Desde o lançamento, em 2000, os medicamentos genéricos vêm ganhando espaço nas prateleiras das farmácias. Hoje, somam oito mil apresentações. Um pouco cautelosos no início, muitos brasileiros já preferem o produto. O principal motivo é o preço, que pode ser até 82% menor em relação ao remédio de marca. É o caso do cloridrato de ciprofloxacino 500 mg, com 14 comprimidos, usado no tratamento de pneumonia e infecções pulmonares. Ele sai por até R$ 177,25 na versão com rótulo e R$ 31,80 na genérica.
Os dados são de um levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), realizado com os 50 genéricos mais vendidos.
- A maioria dos genéricos custa, em média, 50% menos do que os de marca - afirma Odnir Finotti, vice-presidente da associação.
Por lei, esses medicamentos precisam ser, no mínimo, 35% mais baratos. Na pesquisa, foram considerando os valores máximos permitidos pelo Governo, sobre os quais as farmácias podem conceder descontos.
Segundo ele, a diferença fica maior por causa da grande concorrência do setor.
- Até mesmo entre os genéricos há diferenças de preços. O consumidor deve pesquisar - aconselha.
A Fundação Procon-SP dá a mesma recomendação. Em cartilha, ensina: "por serem produzidos por diversos laboratórios os genéricos são, em geral, mais baratos. Mas lembre-se: um mesmo genérico, pode apresentar preços diferentes". O Procon lembra ainda que a eficácia é a mesma da de um produto com marca.
Laboratórios habilitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) testam e aprovam os genéricos. Identificados pela letra "G", em azul, apenas os genéricos levam nas embalagens, abaixo do nome do princípio ativo, a inscrição "Medicamento Genérico Lei 9.787 de 1999". Economia chega a R$ 8,8 bilhões
Estudo da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), com dados da IMS Health, indicam que, entre 2001 e 2008, a venda de genéricos gerou economia de R$ 8,8 bilhões aos consumidores brasileiros. Esses medicamentos custam, em média, 45% a menos que os de referência.
No primeiro semestre desse ano, o mercado de genéricos cresceu 15% em volume, sendo comercializadas 128,3 milhões de unidades contra 111,5 milhões do mesmo período do ano passado.
As vendas do segmento responderam pela movimentação de US$ 994,1 milhões no primeiro semestre, contra US$ 681,4 milhões entre janeiro e junho do ano passado. Os números representam um salto de 45,8%. Fonte: Globo Online
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2008
(197)
-
▼
setembro
(20)
- Agência suspende cosméticos sem registro
- Medicamentos comprados na quantidade exata
- Polícia Rodoviária apreende medicamentos abortivos...
- Governo lança campanha para diminuir uso indevido ...
- Suspensas propagandas de produtos emagrecedores
- Cosmético que faz crescer cílios é aguardado por v...
- Consequências para a farmacêutica indiana
- Preço de medicamentos: Anvisa capacita gestores es...
- Vendas de genéricos subiram 4% até junho
- Anvisa suspende medicamentos com irregularidades
- Agência alerta as empresas sobre correspondências
- Brasil é o terceiro consumidor do mundo de anfetam...
- Anvisa estuda mudanças na bula de antiinflamatórios
- Produtos são retirados do mercado
- Produto para cabelo sem registro não deve ser util...
- Sanofi-Aventis abre primeiro centro europeu contra...
- Medicamentos tarjados lideram as vendas nas farmác...
- Medicamento genérico tem preço até 82% menor do qu...
- Sindicato quer punir farmácias que vendem remédio ...
- Novo golpe na praça
-
▼
setembro
(20)
Nenhum comentário:
Postar um comentário