sexta-feira, 30 de maio de 2008
Apreendido lote de Cialis falsificado
A falsificação foi detectada após denúncia de um consumidor do Rio de Janeiro (RJ) ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante. A própria empresa informou o caso à Anvisa.
Em caso de dúvida ou suspeita sobre o medicamento, o usuário deve fazer a denúncia para o serviço de atendimento ao consumidor do laboratório Eli Lilly (pelo número 0800 709 3636), para a Anvisa (pelo e-mail inspecao@anvisa.gov.br) ou procurar a Vigilância Sanitária do seu município ou estado.(Fonte:Anvisa)
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Nova rede de farmácias é lançada
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Cosméticos orgânicos sem concorrentes
“Manteiga de cupuaçu, que é super hidratante, o óleo de andiroba, que é muito utilizado como cicatrizante pelos índios, temos castanha do Brasil, o Brasil Nut, que é um produto de grande poder hidratante. A nossa Amazônia é riquíssima em produtos, em ingredientes, que vão fazer um diferencial para o consumidor”, conta a empresária Geysa Belém.
A fábrica existe desde 1994. Em 2004, a empresária apostou na linha com ingredientes orgânicos. Desde então, as vendas aumentam 30% todo ano. Hoje, a produção é de 20 mil unidades de cosméticos por mês.
A empresária desenvolve os cosméticos num laboratório. É a parte mais difícil. Ela demora dois anos para lançar uma linha de produtos. E chega a fazer 50 amostras de cada item, até chegar à fórmula certa.
Geysa é engenheira química e cuida pessoalmente dos testes. Em cada formulação, vão 14 itens. Lá, o desafio é fazer os produtos só com ingredientes naturais.
“A quantidade de ingredientes orgânicos certificados é muito limitada, então nós temos que trabalhar com o que existe hoje no mercado. Não temos referência em termos de conservantes naturais, estamos usando isso pela primeira vez. Então toda a parte de pesquisa está sendo desenvolvida por nós”, conta Geysa.
Veja como montar uma empresa de cosméticos orgânicos. O investimento é de R$ 80 mil. Equipamentos necessários: tanque de fabricação, misturadora e envasadora. É preciso contratar um técnico para desenvolver os produtos. Segundo a empresária, boa parte do dinheiro é gasto em viagens, porque é essencial fazer muita pesquisa.
“Eu viajo duas vezes por ano para a Região Amazônica, para estar em contato com as comunidades locais, buscando inovações, matérias-primas novas. E também temos que viajar para exterior, participar de feiras internacionais, para buscar novidades, lançamentos, ver o que está acontecendo com o mercado lá fora para poder acompanhar essas tendências mundiais”, diz Geysa.
Outro cuidado é com as embalagens. Elas representam 30% do custo do produto. Mas, segundo a empresária, vale a pena investir na aparência porque ajuda a vender.
Ela usa fotos dos ingredientes nos frascos, peneiras de palha de palmeiras da Amazônia, e cuicas com grafismo indígena feitas pelas comunidades ribeirinhas.
“Tem que investir em embalagem porque é a primeira coisa que chama a atenção do nosso produto para o consumidor. Então ele se identifica com aquele tipo de conceito amazônico onde vê aquela fruta na etiqueta de um xampu ou loção, e ele já se imagina utilizando um produto que veio da floresta”, acredita Geysa.
Outros empresários também viram uma oportunidade nos cosméticos orgânicos. Adriana Mendes e Edgar Ribeiro fabricam 38 itens, entre xampus, condicionadores e hidratantes. Eles também são feitos com ingredientes da Floresta Amazônica, como babaçu, cupuaçu e castanha do pará. Os empresários terceirizam toda a produção numa fábrica.
“Assim a gente tem tempo para desenvolver produtos, participar de feiras, se preocupar com o marketing”, diz a empresária Adriana Mendes.
