quinta-feira, 31 de julho de 2008

Remédio ressarcido

Os consumidores têm até o dia 30 de agosto para pedir o reembolso do dinheiro pago pelo medicamento PrexigeMuitos cearenses ainda não estão procurando o reembolso do dinheiro pago pelo medicamento Prexige nas farmácias da cidade. O antiinflamatório está fora de circulação desde o dia 23 de julho e dois dias depois, o laboratório Novartis, fabricante do produto, autorizou as farmácias a recolherem a apresentação de 100 mg e repassarem o valor do medicamento no mercado. Os consumidores poderão receber até R$ 63,40 de reembolso.Na última segunda-feira, foi publicada no Diário Oficial da União, a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determina o recolhimento do antiinflamatório na apresentação de 100 mg em todo o país. Nesse mesmo dia foi publicada também uma segunda resolução que suspende por 90 dias a fabricação, distribuição, comércio e uso da apresentação de 400 mg.A retirada do Prexige do mercado foi anunciada pela Anvisa ainda no dia 23 de julho. Logo após esse comunicado, a farmácia em que Márcio Franklin Araújo trabalha, localizada no Centro da cidade, decidiu, por conta própria, reembolsar os clientes que tinham adquirido o medicamento lá. Ele conta que desde esse dia, apenas quatro pessoas buscaram o reembolso do Prexige. “Agora nós temos o comunicado oficial do laboratório, mas não podíamos desrespeitar nosso consumidor”, conta.Já na rede de farmácias em que a farmacêutica Patrícia Austregésilo trabalha a procura também não foi significativa até o momento. Ela considera que o reembolso e a retirada do Prexige do mercado foram bem divulgadas, tanto pela Anvisa, quanto pelo laboratório fabricante, mas, mesmo assim, a população ainda não se mobilizou para devolver o medicamento. “Nós estamos orientando todos os nossos clientes, porque queremos prezar pela qualidade da saúde como um todo”, observou Patrícia Austregésilo.A farmacêutica acredita que com o passar do tempo a procura, com certeza, irá aumentar, até porque as decisões ainda são muito recentes. Enquanto isso o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Farmácia do Ceará (Sincofarma), Maurício Filizola, informa que as estabelecimentos farmacêuticos foram orientadas a devolver o dinheiro até pelo preço máximo de venda ao consumidor, valor que pode chegar a até R$ 63,40. “Não há porque as farmácias estão preocupadas, mas porque o laboratório acenou que irá repor esse dinheiro”, ressaltou.No site do laboratório Novartis (www.novartis.com.br) os consumidores e proprietários de farmácias ou distribuidores de medicamentos podem encontrar as informações sobre o reembolso. Os compradores têm até o dia 30 de agosto para devolver à farmácia o medicamento, com pelo menos um comprimido, e pedir o reembolso. Não é preciso nota fiscal ou procurar somente a farmácia onde comprou o remédio.Ambas apresentaçõesA Anvisa determinou apenas o recolhimento da apresentação de 100 mg do Prexige, mas o laboratório também irá providenciar o reembolso do remédio com a apresentação de 400 mg, caso o consumidor solicite. Em relação ao uso do medicamento, a Anvisa recomenda que os pacientes procurem os médicos para que eles receitem outro. O Prexige, que tem como princípio ativo a substância Lumiracoxibe, era indicado para o tratamento de osteoartrite, dor aguda e de disminorréia primária. Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Defesa do consumidor terá informações sobre alertas sanitários

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC/SDE/MJ) iniciaram nesta segunda-feira, dia 28, um trabalho integrado para ampliar a divulgação das medidas sanitárias de grande interesse público e de impacto nacional.
A partir de agora, os componentes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor receberão o Aviso Saúde e Segurança que permitirá aos Procons e aos órgãos de defesa do consumidor uma informação ágil acerca das ocorrências relacionadas à vigilância sanitária. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária também receberá a informação. “Nossa preocupação principal é prevenir problemas de saúde e diminuir os riscos”, afirmou a ouvidora da Anvisa, Vera Borralho Bacelar. “Por isso, vamos divulgar também informações que colaborem para ampliar a consciência dos direitos do cidadão por meio de outra publicação eletrônica, que será mensal, o boletim Consumo e Saúde”
O Aviso será divulgado sempre que houver uma medida sanitária relevante para o país e ficará disponível nos endereços www.anvisa.gov.br/ouvidoria/aviso e www.mj.gov.br/dpdc.
Nesta segunda-feira foi enviado Aviso Ano 1 nº 1, com informações sobre a medida sanitária aplicada ao medicamento Prexige pela Anvisa, com destaque para as orientações ao consumidor.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 29 de julho de 2008

