segunda-feira, 30 de junho de 2008

Justiça fecha farmácias

A 1ª Vara Federal de Campos determinou lacrar as portas e apreender os medicamentos, bem como cortar a energia elétrica dos estabelecimentos Icla Comércio de Medicamentos Ltda., Mini Drogaria Ltda., Drogaria Klem Ltda., Verde Folha Farmácia Com. Manipulação Ltda. e C. F. Poubel Farmácia Ltda. a pedido do Ministério Público Federal, em ação civil pública. Os estabelecimentos não apresentaram os contratos de trabalho de prestação de serviços de profissional inscrito no Conselho Regional de Farmácia, conforme determinação judicial anterior. Fonte: O Globo Online

sexta-feira, 27 de junho de 2008

PF prende oito por roubo de carga de medicamentos

Quadrilha agia principalmente na BR-050, em Minas Gerais. Investigação deve identificar farmácias que compravam remédios roubados.
A Polícia Federal prendeu oito pessoas por roubo de carga durante a Operação Serpente Negra , que teve início na quarta-feira (25). Duas pessoas envolvidas no esquema estão foragidas. A quadrilha agia principalmente na BR-050, em Minas Gerais.
Funcionários de uma transportadora passavam informações privilegiadas a um grupo que interceptava os caminhões. As cargas, avaliadas em mais de R$ 1 milhão, eram armazenadas em um galpão de Rio Verde, em Goiás.
De Rio Verde, os produtos eram distribuídos para outras cidades de Goiás e também para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Uma nova investigação deve identificar as farmácias que compravam os medicamentos roubados para revender. Fonte/ G1

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Anvisa cancela notificações de cosméticos em situação irregular

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou a notificação de 23 cosméticos para uso íntimo em situação irregular. Classificados na categoria de grau de risco II, os produtos deveriam ter sido registrados na Agência. No entanto, os fabricantes realizaram somente o procedimento de notificação. O cancelamento é uma medida de precaução.
A irregularidade foi detectada durante auditoria realizada pela Gerência de Cosméticos da Agência. O trabalho, de caráter permanente, verifica se os produtos atendem aos critérios da legislação. Neste caso, os cosméticos estão em desacordo com a RDC 211/05, que classifica os produtos desta categoria. Os produtos cancelados também desrespeitam a RDC 343/05, que estabelece o procedimento eletrônico para a notificação de produtos cosméticos.
Os fabricantes estão sujeitos às penalidades da lei 6437/77, que estabelece as infrações sanitárias. Dentre as sanções previstas pela legislação estão multas que variam entre R$2 mil e R$1,5 milhão.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ação interdita farmácia no DF

Uma ação conjunta entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Polícia Civil do Distrito Federal interditou, nesta terça-feira (24), uma drogaria que funcionava na cidade satélite do Guará (DF).
Os fiscais encontraram na drogaria Drogavida medicamentos de procedência desconhecida, além de fitoterápicos e cosméticos sem registro. Também foram identificados medicamentos controlados escondidos no fundo do estabelecimento e vendidos sem o controle exigido pela Agência.
Segundo o chefe de segurança institucional da Anvisa, Adilson Bezerra, a drogaria foi lacrada e o proprietário preso em flagrante pelo Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil (DF). “Além disso, os responsáveis estão sujeitos à multa por infração sanitária, que varia entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão”, afirmou.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Anvisa apreende viagra falso em MG