Os empresários adotaram uma ação de marketing para tornar o produto mais atraente e vender mais. Eles mantêm uma linha natural, mas também usam corantes e aromatizantes artificiais em alguns produtos.
“É muito importante que ele sabia que ele está levando um produto que não é 100% orgânico, mas na composição ele encontra outros atrativos”, avisa Adriana.
Os ingredientes orgânicos são difíceis de encontrar, e elevam o preço dos cosméticos em 30% com relação ao produto tradicional. Por isso, os cosméticos são direcionados para o público de bom poder aquisitivo. Hoje a empresa produz 5 mil unidades por mês. Segundo o consultor Nilson Hashizumi, a grande promessa desse mercado é a exportação.
Os cosméticos orgânicos com ingredientes da Amazônia enchem os olhos do estrangeiro.
“Além de ter os preceitos naturais, eles têm um apelo claro de saúde, de produtos saudáveis. E por isso é que fica tão mais fácil, se bem trabalhado, fazer com que os cosméticos que têm ingredientes amazônicos e sejam produzidos de forma orgânica sejam tão bem sucedidos no futuro”, aponta o consultor Nilson Hashizumi.
O mercado externo também é muito exigente. Os empresários Edgar e Adriana sabem disso. Rótulos na língua do país, qualidade do produto e pontualidade na entrega são requisitos básicos. Os importadores europeus, por exemplo, exigem que uma porcentagem das vendas revertam para o meio ambiente. Mas, depois de conquistado, o potencial de mercado é grande.
Hoje, 20 % das vendas da empresa vão para a Europa, Estados Unidos e Oriente Médio. A previsão é triplicar as exportações até o final deste ano.
“A gente participa de feiras e as pessoas já ficam encantadas com os produtos brasileiros que a gente tem e ainda mais com essa novidade de ter produtos orgânicos", conta a empresária.
"Na medida em que o empresário souber utilizar bem, fazer um posicionamento adequado, mostrar que você entrega muito mais valor do que retira da natureza, você, necessariamente, vai ter a possibilidade de alcançar o sucesso tão desejado para o seu produto, para a sua linha de produtos”, aponta Nilson.
E a Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios que está nas bancas traz uma reportagem especial sobre negócios orgânicos. Para mais informações acesse www.empresas.globo.com
terça-feira, 27 de maio de 2008
Diretor-presidente se encontra com empresários do setor farmacêutico de Goiás
Em um encontro de quase duas horas na Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), defendeu junto à indústria farmacêutica do Estado um plano de articulação entre a Agência e as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, com foco na inspeção e fiscalização de medicamentos.
Dirceu Raposo, que estava acompanhado da diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito e o assessor técnico, Pedro Ivo Ramalho, aproveitou para anunciar que a Agência já está cadastrando todos os insumos importados utilizados pela indústria brasileira na fabricação de medicamentos.
Na visão do diretor-presidente, o cadastro funciona como uma espécie de “histórico escolar do insumo”. Assim é possível conhecer a procedência e a qualidade. São cerca de 30.000 mil substâncias, mais do que o número de medicamentos registrados na Anvisa -12.000, atualmente. O cadastro permite, ainda, dar agilidade ao serviço de inspeção.
Eduardo Gonçalves, presidente do Sindicato das Indústrias farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), falou em nome dos empresários e pediu uma agenda de encontros permanente entre a Anvisa e o setor produtivo, com o intuito de fortalecer a indústria nacional. Entre as propostas dos empresários está a implantação, no Estado de Goiás, de um centro de estudos e pesquisas farmacêuticas.
O diretor-presidente vai estudar as demandas do setor, mas já adiantou que concorda com a agenda de encontros.
Laboratórios oficiais são discutidos no encerramento do Fórum Regional
As estratégias de ação de vigilância sanitária para a região Centro-Oeste foram discutidas, na quarta-feira (21), último dia do Fórum Regional de Vigilância Sanitária. Mais de 100 participantes analisaram e apresentaram os resultados das discussões do primeiro ano de implementação do Plano Diretor de Vigilância Sanitária (PDVISA).
