sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Conselhos do Sebrae sobre a crise

Para as micro e pequenas empresas, a gestão financeira é o caminho para enfrentar esta crise financeira e o período de recessão nas principais economias desenvolvidas que ela pode trazer. O conselho é do diretor-administrativo financeiro do Sebrae, Carlos Alberto Santos.
"Em qualquer situação, a gestão das empresas tem que ser profissionalizada e voltada para um controle estrito de fluxo de caixa, de redução de custos e de aumento da competitividade dos pequenos negócios. Sem isso, o pequeno negócio não sobrevive, mesmo se não tivéssemos essa preocupação no horizonte", disse ele, segundo a Agência Brasil.
O executivo vê a crise como uma oportunidade para setores que estavam sob forte concorrência de produtos importados, ou que diminuíram as exportações por causa da taxa de câmbio desfavorável.
As informações são do Infomoney.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Lei Seca para medicamentos psicotrópicos é considerada discriminatória

A proposta de criação do selo “proibido dirigir” para medicamentos psicotrópicos está causando apreensão em usuários da medicação e médicos por considerarem a medida discriminatória. O psiquiatra Luiz Fernando Pedroso, do Espaço Holos, vai mais longe ao afirmar que o que produz acidentes não são medicações e bebidas, mas a irresponsabilidade e a própria loucura das pessoas. Esta proposta do Ministério das Cidades, apresentada pelo ministro Márcio Fortes, ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), às Câmaras Técnicas e ao Comitê de Saúde e Segurança no Trânsito será apresentada ainda esta semana à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Para Cardoso, é uma discriminação porque atrapalha o tratamento das pessoas que tomam a medicação para voltar à vida normal, pois só com os remédios é que a pessoa vai ficar boa. O médico enfatiza que a falta de limites do ser humano é a grande causa de acidentes de trânsito. “Se você estiver com todas as condições ótimas e passar deste limite, se alterar, é lógico que vai se acidentar”, explicou o psiquiatra, complementando que uma pessoa doente pode tomar uma atitude de risco, mas se estiver em tratamento isto não ocorrerá. O médico disse que o tratamento com psicotrópicos é seguro, pois o efeito de calmantes, por exemplo, depende da dose e, mesmo que reduza os reflexos, a pessoa fica consciente e equilibrada - o que a torna apta para dirigir bem. O psiquiatra não aceita a proposta de lei seca porque vai prejudicar muitos pacientes que nunca se acidentaram e que só através dos remédios conseguem levar uma vida normal. “O remédio não é o problema, é a solução. 95% dos meus pacientes estão no mercado de trabalho em várias áreas distintas e nunca provocaram acidentes”, enfatizou. O depoimento do profissional liberal João Santos é o exemplo disto. Ele relata que tinha ausência (doença em que, por instantes, a pessoa perde a memória) quando criança, mas fez uma cirurgia na cabeça na Alemanha, pois na época o tratamento não existia no Brasil e, desde então, tem que tomar remédio diariamente. Hoje, ele é um profissional conceituado, lida com inúmeras pessoas que dependem dele para o êxito do trabalho que realizam e confessa que não se imagina sem dirigir o seu carro de casa para o trabalho. "Nunca me acidentei nem provoquei acidentes. Ensinei meus filhos a dirigir, e nunca passamos dos limites. Acho esta medida discriminatória e deve ser reavaliada, afinal de contas somos cidadãos pagadores de impostos e não podemos ser tratados como moleques irresponsáveis", desabafou.Fonte: Tribuna da Bahia

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Reembolso de remédio começa hoje

Na semana passada, o Acomplia teve a venda temporariamente suspensa.O laboratório Sanofi-Aventis sugere que o paciente procure um médico para ser orientado se deve interromper o tratamento ou substituir a medicação. O consumidor terá o reembolso em qualquer farmácia do País, mas o ideal é que procure o estabelecimento em que comprou o medicamento.A Sanofi Aventis orienta que os consumidores entrem em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) através do 0800-7030014, em caso de dúvidas.O medicamento foi suspenso na última quinta-feira, em todo o mundo. No Brasil, o medicamento era comercializado desde abril deste ano. A recomendação sobre a suspensão partiu da Emea (Agência Européia de Medicamentos).O Acomplia é indicado para pessoas obesas e com sobrepeso, mas o comitê de produtos médicos de uso humano da Emea concluiu que pacientes que usam o Acomplia têm o dobro de chances de desenvolver transtornos psiquiátricos - depressão, ansiedade e problemas de sono - comparados àqueles que tomaram placebo. Segundo a agência européia, os resultados do medicamento não compensam seus riscos.
Histórico
O Acomplia tem 700 mil usuários no mundo - 30 mil apenas no Brasil. O remédio chegou a ser considerado uma das maiores promessas da indústria farmacêutica no combate à obesidade. Em junho de 2007, ele foi vetado pela FDA (agência norte-americana que regula alimentos e fármacos).No Brasil, a droga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado, mas só começou a ser vendida neste ano por conta de um impasse sobre o preço.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Laboratório suspende medicamento para tratamento da obesidade