Uma operação realizada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em conjunto com a Polícia Federal, resultou na apreensão de dois lotes falsificados de Viagra 50mg na cidade de Nova Ponte, em Minas Gerais. Os lotes falsos localizados foram os de números 504832218 e 60483004. A farmácia que comercializava o produto irregular foi lacrada.
Medicamentos de combate à disfunção erétil, como o Viagra, são os principais alvos das quadrilhas de falsificadores. Esses remédios têm grande saída e custam caro - o preço da cartela com dois comprimidos varia de R$ 40 a R$ 60. Por ano, esse segmento movimenta R$ 434 milhões. Esses fatores são determinantes para a enxurrada de produtos irregulares. Nos últimos dois meses, foram apreendidos dois lotes de versões falsas de Cialis 20mg, outro medicamento voltado para a disfunção erétil.
Segundo a Anvisa, em 2008 foram feitas cinco apreensões de medicamentos falsificados, todas envolvendo Cialis ou Viagra. No Brasil, mensalmente, são produzidos cerca de 2 mil comprimidos de diferentes marcas para a disfunção erétil. Estima-se que o giro do mercado da pirataria e do descaminho de produtos desse segmento seja semelhante em volume. Em uma única apreensão, no ano passado, a Polícia Federal confiscou 1.400 comprimidos de Pramil, de produção paraguaia, que tem venda proibida no Brasil.
Em 2005, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) apreendeu 12 mil cartelas, de dez comprimidos, cada, desse mesmo produto.
Combate à PiratariaO assédio das quadrilhas de falsificadores a esse segmento tem obrigado a indústria farmacêutica a investir em tecnologia antipirataria. Para entrar, no início do ano, nesse mercado com o medicamento Helleva, o laboratório Cristália precisou buscar na Suíça e na Alemanha sistemas que impedissem sua falsificação.
A saída foi incorporar ao blister – a embalagem de alumínio com compartimentos plásticos que abrigam os comprimidos – imagens holográficas. Essas imagens aparecem em três dimensões e variam com a incidência da luz. "Não há tecnologia no Brasil para reproduzir esse efeito", diz Marcello Portela, gerente de produto do laboratório Cristália.
Além dos remédios para disfunção erétil, outros medicamentos que lideram o ranking de falsificação da Anvisa são aqueles voltados para o tratamento de câncer e do HIV (Aids). Para se prevenir desses produtos falsos, a vigilância sanitária aconselha o consumidor a comprar medicamentos apenas em farmácias com alvará de funcionamento, que costuma ser afixado próximo aos balcões de venda.
A maioria das embalagens tem sistemas que previnem a falsificação. O mais comum é a embalagem com "raspadinha" – depois de arranhada, revela o nome do fabricante. Esse sistema é difícil de ser copiado. Em geral, "raspadinhas" falsas borram e não revelam nada por baixo. A venda de medicamentos falsos resulta em multas de até R$ 1,5 milhão, e esse crime é inafiançável.
Fonte: Diário do Comércio/SP

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Abrafarma apóia venda de outros produtos em drogarias

Prezados,A Abrafarma - Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias vem a público declarar seu apoio à Lei 12.623/07, do Estado de São Paulo, que define a venda de artigos de conveniência, como pilhas, produtos cosméticos e outros, em farmácias e drogarias em São Paulo. Leis similares a esta já vigoram há anos em diversos Estados e municípios brasileiros, e atendem à necessidade de conveniência da população. A rigor, leis estaduais como a do Estado de São Paulo nem deveriam ser editadas. A Lei 5.991/73 é absolutamente clara quando define que o “comércio de determinados correlatos, tais como aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos, odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes, exercidos por estabelecimentos especializados, poderá ser extensivo às farmácias e drogarias, observando o dispositivo em lei federal e na supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios’. (GRIFO NOSSO)É a própria Lei 5.991/73 que regulamenta a venda de produtos em farmácias e drogarias, estendendo o conceito de correlato. A lei não limita, e sim amplia. Este é o seu espírito. Nos últimos anos, inúmeras decisões judiciais têm sido proferidas para garantir o direito de comercializar tais produtos, já que a visão da fiscalização, nem sempre bem instruída sob o ponto de vista jurídico, é passional e equivocada.No entendimento da Abrafarma, as argumentações da ADIN proposta pelo Governo do Estado de São Paulo são totalmente equivocadas, inclusive em relação à capacidade de regulamentar a questão. Ao contrário da argumentação do Governo do Estado, a lei estadual não trata de saúde pública, mas de produtos de livre comércio. Estados e municípios têm sim o poder concorrente, reconhecido pela Constituição, para tratar do tema.Por fim, falemos do que pensa a população. Duas pesquisas realizadas pelo Ibope e VOX Populi para associados à Abrafarma apontam para um mesmo sentido. Mais de 75% dos entrevistados são a favor da venda de produtos de conveniência e prestação de serviços em farmácias e drogarias.A lei que regulamenta o comércio de produtos farmacêuticos tem 35 anos. Certamente o mundo mudou muito desde 1973. Os anseios do povo brasileiro também. É exatamente isto que leis como a do Estado de São Paulo tentam fazer – alinhadas com a evolução dos tempos, refletir e atualizar o atendimento das necessidades da população.Atenciosamente,Sérgio Mena Barreto Presidente-Executivo da Abrafarma (Fonte: Assessoria de Imprensa Abrafarma)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Trio rouba 600 frascos de remédios de hospital em SP