O papel da Rede de Laboratórios Oficiais de Saúde Pública do País foi amplamente discutido durante o encontro. Os participantes detectaram que é preciso implementar o modelo de gestão e estruturação da rede.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, afirmou que, para isso, as práticas e papéis dos laboratórios têm que ser revistos. “Os laboratórios são diferentes e, por isso, devemos adaptar essas diferenças às necessidades do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Eles têm que atuar se complementando”, ressaltou.
Os temas serão discutidos ainda nas outras quatro regiões do país. O próximo Fórum Regional, da região Norte, ocorre nos dias 4 e 5 de junho, em Palmas (TO).
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
segunda-feira, 26 de maio de 2008
SDE arquiva 21 denúncias contra farmácias por concorrência desleal
Fonte: Folha de São Paulo
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Roubo de remédios supera falsificações e cresce 20% em um ano
A reportagem, assinada pela jornalista Claudia Colucci, traz dados a respeito do roubo de cargas de medicamentos no Estado de São Paulo ao longo do ano de 2007 e o primeiro trimestre deste ano. Os números apontam uma evolução de 20% nessa modalidade de crime em 2007 em relação ao mesmo período de 2006.
A partir de entrevistas com delegados e promotores, a FGV chegou a conclusão de que há ao menos 50 grupos especializados em roubo de carga de medicamentos agindo no país. Em geral, diz o texto, eles têm informações que saem de dentro das próprias companhias farmacêuticas sobre a data da saída, o conteúdo e o destino das cargas de remédios.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estuda um mecanismo de rastrear todos os tipos de medicamentos desde sua fabricação até a venda no balcão das farmácias.
A reportagem traz ainda informações de estudo coordenado pelo Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial) a respeito da informalidade no setor farmacêutico no Brasil. Ela varia de 20% a 40% e gera uma perda anual entre R$ 2 a R$ 3 bilhões em arrecadação de impostos e recolhimento de taxas estaduais e federais.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Grupo mexicano compra Drogasmil
O grupo mexicano Casa Saba anunciou a aquisição da rede de farmácias brasileira Drogasmil Remédios e Perfumaria. O negócio está avaliado em US$ 115 milhões (R$ 185 milhões). Em comunicado, a Casa Saba justificou a aquisição informando que o Brasil “é o mercado farmacêutico mais importante da América Latina, com cerca de US$ 12 bilhões em vendas anuais em 2007”. Por isso, diz ainda o comunicado, a incursão nesse mercado reflete o compromisso da companhia mexicana em “ buscar oportunidades de crescimento”. A rede Drogasmil obteve no ano passado um faturamento de R$ 270 milhões (US$ 165 milhões), de acordo com a nota, e atualmente conta com mais de 90 farmácias no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Segundo a Casa Saba, a Drogasmil conta com centros de distribuição e pontos-de-venda que a transformam em um importante ator do setor farmacêutico brasileiro, o que servirá como “plataforma de crescimento” para o grupo mexicano no País. Essa aquisição é a primeira realizada pelo Grupo Casa Saba fora do México. Fonte: O Estado de São Paulo
terça-feira, 20 de maio de 2008
Polícia faz operação em laboratório farmacêutico no Rio
Os laboratórios ficam na Avenida Washington Luís, na altura do quilômetro 4,5, e na rua Manoel Soares Caldas, no bairro Vila São Luís. De acordo com o delegado Marcos Cipriano, a operação tem como objetivo reprimir a comercialização ilegal de medicamentos falsificados.
Segundo ele, a polícia descobriu, após receber uma denúncia, que os responsáveis pelos laboratórios escondiam os medicamentos ilegais em paredes falsas. O laboratório produz, entre outros medicamentos, o Killgrip, um dos remédios mais vendidos nas farmácias do Rio para combater os sintomas da gripe.