O laboratório Sanofi-Aventis decidiu suspender temporariamente a comercialização do medicamento Acomplia (rimonabanto) em todo o mundo. A medida foi tomada depois que a agência reguladora da Europa, a European Medicines Agency (EMEA), recomendou a retirada do medicamento nos países da União Européia.
A agência concluiu que os benefícios do Acomplia não mais superavam seus riscos. Estudos demonstraram que pacientes que utilizaram o medicamento tiveram aproximadamente o dobro de risco de desenvolver problemas psiquiátricos, como ansiedade e depressão, comparado àqueles que não utilizaram o produto.
O Acomplia era comercializado em 18 países da Europa desde junho de 2006. No Brasil, o medicamento possuía registro desde abril de 2007 como auxiliar a dieta e aos exercícios para o tratamento de pacientes obesos ou com sobrepeso com fatores de risco associados. Porém, o medicamento só começou a ser comercializado no país em 2008, após aprovação do preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
Os pacientes tratados com o Acomplia deverão consultar seus médicos para rever o tratamento e os profissionais não devem mais receitar o medicamento a seus pacientes. A Anvisa orienta que os profissionais de saúde notifiquem à Agência sobre todos os possíveis casos de reação adversa causada pelo medicamento, por meio do Notivisa. Mais informações pelo site da Sanofi-Aventis: www.sanofi-aventis.com.br ou pelo SAC do laboratório: 0800 703 00 14
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Anvisa suspende propagandas de produtos sem registro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta quinta-feira (23), as propagandas de vários produtos sem registro fabricados pela empresa Multinível da Amazônia Distribuidora de Produtos Naturais e Reflorestadora.
As propagandas eram veiculadas em sites da internet, mantidos pelas empresas Ibram Indústria Brasileira de Máquinas Ltda., Pop Internet Ltda. e TNL PCS S.A.. Os consumidores não devem fazer uso dos produtos, pois não foram submetidos a análise da Anvisa. A suspensão, válida para todos os meios de comunicação, abrange os seguintes produtos:
Uxi Amarelo Unha de GatoBio da AmazôniaVitae da AmazôniaSeiva da AmazôniaKit Saúde 1Kit Saúde 2Mugroon Maná-Cubiu
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Aumenta número de mortes por uso de remédios, entre eles novo medicamento contra o fumo

O número de mortes e de sérios problemas de saúde causados por medicamentos registrado pelo governo americano bateu recorde nos primeiros três meses deste ano, de acordo com relatório de um grupo independente de vigilância sanitária. Segundo o Institute for Safe Medicaments Practices (ISMP), o FDA, órgão que controla drogas e medicamentos nos Estados Unidos, recebeu quase 21 mil relatos de graves reações a drogas, incluindo mais de 4.800 mortes.
Dois medicamentos aparecem com destaque nos relatórios do ISMP. Uma delas é a heparina contaminada fabricada na China (a droga é obtida da mucosa intestinal de porcos), que causou um escândalo internacional. O outro é o remédio Chantix (no Brasil Champix, da Pfizer), indicado para tratar o tabagismo. (Opine: Já usou a vareniclina para tentar parar de fumar? )
O Chantix (vareniclina) simula a ação da nicotina no cérebro, suprindo a falta dessa substância, e já foi associado a pensamentos suicidas e sonhos intensos. O governo dos Estados Unidos proibiu seu uso por pilotos. A Pfizer se defende dizendo que o grande número de queixas contra o Chantix pode estar relacionado à publicidade sobre os efeitos colaterais da droga.
Substância poderia causar perda de consciência
Mas o ISMP informa que foram registrados 1.001 incidentes graves envolvendo o Chantix no primeiro trimestre deste ano. Pelo menos 15 eventos estavam relacionados a acidentes de trânsito e 52 casos podem estar associados a perda de consciência.
- Um dos mais importantes instrumentos de promoção da saúde são os relatórios regulares - diz Thomas J. Moore, cientista sênior do ISMP. Conhecer quais drogas estão causando danos e como as pessoas estão sendo afetadas é a matéria-prima para criar medidas de segurança.
Analistas do FDA definem efeitos adversos graves quando a droga leva à internação, exige intervenção médica ou coloca a vida em perigo. O ISMP faz o monitoramento com base em relatos voluntários de médicos e diz que tem acesso apenas a uma pequena fração de todos os problemas no mundo. Foram notificados 20.745 casos de janeiro a março, com 4.824 óbitos, um aumento de 3% em relação ao último trimestre de 2007. Fonte: O Globo

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Arcoxia 90mg e 60mg continuam no mercado, informa a Merck em comunicado