Três criminosos roubaram ontem cerca de 600 frascos e ampolas de medicamentos no Hospital do Servidor Público Estadual, na Vila Clementino, zona sul de São Paulo. Trajando jaleco branco e crachás, o trio entrou na unidade por volta das 7 horas. Eles foram até uma geladeira e começaram a colocar os remédios em duas sacolas. Uma funcionária do hospital flagrou a ação, mas foi ameaçada pelos três e não reagiu. Os criminosos fugiram a pé. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a polícia apreendeu um CD com imagens do circuito interno do hospital para tentar identificar os acusados. O caso foi registrado no 36º Distrito Policial, do Paraíso.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Wal-Mart eleva venda de genéricos

Enquanto a participação dos genéricos no mercado nordestino subiu de 7% para 12% no ano passado (segundo dados da IMS Health, citados pela varejista), o Wal-Mart, registrou um incremento de 7% para 14% em suas farmácias.O Nordeste concentra a maior parte das farmácias da varejista. Das 136, 109 estão na região, 18 no Sudeste apenas oito no Sul. "Quando compramos o Bompreço, eles já tinham uma base grande farmácias", explica a concentração o vice-presidente da área de farmácias, Carlos Fernandes.As farmácias da rede estão distribuídas nas bandeiras Bompreço, Wal-Mart Supercenter, Todo Dia, Big, Nacional e Maxxi. Este ano, a empresa planeja a abertura de 40 farmácias. "Elas já fazem parte do nosso negócio e todas as novas lojas abertas terão farmácias", diz o executivo.O projeto de genéricos foi trazido ao Brasil pela varejista em junho do ano passado, baseado em experiências parecidas da rede no México e nos Estados Unidos.Iniciou com 300 medicamentos e hoje conta com uma lista de 500 com preço máximo de R$ 9,90. Agora, o Wal-Mart está ampliando o programa com adição de um desconto de 50% na terceira caixa de qualquer genérico de uso contínuo que faça parte da lista. "Não estamos estimulando o uso, mas facilitando o acesso", diz Fernandes.Dos 7,5 mil itens vendidos nas farmácias do Wal-Mart, entre 10% e 12% são genéricos. Mas a empresa não revela quanto de seu negócio de farmácias contribui com o faturamento da empresa.
Fonte: Gazeta Mercantil

terça-feira, 17 de junho de 2008

STF: José Serra questiona venda de artigos de conveniência em farmácias e drogarias

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) a lei paulista que permite a venda de artigos de conveniência - filmes fotográficos, pilhas, produtos cosméticos e outros, em farmácias e drogarias do estado.
Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), com pedido de medida cautelar, Serra lembra que a norma foi promulgada pelo presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, após o plenário daquela Casa rejeitar o veto oposto pelo então governador ao Projeto de Lei que se converteu na lei questionada.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Operação apreende meia tonelada de produtos irregulares

Cerca de meia tonelada de produtos irregulares foram apreendidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em uma operação realizada em Blumenau (SC). Dentre os produtos apreendidos estavam hormônios, medicamentos para controle de peso e embalagens com rótulos em inglês.
A Anvisa soube do caso por meio de uma denúncia anônima. Também participaram da operação, realizada nesta quinta-feira (12), fiscais da Vigilância Sanitária Municipal de Blumenau e da Vigilância Sanitária Estadual de Santa Catarina.
As multas federais pela comercialização dos produtos apreendidos podem chegar a R$ 2 milhões. Além deste valor, como o estabelecimento não estava com alvará sanitário em dia, a Vigilância Sanitária do município vai aplicar multa de até R$ 3 mil. A loja ficará interditada até que o documento seja renovado.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Suspensa propaganda irregular do medicamento Andolba