O laboratório Sedabel foi procurado pela equipe do Último Segundo, mas não se pronunciou sobre o assunto. (Último Segundo)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Secretaria de Direito Econômico arquiva 21 denúncias sobre aumento de medicamentos
- Isso prejudica a população pobre e doente. É impossível configurar preços predatórios no mercado de medicamentos. Quanto mais concorrência melhor - disse Ana Paula. (O Globo)
quinta-feira, 15 de maio de 2008
A saúde em perigo
Marcos Oliveira
Medicamentos contêm substâncias químicas que, em diminutas quantidades, provocam reações importantes no organismo humano. Se a quantidade do ingrediente farmaceuticamente ativo for menor que a indicada, o medicamento não provocará os resultados esperados, e se for maior pode provocar efeitos indesejáveis. Pior, um medicamento pode conter impurezas resultantes de seu processo químico de produção ou do uso de uma matéria-prima de baixa qualidade. Por estas razões a indústria farmacêutica trabalha sob severas exigências no que diz respeito a seus padrões de qualidade.No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde a sua criação, vem realizando um excelente trabalho de monitoramento da qualidade da produção de medicamentos, não só através da criação de um corpo de regulamentos sanitários de alto padrão como também pela fiscalização local das instalações de produção de empresas farmacêuticas instaladas no País. Todo medicamento produzido no Brasil precisa de uma autorização prévia para ser comercializado, que só é concedida após terem sido cumpridas às exigências legais, que não são poucas, e depois que a Anvisa inspecionou e aprovou as instalações do produtor. Para cada um de seus produtos, a indústria farmacêutica nacional tem que preparar um dossiê completo do processo de produção indicando inclusive a origem dos insumos que usará. Após a fabricação, osm medicamentos colocados à venda são ainda fiscalizados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, uma garantia adicional da qualidade do produto que chega ao consumidor.Todo este esforço, porém não é suficiente para garantir a qualidade dos medicamentos disponíveis nas prateleiras das farmácias porque, hoje, quase metade deles, além das matérias-primas e insumos diversos, são importados e entram no Brasil sem fiscalização adequada. Com o sistema atual de importação, a Anvisa não tem a menor possibilidade de garantir a qualidade dos produtos que estão entrando no País.Em 2007, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior, estarão entrando no Brasil mais de 2 bilhões de dólares em medicamentos e bem mais que 500 milhões de dólares em matérias-primas. E esta imensa quantidade de produtos está penetrando no mercado brasileiro sob um precaríssimo sistema de controle sanitário.O elevado preço dos produtos farmacêuticos é um atrativo para fraudes e falsificações de todo tipo, o que está se tornando num problema mundial, em face da multiplicação de novos produtores em todos os continentes. Somente na China, há mais e 8.000 indústrias químicas que, por não se identificarem como produtores de medicamentos ou insumos farmacêuticos, não sofrem nenhum tipo especial de qualificação e fiscalização. No entanto, boa parte de seus produtos entra na cadeia de produção dos medicamentos como matéria-prima.Não é só a China, é claro. O mercado mundial está abarrotado de novos produtores tentando comercializar produtos de boa ou má qualidade. Os de boa qualidade são orientados para os mercados que têm sistemas adequados de fiscalização, enquanto que os de má qualidade são direcionados para os países que descuram do controle de qualidade na importação.Não faz muito tempo que um simples xarope contra tosse matou cerca de 100 crianças no Haiti, porque utilizava etileno glicol na sua composição. O mesmo aconteceu no Panamá, onde 138 pessoas morreram pela ingestão de um remédio falsificado