Em comunicado enviado à Febrafar, a Merck Sharp & Dohme informa que, entre as decisões da ANVISA sobre os inibidores de Cox-2, está a permanência no mercado de ARCOXIA 90mg e 60mg. A decisão reflete os consistentes dados de estudos clínicos que oferecem evidências sobre o perfil de eficácia e a segurança de ARCOXIA.
A decisão da agência também determina o uso de receita C1 para toda a classe de inibidores seletivos de Cox-2. A nova versão da lista C1 ainda não foi publicada e a Merck Sharp & Dohme se compromete a divulgar essa informação tão logo ela esteja disponível.
Segundo a Portaria nº 06, de 29 de janeiro de 1999, os medicamentos da lista C1 podem ser prescritos em duas vias em receituário especial ou receituário comum (Artigo 84). Ainda segundo o artigo 85 da mesma Portaria, as receitas são válidas em território nacional e devem conter o nome completo do médico ou da Instituição, CRM, Estado, endereço completo do consultório/clínica/hospital, nome e endereço completos do paciente, prescrição, data e assinatura. Portanto, nada muda no hábito prescritivo habitual.
As receitas para medicamentos citados na lista C1 são válidas por 30 dias e devem conter, no máximo, dois meses de tratamento. A portaria pode ser acessada pelo link http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=839&word=#
A Merck Sharp & Dohme está à disposição para esclarecer qualquer dúvida que surja com ARCOXIA por meio dos telefones 0800-7229444 ou 0800-0122232, de segunda a sexta-feira, ou pelo site www.msdonline.com.br.
Fonte: Merck Sharp & Dohme

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Desmontada venda ilegal de remédios pela internet

Ao cumprir 10 mandados de busca e apreensão, o Ministério Público Estadual desarticulou um grupo que vendia pela internet medicamentos controlados. Partindo do Rio Grande do Sul, os remédios, que só podem ser adquiridos com prescrição médica, eram vendidos em todo o país. Parte dos produtos era adquirida no Paraguai e revendida para outras cidades brasileiras, via Sedex.
Quatro farmácias e as residências dos investigados, localizadas em quatro cidades gaúchas, foram alvo da operação do MP. Milhares de caixas de medicamentos, computadores, documentos e um revólver calibre 38 foram apreendidos. Para atrair os suspeitos, a Promotoria Especializada Criminal usou e-mails fictícios e entrou em contato com os suspeitos.
Lucas Damasceno, apontado pelo MP como um dos líderes do grupo, chegou a entregar um inibidor de apetite no próprio prédio da promotoria. O produto havia sido encomendado pela internet. O medicamento foi adquirido por meio de um site com acesso livre. Sem saber que conversava com a reportagem, Lucas demonstrou conhecer os produtos que vendia.
- Ela (a Sibutramina) é bem mais fraca do que os outros medicamentos, é mais para acalmar do que para te tirar o apetite - afirmou.
Outro suspeito, Rui Fernando de Almeida Júnior, é vendedor de carros em Porto Alegre, sem qualquer formação médica. Em gravação feita pela reportagem, ele admitiu que revende até produtos comprados no Paraguai, sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). - Qualquer Pramil é do Paraguai. Não faz da mesma intensidade que o Viagra, mas faz efeito sim - disse.

Pena pode chegar a 15 anos de prisão

A reportagem esteve em Ciudad del Este, no Paraguai, e constatou que os medicamentos chegam a custar 10 vezes menos do que o valor no Brasil. Além disso, os vendedores não precisam viajar até o Paraguai para adquirir os produtos. As farmácias enviam a mercadoria pelo correio até Porto Alegre, a um custo médio de R$ 50.
Flávio Duarte, promotor que comandou as investigações, destacou que vender medicamentos controlados sem receita configura tráfico de drogas, cuja pena pode chegar a 15 anos.
- Vender medicamento sem registro no órgão de vigilância sanitária, como genéricos do Viagra oriundos do Paraguai e do Uruguai, configura crime hediondo contra a saúde pública, cuja pena é de 10 a 15 anos - explica. Além da Capital, os policiais da força-tarefa realizaram buscas em Herval, no sul do Estado, onde um homem está entre os investigados. Foram cumpridos ainda mandados em Caxias do Sul e em Santa Rosa.
Na cidade do noroeste gaúcho, uma esteticista é suspeita de lavagem de dinheiro. Para o MP, a suspeita entregava contas de fornecedores de produtos de beleza para que clientes depositassem o pagamento pêlos medicamentos que compravam. Com isso, os valores não passavam pela conta dela. Fonte: DCI

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Decon fiscaliza venda irregular de remédios em 14 farmácias

Policiais da Delegacia do Consumidor fiscaliza 14 farmácias durante a Operação Falsa Cura nesta quinta-feira. De acordo com o delegado titular da Decon, Edemundo Dias, o objetivo é apreender medicamentos que são vendidos de forma irregular. Entre os remédios, estão os para tratamento de alcoolismo e o Gin.kosan, que promete tratamento para a falta de memória e estafa mental, além de evitar acidente vascular cerebral e ativar a circulação.
Fonte:CBN Goiânia