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu as propagandas do medicamento Andolba, da empresa Eurofarma Laboratórios Ltda. Os anúncios atribuíam finalidades distintas daquelas que realmente possuem, além de fazer uso de símbolos dirigidos a crianças. A determinação consta da RE nº 1857, de 11 de junho de 2008. A medida cautelar de interesse sanitário vale para todo o território nacional e inclui a publicidade veiculada pelo site www.andolba.com.br.
O medicamento é um anestésico tópico (para aplicação na pele), indicado apenas para o pós-operatório de mulheres que tenham tido parto normal, com procedimento de episiotomia (incisão no períneo). A propaganda, no entanto, não deixa a indicação clara e leva o consumidor a entender que o produto pode ser usado em qualquer situação de pós-parto.Outra constatação é que a página contém desenhos para imprimir e colorir com o nome do produto. A estratégia é vedada pela Resolução RDC 102/2000, que regulamenta a propaganda de medicamentos. Em seu artigo 10, a Resolução proíbe mensagens de qualquer natureza dirigidas a crianças ou adolescentes, conforme classificação do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como utilizar símbolos e imagens com este fim.Por se tratar de um medicamento com venda isenta de prescrição, o Andolba pode ser anunciado ao público em geral, desde que sejam solucionadas as irregularidades constatadas pela Anvisa.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Anabolizantes são apreendidos em comércio do DF

A operação “Bomba Atômica”, realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF) em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na manhã desta quarta-feira (11), apreendeu anabolizantes e produtos sem registro em Brasília e em cidades satélites do entorno. Os produtos foram encontrados em lojas de suplementos alimentares e drogarias, além de um lava-jato e uma lanchonete.Em apenas um estabelecimento comercial foram encontrados cerca de 300 produtos irregulares: anabolizantes proibidos, fitoterápicos sem registro, produtos sem rótulos em português, contrabandeados e à base de creatina (substância proibida no Brasil). Também foram apreendidos anabolizantes de uso veterinário que estavam expostos ao consumo humano. A fiscalização se estendeu à residência de proprietários dos estabelecimentos comerciais e dez pessoas foram presas.O perigo dos anabolizantes Os esteróides anabolizantes são usados nas terapias de reposição do hormônio masculino testosterona, quando o paciente apresenta déficit deste hormônio. Porém, algumas pessoas fazem o uso desvirtuado dos produtos, a fim de promover o aumento dos músculos.O uso inadequado destes produtos pode causar impotência, infertilidade, calvície, aumento da pressão sanguínea, dores nas juntas e tumores no fígado, dentre outros efeitos. Em alguns casos, o abuso pode levar à morte. No caso dos anabolizantes de uso veterinário o risco é ainda maior, pois não há testes que garantam a segurança de uso em humanos.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Anvisa discute rastreabilidade dos medicamentos no Senado

Nesta quarta-feira, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo de Mello, participará de audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal. No encontro, os senadores e os convidados discutirão o uso da tecnologia eletrônica no rastreamento dos medicamentos e também para inibir a venda de falsificações desses produtos.
A audiência servirá para instruir o projeto de lei 521/2007, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O PL propõe a obrigatoriedade de identificação por meio eletrônico de medicamentos e de outros produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária. O encontro começará às 9h, no plenário 13 do Senado, na ala senador Alexandre Costa. Em março deste ano, a Anvisa colocou em consulta pública uma proposta que dispõe sobre os requisitos mínimos para a definição de mecanismos de rastreabilidade e autenticidade de medicamentos.Leia mais: Anvisa propõe regras para rastrear medicamentos
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 10 de junho de 2008