contendo o mesmo produto químico. No Brasil, vários laboratórios farmacêuticos oficiais já se queixaram da baixa qualidade de inúmeras matérias-primas importadas que chegam com especificações técnicas inteiramente incompatíveis com as originalmente oferecidas.A qualidade dos medicamentos e insumos farmacêuticos que circulam pelo mercado mundial já integra a agenda de preocupações de agências internacionais e ONGs voltadas para as questões de saúde. Segundo informou a Organização Mundial da Saúde em recente encontro internacional realizado em Buenos Aires, estima-se que pelo menos 10% de todos os medicamentos comercializados internacionalmente são falsificados e que este percentual pode dobrar nos países mais pobres, com inadequada fiscalização sanitária.Garantir a qualidade das importações de medicamentos e seus insumos pode não ser tarefa simples, mas é indispensável. Os fabricantes estrangeiros de medicamentos e insumos farmacêuticos devem ser obrigados a atender aos mesmos padrões de qualidade exigidos das empresas brasileiras do setor, o que implica registrarem previamente seus produtos e terem suas instalações fiscalizadas. O Ministério da Saúde e a Anvisa precisam agir rapidamente para evitar que a próxima tragédia causada por medicamento falsificado ocorra no Brasil. O Imparcial - MA
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Aumenta prazo de entrega da declaração do Simples
terça-feira, 13 de maio de 2008
Medicamentos: inscrições abertas a partir de 19 de maio
O objetivo deste seminário é orientar, esclarecer e debater com o setor industrial farmacêutico os regulamentos vigentes e os procedimentos administrativos relativos ao registro dos medicamentos.
A partir do dia 19 de maio, o formulário para inscrição estará disponível no perfil do Setor Regulado, na página da Anvisa. O comprovante emitido no ato da inscrição será exigido no credenciamento do evento.
Cada empresa farmacêutica matriz poderá concorrer a uma das vagas disponíveis para a sua região. O representante da empresa no evento deve ser preferencialmente um profissional envolvido nos assuntos regulatórios e poderá atuar tanto na matriz quanto na(s) filial(ais), bem como ser um consultor que presta tal serviço para a empresa.
As vagas estão distribuídas por regiões geográficas e são proporcionais ao número de empresas farmacêuticas matrizes localizadas em cada uma delas. Desta forma, serão ofertadas: 20 vagas para a região norte e nordeste; 19 vagas para a região centro-oeste; 133 para a região sudeste e 28 para a região sul.
As dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail: ggmed@anvisa.gov.br
Confira a programação (PDF)
III Seminário Nacional de Orientação ao Setor Regulado na Área de MedicamentosQuando: dias 5 e 6 de junho de 2008Local: LBV – SGAS 915, Lotes 75 e 76, Edifício Parlamundi, Brasília - DF.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Medicamento chinês mata 81 nos EUA
As exportações de produtos manufaturados na China vêm sofrendo com a descoberta de produtos contaminados ou mesmo grosseiramente falsificados. De pasta de dentes a comida para animais de estimação, sem esquecermos os brinquedos pintados com tinta tóxica, a lista parece interminavél.
Os oficiais da vigilância sanitária visitaram fábricas na China e emitiram um alerta contra as práticas de produção chinesas, que não seguem os padrões ocidentais estabelecidos. Os tanques de mistura de matéria prima , por exemplo, não estavam adequadamente limpos.
O governo chinês reagiu negando as acusações, questionando o fato de que os problemas somente ocorreram nos Estados Unidos, apesar dos relatos vindo da Alemanha.
O problema dos medicamentos falsificados ou abaixo do padrão se tornou universal e levou a Organização Mundial de Saúde a criar em 2006 a primeira aliança global contra a falsificação de medicamentos, batizada de IMPACT, envolvendo os 193 estados membros da OMS.