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Lei determina que receita médica seja redigida em computador no DF

Uma lei sancionada na última sexta-feira (10) pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), tenta acabar em três meses com um problema antigo dos pacientes: a letra ilegível dos médicos. A lei estabelece que todas as receitas médicas e odontológicas, além dos pedidos de exames, devem ser redigidas em computadores.
A medida atinge todos os hospitais, consultórios, ambulatórios e clínicas do DF --públicos e privados. A regulamentação da lei acontecerá ao longo do processo de implantação da receita informatizada.
"É preciso ainda pensar na segurança da informação, no sigilo dos pacientes e na padronização dos diferentes tipos de receita", disse o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal Florêncio Cavalcante.
Para ele, o prazo de 90 dias é insuficiente para a implantação total das mudanças.
O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal, Hélio Araújo, compartilha da opinião de que o prazo é insuficiente. "Nós achamos muito difícil que isso seja implantado nesse período estipulado. Tem muito médico que não sabe nem usar computador."
Para Cesar Galvão, presidente do sindicato dos médicos do Distrito Federal, o projeto é interessante porque obrigar a Secretaria de Saúde a informatizar toda a rede pública, mas precisa primeiro capacitar os médicos.
"Eu acho que o projeto poderia ter sido melhor discutido com médicos e com a secretaria, que recebeu essa história de surpresa." Galvão também considera o prazo curto para as mudanças necessárias.
Segundo a lei sancionada, o não-cumprimento da determinação resultará aos infratores advertência, multa e até cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento hospitalar. A sanção do governador ainda não foi publicada no "Diário Oficial" do DF.
Farmácias
Segundo Wehlton Mendonça, gerente de uma farmácia em Brasília, diz que nunca passou por esse tipo de problema porque o estabelecimento está instalado dentro de um hospital que dispõe de um sistema informatizado de receitas médicas. "Os problemas aparecem em 1% das receitas que vêm de outros lugares."
Para Antônio Sabino, que trabalha há mais de 30 anos como atendente de balcão no ramo farmacêutico, algumas pessoas não sabem o que estão comprando até chegarem a uma farmácia.
"Muitas pessoas vem aqui e nem sabe do que precisam. Eu trabalho há muito tempo, então eu consigo decifrar os garranchos. Mas na dúvida é melhor nem vender", diz.
O código de ética médica do Conselho Federal de Medicina, de 1988, já estabelecia no artigo 39 que é vedado ao médico "receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, assim como assinar em branco folhas de receituários, laudos, atestados ou quaisquer outros documentos médicos".
Os médicos infratores podem também sofrer penas disciplinares aplicadas pelo conselho. Fonte: Folha Online

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Feriado do dia 27 suspenderá atendimento ao público

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não terá expediente no dia 27 de outubro, data em que será comemorado o Dia do Servidor Público no governo federal. Por essa razão, a Unidade de Atendimento ao Público (Uniap) da Anvisa recomenda aos representantes do setor regulado que antecipem a protocolização de documentos cujo prazo limite de vencimento seja o próximo dia 27.
A Uniap sugere que os processos e procedimentos com data limite de vencimento agendada para o dia 27 sejam protocolizados até a sexta-feira, dia 24.
Originalmente, o dia dedicado ao servidor público é 28 de outubro, mas, esse ano, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) antecipou as comemorações para o dia 27 por meio da Portaria nº 855, de 26 de dezembro de 2007.Quem tiver dúvidas sobre o assunto pode encaminhar perguntas para o endereço eletrônico, protocolo@anvisa.gov.br
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Suspensos medicamentos e produtos para a saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial desta segunda-feira (13), a suspensão de comércio e uso de todos os produtos da Indústria Farmacêutica Amorim Ltda (Indufal). A empresa deverá recolher os produtos, já que eles não cumprem as Boas Práticas de Fabricação determinadas pela Agência.
Outra suspensão de fabricação, distribuição, comércio e uso determinada pela Anvisa é dos produtos fabricados pela empresa Sagin Componentes Ltda. A empresa não possui autorização de funcionamento e os produtos não estão registrados.
A Agência também suspendeu a importação, distribuição, comércio e uso do produto Nasomar, importado pela empresa Micrex Importadora e Distribuidora Ltda. A informações contidas na bula e na embalagem não atendiam exigências regulamentares da Anvisa.
A fabricação, distribuição, comércio e uso dos produtos da Sattya Indústria e Comércio Ltda também foram suspensos. Eles não possuem registro e a empresa não tem autorização de funcionamento.
Desinfecção
A Anvisa interditou cautelarmente, por noventa dias, o lote 07120580 do produto Glutaraldeído 2%, marca Ciclo Glutanol, fabricado pela empresa Ciclo Farma Indústria Farmacêutica Ltda em dezembro de 2007. O produto apresentou irregularidades na rotulagem, PH e na pesquisa de patógenos.
A empresa Brilho 21 Comércio de Produtos de Limpeza em Geral Ltda não tem autorização de funcionamento na Anvisa. O detergente automotivo fabricado por ela, Brilho 21, teve a proibição de fabricação, distribuição, comércio e uso no País por não possuir registro.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Laboratório reembolsa o consumidor Cada comprimido do remédio Arcoxia 120 mg vale R$ 9,04 em qualquer farmácia do País