Ação da Anvisa provoca prisões no triângulo mineiro

Duas prisões em flagrante e a interdição de diversas drogarias em Minas Gerais. Esse foi o resultado de uma ação que fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Vigilância Sanitária de Minas Gerais e agentes da Polícia Federal realizaram, nesta segunda-feira (9).
De acordo com o chefe da Segurança Institucional da Anvisa, Adilson Bezerra, o responsável por uma drogaria de Monte Carmelo foi preso por vender Femproporex ilegalmente. Essa substância é um anorexígeno e tem a venda controlada pela Portaria 344 de 1998. Segundo Bezerra, outra drogaria da cidade também foi autuada pela venda irregular de medicamentos.
No município de Nova Ponte, uma farmácia foi interditada e o responsável foi preso por comercializar medicamentos sem registro e Viagra falsificado. Adilson Bezerra ressalta que a Resolução 852, publicada em março de 2007 pela Anvisa, determinou a apreensão e inutilização desses lotes de Viagra . “No ano passado a Agência alertou sobre a falsificação dos lotes 504832218 e 60483004A, por não se tratar de medicamentos fabricados e comercializados pelo Laboratório Pfizer”, ressalta.
“As prisões ocorreram em flagrante conforme o disposto no artigo 273 do Código Penal, que proíbe a exposição, à venda, de produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado”, explica Bezerra. Segunda ele, a infração sanitária ainda possibilita punições como notificação, interdição do estabelecimento e multa, que pode variar entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sprays nasais poderão ter versão genérica

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quinta-feira (5), a Consulta Pública nº 22, que propõe a criação do Guia para Determinação de Equivalência Farmacêutica e Bioequivalência de Sprays e Aerossóis Nasais. Este manual possibilitará que as pessoas que sofrem com asma ou rinite alérgica possam contar com versões genéricas dos medicamentos, que são, pelo menos, 35% mais baratas que o medicamento de referência. De acordo com o diretor presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, há a necessidade de definir testes que assegurem a segurança e a eficácia dos medicamentos genéricos para que eles cheguem ao mercado.
“Testes com sprays e aerossóis são mais complexos e caros que outras formas farmacêuticas. Por isso, verificamos a necessidade de elaboração de uma proposta de condução de estudos baseada em métodos científicos, considerando a tecnologia disponível no mercado brasileiro”, ressalta.
Mello acrescenta que o processo de elaboração do guia começou em 2006. Desde então, técnicos da Agência, representantes da comunidade acadêmica, do setor produtivo e profissionais da área acompanham e avaliam os principaisaspectos relacionados à eficácia, segurança e qualidade desses produtos.
“O Guia representa a harmonização de pensamentos e experiências, baseados na metodologia científica disponível até o momento. Ele consolida umaproposta com o objetivo de orientar o setor regulado sobre as informações a serem submetidas à Anvisa para obtenção do registro desse tipo de medicamentos”, afirma o diretor presidente.
Críticas e sugestões à Consulta Pública podem ser encaminhadas, até 21/7, para o e-mail bioequivalencia@anvisa.gov.br, Fax: (61) 3462 5563 ou, por escrito, para o endereço Agencia Nacional de Vigilância Sanitária / Coordenação de Inspeção em Centros de Equivalência e Bioequivalência, Sia Trecho 5, Área Especial 57, Brasília, DF – CEP: 71205-050.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Operação combate fraude na emissão de nota fiscal

A Secretaria da Fazenda realizou, na semana passada, a operação "Tecla Mágica", para diminuir as fraudes no ECF (Emissor de Cupom Fiscal) no comércio varejista paulista. Foram visitados 145 estabelecimentos em todo o estado, 64 na capital e na Grande São Paulo, informou o site InfoMoney.
O resultado da operação foi que foram encontrados 27 emissores de cupom fiscal sem autorização de uso, 11 não relacrados e 21 com uso cessado não comunicado ao Fisco. Foram apreendidas 18 cópias em CD do programa aplicativo que faz o equipamento funcionar. A Fazenda aplicou 25 multas, cada uma no valor de R$ 2.232.
Como o sistema é burladoOs discos rígidos dos computadores de 71 dos 145 estabelecimentos foram copiados para serem analisados pelo setor de Inteligência Fiscal da secretaria. Será apurado se há, nesses discos, um programa que bloqueia a impressão do cupom fiscal, o que implica fraude no software de comunicação entre o ECF e a impressora.
Desta maneira, a Nota Fiscal Paulista não é impressa na hora da venda, que, de toda forma, fica arquivada no computador da empresa, por necessidade de controle do fluxo de caixa. O bloqueio é feito pelo funcionário, acionando uma determinada "tecla", daí o nome da operação realizada na Fazenda.
O Fisco paulista orienta os comerciantes a substituírem espontaneamente os programas aplicativos irregulares por outros que estejam em conformidade com a legislação tributária, para evitar que a fiscalização comprove a fraude. Caso a fraude seja comprovada, a multa é de R$ 7.440, para cada cópia do programa em uso no estabelecimento. A empresa que desenvolveu o programa, por sua vez, paga multa de mesmo valor.
Mais irregularidadesOutra irregularidade encontrada na operação foi o uso de ECF não autorizado ou não relacrado. A relacração foi determinada pela secretariada, depois que foram detectadas alterações no software básico do equipamento.
O programa original de controle do ECF era substituído por um fraudulento. Com a operação, a irregularidade caiu sensivelmente no setor varejista do estado. No entanto, as operações de fiscalização irão continuar. (Revista PEGN)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Pílulas do amor’ são as mais falsificadas