As estimativas são de que 1% das vendas de medicamentos nos países desenvolvidos sejam de origem duvidosa; nos países em desenvolvimento essa proporção chega a 10%. O volume de recursos movimentado deve chegar a US$ 75 bilhões em 2010. A estratégia da OMS para combater a falsificação de medicamentos é criar estruturas de comunicação e alertar para monitorar o tráfico dessas drogas e seus efeitos adversos. A ação individual começa no ato de não comprar medicamentos sem orientação médica ou de fontes desconhecidas. Fonte: G1
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Agência suspende pulseira de citronela sem registro
O produto não possui registro. Como a empresa, localizada em Carapicuíba, também não tem autorização para funcionar, a suspensão estende-se a todos os produtos saneantes produzidos por ela.
A Agência também interditou, por 90 dias, o lote AL075 do medicamento Tensioval (Metildopa), 500mg, comprimidos, fabricado pela empresa Sanval Comércio e Indústria (RE 1350), de São Paulo (SP). Amostras analisadas pela Fundação Ezequiel Dias apresentaram resultados insatisfatórios nos ensaios de Dissolução de Metildopa e Análise de Rotulagem.
Já o lote 0703134 do analgésico Dipirona Sódica, da Indústria Farmacêutica Rioquímica (RE 1352), apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Determinação de Teor de Dipirona. O lote também está interditado por 90 dias.
Serviço
Denúncias sobre medicamentos, cosméticos e produtos para saúde sem registro sanitário podem ser feitas à Anvisa pelo endereço eletrônico ouvidoria@anvisa.gov.br.A consulta ao registro de produtos pode ser feita no site da própria Anvisa, de acordo com a área do produto consultado. O registro é a garantia de que o produto foi avaliado, com bases científicas, e atende às normas da vigilância sanitária. A liberação da Anvisa ocorre somente quando todas as exigências são cumpridas.A interdição de produtos é uma medida válida por 90 dias após a divulgação no Diário Oficial, período em que é realizada a contraprova do laudo de análise fiscal emitido por órgão-parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Durante esse prazo, os lotes interditados não podem ser comercializados nem consumidos. O número do lote é impresso na embalagem.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Compras online atingem R$ 6,2 bilhões em 2007
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Ação apreende produtos sem registro em shopping center
Os produtos foram encontrados durante inspeção conjunta com a vigilância sanitária do Distrito Federal em uma loja de suplementos alimentares, em um shopping localizado na região central de Brasília (DF).
O estabelecimento também foi interditado por não possuir alvará de funcionamento. Os fiscais encontraram ainda propagandas que induziam ao consumo dos produtos irregulares.
Investigação
A inspeção partiu de uma denúncia feita pela imprensa de que o estabelecimento estaria comercializando anabolizantes proibidos. Os fiscais não encontraram os produtos, mas uma investigação irá apurar a denúncia.
O estabelecimento está sujeito a multa sanitária que varia entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão (definida conforme a avaliação da gravidade do fato e possíveis antecedentes/irregularidades sanitárias). Se for comprovada a venda de medicamentos proibidos, os responsáveis pela loja também devem responder pelo crime contra a saúde pública.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
terça-feira, 6 de maio de 2008
Medicamentos modernos já chegam ao consumidor
TecnologiaPara que remédios como esses sejam produzidos, há uma impressionante tecnologia por trás. Uma das mais utilizadas é a que recombina o DNA. A vacina Gardasil, da Merck Sharp & Dhome, contra o vírus HPV, causador do câncer de colo de útero, foi feita com o método. Com a engenharia genética, usou-se apenas uma proteína, da capa do vírus, que não contém o DNA do microorganismo, tornando a vacina segura. Outro exemplo feito a partir da técnica é o Enbrel, da Wyeth, indicado no tratamento de diversas doenças inflamatórias. “A biologia molecular permitiu a fusão de duas proteínas que atuam na regulação da ação pró-inflamatória do agente