A partir de hoje, o laboratório Merck Sharp & Dohme começa a reembolsar os pacientes que compraram o antiinflamatório Arcoxia 120 mg, cujo registro foi cancelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 3. Para receber o reembolso, os pacientes deverão apresentar a embalagem do produto (caixa ou cartela) com pelo menos um comprimido em qualquer farmácia, dentro do prazo máximo de 90 dias. O preço de cada comprimido foi fixado em R$ 9,04, tendo como referência o Preço Máximo ao Consumidor e proporcional ao número de comprimidos devolvidos.
Não é necessário solicitar o reembolso na mesma farmácia onde o medicamento foi comprado. Não serão reembolsados produtos a granel, fora do prazo de validade ou embalagens vazias.
RISCO DE DERRAME
A venda e o uso do Arcoxia de 120 mg foram proibidos em todo o País dia 3 porque, segundo a Anvisa, os riscos do medicamento superam os benefícios. De acordo com a Vigilância Sanitária, o Arcoxia pode aumentar a pressão arterial em algumas pessoas, especialmente em altas doses, e isso pode ampliar o risco de ataques cardíacos e de derrames.
As fórmulas do Arcoxia de 90 mg e 60 mg continuam sendo comercializados normalmente, mas suas bulas passarão por adequações para que sejam incluídas advertências de segurança sobre os níveis de pressão alta e problemas cardiovasculares do paciente. Por ocasião da proibição, a Merck Sharp & Dohme reiterou que estudos asseguram o perfil favorável desta apresentação do medicamento.
Aos pacientes que tomavam Arcoxia 120 mg, recomenda-se entrar em contato com o médico para discutir possíveis alternativas terapêuticas. O Arcoxia é usado no tratamento de reumatismo, gota, artrite, dor articular, cólica menstrual e em pós-operatórios.
ANTIINFLAMATÓRIOS REAVALIADOS
A suspensão do registro do Arcoxia 120 mg faz parte de um processo de reavaliação dos antiinflamatórios não-esteróides inibidores da ciclooxigenase (Cox-2). No dia 3, também foi suspenso o registro do Prexige de 400 mg (Lumiracoxibe), do laboratório Norvatis, que era indicado para o tratamento de osteoriartrite, dor aguda e cólica menstrual.
A Anvisa determinou a reclassificação de toda a classe de inibidores de Cox-2. O medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também terá restrições nas bulas. O Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, ficará restrito a ambientes hospitalares.
Em 2007, a agência regulatória de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, Food and Drug Administration, emitiu carta de desaprovação do Arcoxia.
Mais informações nos telefones 0800-722-9444 e 0800-012-2232 ou Internet (www.msdonline.com.br). Fonte: O Dia

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Alta do dólar preocupa laboratórios

Para setor um como o farmacêutico que importa mais de 80% dos insumos que utiliza e ainda por cima tem a maior parte de seus preços controlados pelo governo, o cenário econômico atual, com a alta do dólar em decorrência da crise que se abateu sobre a economia mundial, é um motivo de grande apreensão.
"Ao longo do último ano, a indústria farmacêutica foi obrigada a absorver aumentos destes insumos, em dólar, impostos pelos seus produtores, especialmente indianos e chineses", explica o diretor-presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Carlos Alexandre Geyer."Estes foram suportados devido à valorização do real que ocorreu no período, e que amenizou seu impacto no custo de produção dos medicamentos fabricados no Brasil."
O presidente da Alanac ressalta que como a indústria farmacêutica é a única que tem preços controlados na cadeia produtiva do medicamento, fica inteiramente a mercê das circunstâncias econômicas do momento."Isto, aliado a incompreensível e absurda carga tributária suportada pelo medicamento produzido e comercializado no País - seguramente a mais alta do mundo - configura um quadro perverso tanto para o desenvolvimento da indústria nacional, quanto para o consumidor", disse Geyer.
"Acredito que em futuro próximo, o governo federal precisará rever a sua política de regulação, que deveria ser econômica, porém acaba restrita apenas ao controle de preços dos medicamentos, e a carga tributária incidente sobre estes, que como já dissemos é absurdamente elevada para a essencialidade do produto", opina Geyer.
"O momento impõe que tanto o governo quanto os representantes da cadeia produtiva farmacêutica, trabalhem juntos, visando ampliar cada vez mais o acesso aos medicamentos pela população, e impedindo a asfixia da indústria farmacêutica nacional, especialmente num cenário econômico como o atual", afirmou o presidente da associação. Fonte:DCI

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Usuários dos antiinflamatórios Prexige e Arcoxia serão reembolsados