Rio - O pó de guaraná e a catuaba perderam a vez. Homens com disfunção erétil — e até mesmo os curiosos — já não escondem o uso de medicamentos contra a disfunção erétil. O crescimento do mercado tem uma face perigosa: a falsificação. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos contra impotência sexual são hoje os principais alvos de falsificação no País. Das 20 apreensões de medicamentos falsos realizadas pela agência nos últimos três anos, 15 foram de Viagra, Cialis e Levitra falsificados. O número vem crescendo anualmente.
Esse ano, já foram apreendidos três lotes de falso Cialis e um de Viagra. Em uma das apreensões, realizada em abril, os fiscais da agência e da Polícia Federal apreenderam quase duas toneladas de medicamentos falsificados, principalmente em lojas de variedades, em Manaus. “A quantidade de produtos apreendidos foi tão grande que foram necessários um microônibus e 20 caminhonetes para transportar tudo”, afirmou o chefe da Assessoria de Segurança Institucional da Anvisa, Adilson Bezerra.
A agênda diz que o consumidor precisa ter três cuidados importantes antes de comprar medicamentos. O primeiro é adquirir o produto em farmácias e drogarias que tenham o alvará de funcionamento da Vigilância Sanitária, o que geralmente é exposto no estabelecimento. A segunda recomendação é conferir o número do registro do produto na Anvisa: todo medicamento necessita ter desse código, que começa com o algarismo 1.
Ainda segundo a Anvisa, toda embalagem de medicamento tem uma área indicada para ser raspada. Basta esfregar a região com metal, que aparecerá a palavra ‘qualidade’ e o nome do laboratório. “Nas embalagens falsificadas, isso não ocorre” exemplifica o diretor médico da Pfizer, produtor do Viagra, João Fittipaldi.
Produto pirata pode piorar a disfunção erétil
O risco de usar um medicamento contra disfunção erétil falsificado não se resume a uma ereção insatisfatória. “O primeiro risco é não saber o que existe naquele comprimido. Provavelmente, esse produto falsificado não vai fazer o benefício que o paciente espera. Mas pode trazer risco, fazer mal”, diz o diretor médico da Pfizer, João Fittipaldi. “O uso de medicamento contra disfunção erétil falsificado pode acentuar ainda mais o problema porque ele não vai ter efeito e isso pode diminuir a confiança do paciente, o que prejudicará ainda mais a ereção”, acrescenta.
Além da área para ser raspada, a Pfizer adicionou um selo na embalagem do Viagra, que tem fundo e logotipo do laboratório em azul marinho para dificultar falsificações. O selo é trocado a cada dois anos.
Segundo Oswaldo Berg, do setor de disfunções sexuais masculinas do Hospital da Lagoa, há risco de o médico trocar a medicação do paciente devido ao relato de que o remédio não está fazendo efeito. “Pode fazer com que o médico prescreva, por exemplo, injeções.”
Diretor de marketing da Eli Lilly, que faz o Cialis, Antonio Alas diz que grande parte das falsificações é produzida na Índia e China. “Geralmente, entram no Brasil pelo Paraguai. Eles são uma ameaça. Não há, por exemplo, cuidado com salubridade”, diz. A Anvisa recebe denúncias de suspeita de falsificação pelo 0800 611997. (O dia Online)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Hypermarcas leva Farmasa por R$ 874 milhões