causador da artrite reumatóide e da psoríase”, explicou Robson Lima, gerente médico do laboratório. Forma de atuação parecida tem o Remicade, distribuído no Brasil pela Mantecorp. O remédio é um tipo de proteína que reconhece, conecta-se e bloqueia a ação do TNF, substância importante no processo inflamatório de doenças auto-imunes, como a artrite reumatóide. Como se vê, nos laboratórios há uma efervescência em busca das melhores soluções. Na Roche, uma das líderes mundiais na área de medicamentos biológicos, o ano de 2008 iniciou- se com 27 estudos em andamento e outros sete em planejamento só na divisão de pesquisa internacional. Todo o empenho leva também à produção de remédios mais personalizados. Eles ficarão cada vez mais acessíveis a partir dos conhecimentos resultantes da farmacogenética, área da ciência que estuda a variabilidade da resposta a drogas decorrente da varivariação genética. “Ela permite entender as diferenças entre as pessoas e os subtipos de doenças, o que pode ser importante para o sucesso do tratamento”, afirma Klaus Lindpaintner, diretor mundial de farmacogenética da Roche. Segundo ele, um dos exemplos de medicação do gênero é o Herceptin, contra o câncer de mama. Descobriu-se que cerca de um terço desses tumores são malignos devido a uma modificação genética das células tumorais, que leva à fabricação excessiva do hormônio Her2, diz o cientista. “Essas informações possibilitaram uma nova forma de tratamento: um anticorpo presente no Herceptin que elimina esse efeito do Her2”, explica. Fonte: Isto É
segunda-feira, 5 de maio de 2008
SP: ICMS antecipado cria impasse entre indústria e varejo
Da RedaçãoA ampliação da substituição tributária de ICMS no Estado de São Paulo acirrou a negociação de preços entre varejistas e indústrias. O comércio não aceita de forma pacífica a elevação de preço dos produtos em função da inclusão do imposto pago antecipadamente.
Além do preço, a mudança tributária determinada pela Fazenda paulista trouxe outras complicações às relações comerciais no Estado. No setor de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, o não repasse de informações sobre preços ao varejista chegou a paralisar compras.
Incluído na substituição tributária desde o início de abril, o setor de limpeza passa por uma nova rodada de negociação de preços entre fabricantes e varejistas, conta a diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), Maria Eugênia Saldanha. Isso acontece, diz, porque o preço chega mais alto até o varejista por já embutir o ICMS recolhido antecipadamente. "Tanto o varejo quanto a indústria estão num período de adequação ao novo sistema."
Segundo Maria Eugênia, a substituição foi aplicada a produtos que representam 95% do faturamento da indústria de limpeza. E algumas mercadorias, conta ela, estão com margens (definidas pela Fazenda paulista) bem mais altas que as praticadas. "Isso envolve produtos que significam entre 25% e 30% do faturamento do setor", informa.
A advogada Cíntia Ladoani, do Machado Associados, diz que a negociação entre varejistas e indústrias acontece em todos os novos segmentos que entraram na substituição este ano. "É uma queixa que chega de clientes de várias áreas", conta. "A implantação da substituição gera quase sempre discussão de preços." O fabricante quer repassar a antecipação de ICMS o mais rápido possível e o varejista resiste à elevação de valores, mesmo que a justificativa seja o imposto embutido.
HPC
No segmento de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, o impasse acontece porque alguns fabricantes ou distribuidores não informaram ao varejista o valor sobre o qual foi recolhido o imposto antecipado. Dependendo da estrutura de distribuição que a indústria tem, o valor sobre o qual o ICMS foi pago revela a margem de lucro que a indústria tem com a mercadoria.
Para os varejistas, o dado do ICMS recolhido por substituição é importante porque, caso o produto seja vendido ao consumidor final com margem inferior à usada para o cálculo do imposto antecipado, é possível solicitar a restituição do valor pago a mais. A devolução é solicitada pelo varejista, que teoricamente pagou ICMS a mais embutido no preço da mercadoria.