Os usuários do antiinflamatório Prexige 400mg já podem pedir o reembolso do produto. Isso porque a venda, o uso e a fabricação dos remédios foram suspensas em todo o País pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para reaver o dinheiro da compra do medicamento, a Novartis, laboratório que o produz, pede que o usuário apresente na farmácia a cartela contendo pelo menos um comprimido. A comercialização do Arcoxia 120mg também foi proibida pelo órgão. O laboratório Merck Sharp & Dohme informou que também ressarcirá os consumidores, mas ainda não definiu de que forma procederá.Fonte: Jornal daTarde

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Oito resoluções retiram produtos irregulares do mercado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (6), oito resoluções que determinam que medicamentos, cosméticos, produtos para saúde e limpeza sejam retirados do mercado. As normas são válidas para todo o país.
Confira, abaixo, a lista com nomes, empresas fabricantes e motivos da interdição ou da suspensão dos produtos.

Resolução RE 3654/08
Suspende a fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os produtos fabricados pela empresa Aguifarma (F. Pontes de Aguiar ME).
Os produtos fabricados pela empresa não cumpriam das Boas Práticas de Fabricação e outras exigências regulamentares definidas pela Anvisa. A empresa deverá recolher os produtos suspensos.
Resolução RE 3655/08
Interdita cautelar, por 90 dias, o lote 577246 do Shampoo Infantil Calêndula, marca Lorys Baby, fabricado em 01/2008 pela Indústria e Comércio Santa Thereza LTDA.
Laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) indicou problemas de rotulagem e na contagem total de bactérias mesófilas do lote.
Resolução RE 3656/08
Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso do Formol para Desinfecção 37%, fabricado pela empresa Lima e Pergher Indústria, Comércio e Representação.
O produto não possui registro na Anvisa. Além disso, é proibida a utilização de formol em saneantes. A empresa deverá recolher o produto.
Resolução RE 3657/08
Interdita cautelar, por 90 dias, do lote 79707 do medicamento Carbidopa 25mg + Levodopa 250mg, fabricado em 8/2007 pelo laboratório Neo-Química Comércio e Indústria LTDA
Ensaios feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Secretaria de Saúde do Ceará demonstraram resultados insatisfatórios no teor, dissolução e uniformidade de doses unitárias de Carbidopa do lote.
Resolução RE 3658/08
Suspende a importação, distribuição, comércio e uso do produto Mepilex Border, importado pela empresa Neve Indústria e Comércio de Produtos Cirúrgicos.
O produto não possui registro na Anvisa.
Resolução RE 3659/08
Suspende a fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os medicamentos fabricados por Pronabel Laboratório Industrial LTDA.
O produto não possui registro na Anvisa. Além disso, é proibida a utilização de formol em saneantes. A empresa deverá recolher o produto.
Resolução RE 3660/08
Suspende a fabricação, distribuição, comércio e uso dos produtos Racco Protetor Solar Facial e Racco Sabonete Íntimo, fabricados por Bayonne Cosméticos LTDA.
Os cosméticos não possuem registro ou notificação na Anvisa.
Resolução RE 3661/08
Interdita cautelarmente, por 90 dias, o lote 311007053 da coloração creme Kanechom, com Silicone e Proteína de Seda / Realce Tom Profissional / Acaju 5.5.
Laudo da Fundação Ezequiel Dias indicou resultados insatisfatórios na rotulagem e PH da água oxigenada cremosa do produto.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A informação é o melhor remédio

Já está disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o kit da campanha “A informação é o melhor remédio”. O material inclui vídeos, áudios, cartazes, cartilha e guia de apoio.
O projeto, resultado de uma parceria entre a Anvisa e o Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, tem por objetivo esclarecer a população sobre os riscos da automedicação. “Medicamentos são produtos que, apesar de seus indiscutíveis benefícios, podem causar danos à saúde e, portanto, não podem ser tratados como um bem de consumo qualquer”, avalia a gerente de monitoramento e fiscalização de Propaganda da Anvisa, Maria José Delgado. “Uma das principais formas de combater o uso equivocado de medicamentos é a orientação aos cidadãos”, prossegue Delgado.
Entre os efeitos nocivos da automedicação, Delgado destaca a intoxicação. De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), da Fundação Oswaldo Cruz, 32.884 pessoas sofreram intoxicação por medicamentos em 2006. Destas, 99 não sobreviveram e outras 28 sofreram seqüelas. Outros males da automedicação são o uso de dosagem menor que a necessária, a interrupção do tratamento, as reações alérgicas e o aumento da resistência do organismo aos antibióticos. CampanhaAs peças publicitárias contam com a participação do médico Dráuzio Varella e da farmacêutica Maria Eugênia Cury, que doaram seus cachês para a campanha. Ao todo, foram confeccionados dez mil kits contendo cinco cartazes, uma cartilha, vídeos e spots para rádio. O material será distribuído para as unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil, Núcleos de Apoio ao Saúde da Família, aos conselhos estaduais e municipais de saúde, Ministério da Educação e órgãos de defesa do consumidor.O kit disponível no site da Anvisa, incluindo áudio e vídeo, pode ser reproduzido livremente, desde que mencionada a fonte. Todo material da campanha foi produzido pela organização não governamental Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip).Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Nota de esclarecimento: dados do SNGPC