A Hypermarcas, que quer se tornar a “Unilever brasileira”, anunciou ontem a compra do Laboratório Americano de Farmacoterapia S.A. (Farmasa), por cerca de R$ 874 milhões - em ações. A aquisição irá somar marcas como Assolan, Gelol, Zero-Cal e Merthiolate, que pertencem à Hypermarcas, a Rinosoro e Lisador, da Farmasa. A aquisição ainda precisa ser aprovada pelos acionistas, o que deve levar até 45 dias.“Os negócios da Farmasa e da Hypermarcas são complementares, por isso esta consolidação gerará sinergias que se traduzirão em oportunidades concretas de crescimento para nossa companhia no setor farmacêutico”, afirmou em comunicado o presidente da Hypermarcas, Claudio Bergamo. Com a aquisição, a Hypermarcas será a maior do País no mercado de medicamentos isentos de receita médica, também chamados de OTC. Será o sétimo maior laboratório do mercado brasileiro.Apesar de contatos anteriores, as negociações começaram há cerca de um mês e foram finalizadas na noite do domingo, por volta das 21h. O capital social da Hypermarcas será ampliado de R$ 718,7 milhões para R$ 1,593 bilhão, com a emissão de 39,72 milhões de ações ordinárias. Os atuais acionistas da Farmasa - a GP Investments e a família Samaja - passarão a fazer parte do bloco de controle da Hypermarcas. A GP ficará com metade das novas ações.Os acionistas do Farmasa terão cerca de 20% do capital da Hypermarcas, depois da aquisição. A Hypermarcas pertence à Igarapava, do empresário João Alves de Queiroz Filho, e à Maiorem, de um grupo de investidores mexicanos. A aquisição fará com que a linha de produtos farmacêuticos passe a responder por metade do faturamento. Hoje, corresponde a 35%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da divisão de remédios deve passar dos atuais R$ 50 milhões a R$ 60 milhões para R$ 100 milhões, segundo fonte do mercado. Em 2007, a Hypermarcas teve receita líquida de R$ 837 milhões e a Farmasa R$ 259 milhões. Juntas, as empresas terão 2,7 mil funcionários.A Farmasa possui uma carteira de 80 marcas, que inclui medicamentos de prescrição média e OTCs. O relacionamento da empresa com a comunidade médica foi um dos atrativos para a Hypermarcas. A Farmasa tem 350 funcionários que fazem 100 mil visitas a médicos por mês. Agora, eles levarão também os produtos da Hypermarcas. Por outro lado, a Hypermarcas trará à Farmasa muito mais musculatura em propaganda e promoção.As ações da Hypermarcas fecharam ontem cotadas a R$ 23,31 na Bolsa de São Paulo, uma alta de 6%. O empresário João Alves Queiroz Filho era dono da Arisco, que vendeu à americana Best Foods em 2000, por US$ 490 milhões. Dois anos depois, recomprou a Prátika Industrial, que pertenceu à Arisco, fabricava a Assolan e serviu de base para a criação da Hypermarcas. (O Estado de São Paulo)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Parceria irá beneficiar clientes de rede de farmácias no Estado do Rio