Segundo advogados ouvidos pelo Valor, a questão chegou a levar algumas companhias a solicitar regime especial para a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Em nota, a Fazenda confirma que tem concedido regimes especiais para os casos de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal comercializados por meio de distribuidores cativos e também por distribuidores de medicamentos que concentram suas vendas para o setor público e estabelecimentos hospitalares. A Fazenda não informou qual foi o teor do regime especial e nem para quais empresas foram concedidas.
Concentração
A tributação concentrada no fabricante gerou a seguinte estratégia: as indústrias montaram as suas próprias distribuidoras (as cativas) para as quais vendem o produto ao menor valor possível, praticamente o preço de custo. Sobre essa base - preço de custo vendido ao distribuidor - é calculado o PIS/Cofins de 12,5%. "A margem de lucro, alta nesses produtos mais supérfluos, fica concentrada no distribuidor e não entra na base de cálculo do PIS/Cofins", lembra outro advogado.
Com a substituição tributária de ICMS em São Paulo, porém, os fabricantes paulistas passaram a antecipar não só PIS/Cofins como também ICMS. Ciente dessa estrutura, a Fazenda paulista estipulou margens maiores para os casos de venda a distribuidor cativo.
Além disso, o distribuidor é obrigado a informar ao varejista o preço sobre o qual foi calculado o ICMS da substituição tributária. Como resultado, o varejista fica sabendo qual a margem de lucro concentrada no distribuidor. Isso explica a dificuldade de alguns varejistas de obter a informação.
Procurada, a Abihpec, associação que reúne os fabricantes de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, não se manifestou.
Fonte: Valor Econômico
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Cartões de crédito devem faturar R$ 223 bilhões
Na comparação com os Estados Unidos – país com 48,5% da participação mundial em faturamento de cartão de crédito e detentor de 42,1% dos plásticos no mundo –, o Brasil tem mostrado crescimento superior entre 2002 e 2006.
Neste período, o número de plásticos na economia norte-americana sofreu aumento de 8%. Por aqui, a alta foi de 91%, passando de 42 milhões de plásticos para 79 milhões. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Banco Itaú sobre o mercado de cartões. No ano passado o volume chegou a 93 milhões.
“O mercado de cartões norte-americano está em uma fase de acomodação, já que ele foi estabelecido muito antes que o nosso. Isso mostra que o Brasil tem muito que crescer neste segmento”, explica o diretor de Marketing do Itaú, Fernando Chacon. Segundo ele, a boa fase deve-se à melhoria da economia nacional e aos esforços das instituições financeiras em popularizar este meio de pagamento.
Enquanto nos Estados Unidos o setor de cartões de crédito teve participação de 15,6% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2007, no Brasil, a representatividade foi modesta: 7,2% do PIB, com projeção de 8,3% para este ano.
“O nível de crescimento do mercado norte-americano tem apresentado queda, já no Brasil tem crescido”, afirma Chacon. A boa fase da economia nacional, a demanda reprimida e os esforços das instituições financeiras em popularizar este meio de pagamento são duas justificativas para o crescimento.
CONSUMO
Apenas 14% da população brasileira possui cartão de crédito, contra 41% dos norte-americanos. O gasto médio no País é de R$ 75,3 por compra, já a média mundial equivale R$ 271,3, mais que o triplo. O número de transações por pessoa em um ano é de 73, contra 160 nos Estados Unidos.
“Em média, o norte-americano possui 5,4 cartões de várias bandeiras, enquanto no Brasil, a média é de 2,9 por pessoa”, afirma Fernando Chacon, diretor de Marketing de Cartões do Banco Itaú.
PRODUTOS
Para mudar o cenário nacional, ele explica que a tendência é que as instituições financeiras desenvolvam produtos voltados para clientes de baixa renda. “Essa aproximação fará com que estes clientes que usam muito o parcelamento através de cartões private labels e carnês migrem para o cartão de crédito.”
Isso porque, segundo ele, em muitos casos é possível parcelar as compras em até 12 prestações sem juros, o que não ocorre em outras modalidades. Fonte: Diário do Grande ABC
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