Em relação aos dados prévios do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), divulgados nesta semana, a Anvisa esclarece que:
- As informações são parciais e referem-se ao período compreendido entre janeiro e julho de 2008.
- O estado de Goiás figura na primeira posição do ranking porque foi o primeiro estado a aderir ao SNGPC e desde então notifica a venda de medicamentos controlados.
- O total de substâncias emagrecedoras (anfepramona, femproporex, sibutramina e rimonabanto) contabilizadas pelo Sistema nesse período é de 83 milhões de cápsulas. Os 170 milhões divulgados pela mídia correspondem à associação dessas substâncias com outras que são utilizadas como auxiliares no tratamento, mas não tem finalidade emagrecedora, como ansiolíticos e antidepressivos.Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Anvisa cancela registro de antiinflamatórios

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela suspensão da comercialização e uso, em todo o país, da apresentação de 400 mg do antiinflamatório Prexige (Lumiracoxibe), do laboratório Novartis, e da apresentação de 120 mg do medicamento Arcoxia (Etoricoxibe), da Merck Sharp e Dohme.
Os especialistas da Agência entenderam que os riscos da utilização desses medicamentos superam seus benefícios. As determinações serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (6). Os consumidores que estiverem fazendo uso dos medicamentos devem procurar seus médicos para que procedam à substituição dos produtos sem interromper o tratamento.
O cancelamento do registro desses produtos faz parte de um processo de trabalho iniciado em julho, na Anvisa, para reavaliar a segurança dos antiinflamatórios não esteróides inibidores da ciclooxigenase (Cox-2). Para ampliar o controle sobre a utilização desses medicamentos, a Anvisa determina, ainda, a reclassificação de toda a classe de inibidores de Cox-2. A partir de agora, esses antiinflamatórios só poderão ser vendidos com retenção da receita médica (receituário C1 – branco) pelo estabelecimento farmacêutico.
O antiinflamatório Lumiracoxibe tinha indicações aprovadas para tratamento de osteoartrite (um tipo de artrite), da dor aguda e da dismenorréia (cólica menstrual) primária. Já o Etoricoxibe é utilizado para reumatismo, gota, artrite, dor articular, cólica menstrual e em pós-operatórios.
Outras medidas
As apresentações de 60mg e 90 mg do medicamento Arcoxia sofrerão adequações nas respectivas bulas para que sejam incluídas advertências de segurança quanto aos níveis pressóricos (relativos à pressão alta) e cardiovasculares.
A bula do medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também sofrerá alterações em sua bula, com novas restrições relativas ao tempo de tratamento e à utilização durante a gravidez e o período de amamentação.
A Anvisa determinou ainda que o antiinflamatório Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, terá seu uso restrito aos ambientes hospitalares. A medida deve-se aos riscos inerentes à classe terapêutica e à ausência de demonstração de benefícios gastro-intestinais.
Confira ainda: - nota técnica (pdf)- vídeo com esclarecimentos Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Ação interdita distribuidora de medicamentos

Uma ação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da vigilância sanitária estadual de Mato Grosso, em parceria com a Polícia Federal, iniciada nesta quinta-feira (2), resultou na interdição de uma distribuidora de medicamentos e na apreensão de cinco toneladas de medicamentos em Várzea Grande (MT).
Os produtos foram apreendidos em dois caminhões que chegavam à distribuidora Panarello Ltda. Os medicamentos estavam armazenados de forma inadequada, misturados a baterias de veículos e à temperatura de 43ºC. Nestes casos, o aceitável é entre 15ºC e 30ºC. Os medicamentos serão incinerados.
Na distribuidora os técnicos encontraram sujeira, desorganização e temperaturas elevadas. As instalações e todo o estoque de medicamentos foram interditados. Amostras dos medicamentos foram coletadas e serão enviadas ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para análise, que mostrará se houve prejuízo à qualidade dos medicamentos armazenados. A ação é um desdobramento da operação Sallus, em parceria com a PF e o Ministério Público Federal, que teve início na terça-feira (30) nas cidades de Cáceres e Mirassol.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Remédio ‘anti-Lei Seca’ é sucesso na Internet