A Caixa e a City Farma assinaram, nesta quinta-feira (29), no Rio de Janeiro (RJ) contrato de parceria para o lançamento do cartão Caixa / City Farma / Mastercard. O convênio irá facilitar a vida dos clientes de todas as 144 lojas da rede de farmácias City Farma. Eles poderão pagar suas compras com isenção de anuidade, em até 24 vezes, com juros diferenciados, linha de crédito para saques em dinheiro e atendimento aos clientes 24 horas, sete dias por semana. A previsão é de 100 mil cartões e uma parceria por cinco anos.
Na cerimônia de assinatura do contrato destacaram-se as presenças da gerente de produto da área de Cartões, Ana Donata Rodrigues, o gerente regional da Superintendência Rio de Janeiro Norte, Sérgio Sales, e o presidente da Rede City Farma José Corrêa da Motta, entre outros.
A gerente de produto, Ana Donata, lembrou que, no Rio de Janeiro, esta é uma iniciativa pioneira já que é o primeiro cartão que a Caixa lança para o segmento farmacêutico. "Trata-se de uma parceria em que todos saem ganhando. Vamos empreender esforços para que este produto seja lançado até o final do mês de agosto".
Na opinião de Sérgio Sales, mais do que uma nova parceria e oportunidade de negócios, esse tipo de convênio consagra o modelo de visão dos resultados, a partir de todas as possibilidades de negócios geradas nos relacionamentos. Neste caso, estão incluídas contas de Pessoa Jurídica, Trava de Cartão Mastercard de todas as 144 farmácias e 100 mil cartões de crédito Pessoa Física.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Anvisa suspende medicamentos irregulares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta semana, a suspensão da distribuição, comércio e uso de dois medicamentos e a interdição, por 90 dias, de outros três lotes de medicamentos.
Entre os produtos suspensos está o lote nº CB06H007 do medicamento Complexo B – Polivitamínico 2ml, marca Farmace, Injetável, fabricado pela Farmace Indústria Químico-Farmacêutica (RE 1626), de Barbalha (CE). A empresa deve fazer o recolhimento do lote, que apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto.
Também estão suspensos todos os medicamentos fabricados pela empresa Biofarma Farmacêutica (RE 1642), de São Paulo (SP), por não atender às exigências regulamentares da Agência.
A Agência também interditou cautelarmente, por 90 dias, o Lote 70536 do medicamento Reduclim (Tibolona) 1,25mg, produzido pela empresa Farmoquímica (RE 1631), do Rio de Janeiro. O lote apresentou problemas na rotulagem e no ensaio de dissolução do princípio ativo.
Já os lotes 06492 e 06835 do medicamento Genopress (Atenolol) 25mg e 50mg, do laboratório Genoma (RE 1634), de Anápolis (GO) foram interditados por apresentarem resultados insatisfatórios nos ensaios de dissolução de atenolol.
Registro
Outras 11 empresas tiveram seus produtos suspensos por não possuírem registro na Anvisa. Entre eles estão o produto Flugel (Fluoreto de Sódio), fabricado pela empresa Del Indústria e Comércio (RE 1627), do Rio de Janeiro (RJ) e o produto Intercap X40 – Detergente Ácido Automotivo Deion (RE 1629), fabricado por Deion Indústria e Comércio de Detergentes, de Matelândia (PR).
A suspensão também atinge os produtos Cloro Granulado Estabilizado Premium e Economic, Tablete Tricolor Estabilizado, Neotraty, Neoshoc e Neo Clor, fabricados pela empresa Damarfe Produtos Químicos (RE 1632), de São Paulo (SP); e todos os produtos sob vigilância sanitária fabricados pela empresa Inodon Laboratório Industrial de Produtos Odontológicos (RE 1630), de Porto Alegre (RS).
A Anvisa proibiu a importação e comercialização do produto Miracle – Pueraria Mirifica, comercializado no Brasil por Towaki Internacional Comércio e Representações (RE 1625), de São Paulo (SP). Também está suspenso o produto Neutra Fumo – Neutralizante de Nicotina, fabricado por Internaturais Indústria, Comércio, Importação e Exportação (RE 1628), de Santa Bárbara D’Oeste (SP), por não possuir registro.
Os produtos 30 Ervas Emagrecedor, fabricado pela empresa Chá Diet (RE 1635), de Campo Grande (MS); Cloro Líquido Q’lar, produzido pela Parizotto Parizotto, nome fantasia Dupar (RE 1641), de Lages (SC); Solução Fisiológica 0,9% de Cloreto de Sódio, 100ml e Cloreto de Magnésio P.A., 66g, fabricados pela Indústria de Produtos Naturais Dehygrater (RE 1639), de Campo Mourão (PR) também não possuem registro.
As suspensões atingem ainda todos os cosméticos fabricados pela empresa Magia Indústria e Comércio de Cosméticos (RE 1938), de Uberaba (MG); e todos os saneantes domissanitários fabricados pela empresa Deniz e Giglioli Química Comercial (RE 1640), nome fantasia Efton Automotiv, de Sumaré (SP).
Serviço
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

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