Um dia depois de sua comercialização indevida render a notificação de uma farmácia em Porto Alegre (RS), o remédio que supostamente ajudaria a driblar os bafômetros da Lei Seca provocou alvoroço entre internautas. Em blogs e no site de relacionamentos Orkut, usuários mostraram interesse em adquirir o medicamento, mesmo sem receita. No Rio, autoridades ainda não receberam denúncias de venda ilegal.
O fato de o medicamento, pelo menos oficialmente, só poder ser vendido mediante apresentação de receita e ser usado para tratar alcoolismo crônico não desanimou os internautas: “Será que ele é a solução? Será o certificado de morte da Lei Seca”, perguntou um blogueiro. Outro preferiu reproduzir instruções para o uso do remédio, publicadas em outro diário eletrônico em agosto: “Segundo quem me contou, sua ingestão após a bebedeira elimina totalmente o álcool (demora cerca de uma hora), livrando o bebum do risco de ser pego”.
No Orkut, o tom era semelhante. Tópico de discussão aberto na comunidade ‘Lei Seca sou Contra — BR’ recebeu 31 manifestações entre quarta-feira e ontem. “Será que toda farmácia tem esse remédio? Vou comprar cinco caixas”, empolgou-se um membro. “Já tô pesquisando na Internet pra comprar”, disse outro. Quarta-feira, dia em que a notificação da farmácia do Rio Grande do Sul ganhou repercussão nacional, uma comunidade com o nome do remédio chegou a ser criada.
No Rio, o Conselho Regional de Farmácia ainda não recebeu denúncias sobre venda indevida do remédio. A Vigilância Sanitária Municipal ainda não planeja nenhuma vistoria.
De cinco drogarias contatadas por telefone por O DIA em diferentes bairros do Rio, três estabelecimentos informaram que já vendem o remédio. Dois disseram não ser necessária a apresentação da receita. O laboratório responsável pela venda dos comprimidos passou a comercializar o remédio este ano no Brasil, com autorização da Anvisa. Cerca de 3 mil caixas já foram vendidas.
ADVERTÊNCIA CONTRA USO SEM ORIENTAÇÃO
Segundo Roberto Soares de Moura, médico da Câmara Técnica de Farmacologia do Cremerj, a substância realmente tem como propósito reduzir o nível de álcool no sangue, mas nada indica que que usá-lo vai escapar do bafômetro.
“O nível de álcool pode não cair suficientemente e o usuário pode achar que está sóbrio e dirigir bêbado, causando acidentes. O remédio não tem o objetivo de enganar a fiscalização. O uso abusivo deve ser evitado”, adverte o especialista.
Em nota oficial, Ronaldo Abud, diretor-médico dos Laboratórios Baldacci, responsáveis pela venda do remédio no Brasil, esclarece que o medicamento é indicado para o tratamento de alterações hepáticas decorrentes da intoxicação alcoólica aguda e crônica; tratamento de fígado gorduroso e hepatite alcoólica, entre outros casos. “O laboratório não recomenda o uso de qualquer medicamento sem orientação médica”, acrescentou Abud. Fonte: Jornal O Dia

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Site conta com mais informações sobre andamento de processos e petições

A sociedade terá ainda mais informações eletrônicas sobre o andamento de processos e petições protocolados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A partir dessa quinta-feira (2), os cidadãos e o setor regulado terão acesso a 37 status relacionados à tramitação de documentos pelo site da Anvisa.De acordo com a coordenadora do grupo de trabalho que elaborou os status, Alda Coutinho, o trabalho é resultado de uma racionalização nos processos de trabalho da Anvisa e de uma parceira entre as áreas internas da instituição. “Para chegar ao resultado final, que é balizado no princípio da transparência – um dos eixos da atual gestão da Agência, o grupo de trabalho precisou reorganizar e racionalizar os status disponíveis internamente”, explica.Para isso, Alda conta que o grupo transformou 118 opções de status disponíveis no sistema interno da Anvisa em 45. Já o número de opções de atendimento à sociedade em meio eletrônico subiu de nove para 37. “A partir de agora, aqueles que acessarem o sistema terão acesso à informação de qualidade em que foi priorizada, ao máximo, a transparência do processo”, conclui.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ação conjunta apreende medicamentos falsificados em Mato Grosso

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou, nesta segunda-feira (29), uma ação em conjunto com a Polícia Federal para apreender medicamentos falsificados no município de Cáceres, a 210 quilômetros de Cuiabá (MT).
Os fiscais lacraram seis estabelecimentos que comercializavam medicamentos falsificados, contrabandeados ou sem registro na Agência. Durante a operação, nomeada como Sallus, em referência a deusa da saúde, foram encontradas cópias de Viagra e Cialis, utilizados para tratamento de disfunção erétil, e o medicamento clandestino Pramil, entre outros.
Segundo o assessor de Segurança Institucional da Anvisa, Adilson Bezerra, cinco pessoas foram presas. “Elas irão responder pelos crimes de falsificação e adulteração de medicamentos (artigo 273 do código penal) e pelo crime de contrabando (artigo 334)”, afirmou. Os estabelecimentos ainda respondem pela infração sanitária, com base na Lei 6437/77, que prevê desde aplicação de multa a cancelamento do alvará sanitário.
A ação foi feita a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público Estadual do Mato Grosso (MPE/MT) e conta ainda com parceira da vigilância sanitária estadual e da Secretaria de Estado de Saúde.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

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