Publicado cancelamento do medicamento Prexige

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28) as três normas relacionadas ao medicamento antiinflamatório Prexige (Lumiracoxibe), fabricado pelo Laboratório Novartis. A Resolução RE 2.608/08 e a RE 2.592/08 determinam o cancelamento do registro da apresentação de 100 mg e o recolhimento do antiinflamatório em todo o território nacional. Já a Resolução RE 2.609/08 suspende por 90 dias a fabricação, distribuição, comércio e uso da apresentação de 400 mg do Prexige.
A medida é motivada pelas incertezas a respeito da segurança hepática do medicamento e acompanha as decisões dos principais cenários regulatórios internacionais. Os consumidores que utilizam o medicamento devem procurar seus médicos para que procedam à substituição do produto sem interromper o tratamento. Somente o médico prescrever outras alternativas terapêuticas para substituição do Prexige.
No Brasil, a substância Lumiracoxibe, princípio ativo do Prexige, tem indicações aprovadas para tratamento de osteoartrite (um tipo de artrite), de dor aguda e de dismenorréia (cólica menstrual) primária. Era comercializado nas apresentações de 100mg (embalagens com 20 comprimidos) e 400mg (embalagens com 4 e 7 comprimidos).
Histórico
O Prexige teve o registro aprovado no Brasil em julho de 2005 e já foi vendido em 35 países. Atualmente, apenas seis países de todo o mundo mantém a sua comercialização: México, Colômbia, Equador, República Dominicana, Brasil e Bahamas. A retirada do medicamento por vários países foi iniciada após o recebimento de oito notificações hepáticas graves pela agência reguladora da Austrália - Therapeutic Goods Administration (TGA).
Desde agosto de 2007, quando a agência australiana determinou o cancelamento do registro do medicamento naquele país, a Anvisa monitorou as ocorrências de reações adversas associadas a ele, exigindo relatórios mensais sobre a segurança do produto. A determinação australiana foi baseada principalmente no produto de 200 mg com uso prolongado, sendo que no Brasil o maior uso era o de 400 mg para curto prazo em até 10 dias. Isso exigiu uma continuação das análises feitas pela Agência. A Anvisa não acompanhou imediatamente a decisão da agência australiana por considerar ser necessária melhor avaliação do perfil benefício/risco do medicamento no Brasil.
Entre de janeiro de 2007 a abril de 2008, houve um aumento significativo no número de reações hepáticas notificadas. Em janeiro de 2007, o número de reações notificadas era de 16. Em agosto deste mesmo ano, passou para 93 e chegou a 211 em abril de 2008.
Em maio, foram concluídas as últimas análises da Anvisa sobre o medicamento e, em julho, finalizados dois pareceres que recomendaram o cancelamento do registro no Brasil – um da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), órgão consultivo da Agência, e outro da área de Farmacovigilância da Agência. Apresentados na reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa desta terça-feira (22), os pareceres motivaram a decisão do órgão colegiado.
Números
As notificações relacionadas ao Prexige, acumuladas no período de julho de 2005 a abril de 2008, totalizam 3.585 casos de reações adversas, sendo 1.013 destes casos considerados graves (28%). A relação do último período (abril/2008) é maior: dos 85 casos notificados, 34 eram graves (40%).
Dos 3.585 casos notificados, 1.265 são do Brasil, o que representa 35% dos casos. Os estabelecimentos que não atenderem à determinação da Anvisa estarão sujeitos às penalidades previstas na Lei 6.437/77, como multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, além de demais sanções.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Suspensos produtos sem registro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu (RE 2538/08) a fabricação, distribuição, comércio e uso do medicamento Cardiosetyl, fabricado pelo Laboratório Químico Farmacêutico Barros Ltda., de Juiz de Fora (MG). O medicamento não possui registro válido para os lotes produzidos a partir de 06/06/08.
Também não possui registro o produto Formol Quimifarma (RE 2539/08), fabricado pela Quimifarma Produtos Farmacêuticos Ltda., do Rio de Janeiro (RJ). Outro produto suspenso pelo mesmo motivo é o alimento Floralactus (RE 2540/08), fabricado pela Oxiderme Indústria e Comércio de Alimentos e Produtos Naturais Ltda., de Maringá (PR).
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Anvisa abre novas formas de negociação de dívidas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu ao setor regulado a possibilidade de requerer o parcelamento simultâneo de débitos de origens distintas. Poderão ser parceladas as dívidas contraídas pelo não pagamento de taxas de fiscalização de vigilância sanitária referentes à Autorização de Funcionamento, chamadas de AFE, e à Autorização Especial (AE).
A medida adotada pela Anvisa permite às empresas parcelar suas dívidas com autorizações desde que a dívida tenha sido contraída até dezembro de 2007. A decisão está descrita na Resolução da Diretoria Colegiada 46/08.
Até o ano passado, o agente regulado poderia optar por um único parcelamento, mas caso a Anvisa detectasse qualquer outro débito as empresas estavam obrigadas realizar o pagamento à vista. Agora as dívidas podem ser parceladas em até 60 vezes, com o valor mínimo de R$ 200 para cada pagamento.
De acordo com o Relatório Anual de Arrecadação da Anvisa de 2007, a Agência recolheu R$ 29,4 milhões (vinte e nove milhões e quatrocentos mil reais) com as autorizações de funcionamento comuns (AFE), R$ 2,9 milhões (dois milhões e novecentos mil reais) com as autorizações especiais (AE) e renovações.
As empresas interessadas no parcelamento de débitos deve realizar pelo site da Agência, na área Serviços, uma petição de regularização da autorização de funcionamento comum ou especial. Elas serão informadas de sua situação de inadimplência. Depois de conhecer o débito global, com juros e multas, a negociação com a Agência poderá ser feita pelo endereço eletrônico, parcelamento@anvisa.gov.br
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 24 de julho de 2008

PF prende bando que vendia drogas pela web

SÃO PAULO - A Polícia Federal prendeu 4 pessoas em Porto Alegre acusadas de vender drogas pela internet.
Segundo a PF, um grupo liderado por um cidadão uruguaio, a partir de Montevidéu, desenvolveu vários websites de farmácias falsas. Estes sites ofereciam a venda de medicamentos controlados sem receita, como antidepressivos, remédios para dormir e drogas para disfunção erétil.
Os produtos eram enviados a seus compradores no Brasil, no Uruguai e nos Estados Unidos por meio de empresas de remessas, como os Correios. Segundo a Polícia Federal, os presos serão denunciados por crime de tráfico internacional de drogas.
Uma quinta pessoa foi presa pela polícia uruguaia em Montevidéu. A investigação contou com o auxílio da Interpol e do Drug Enforcement Administration, a agência antidrogas dos Estados Unidos. Fonte: Plantão Info

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Anvisa cancela registro do antiinflamatório Prexige

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou, nesta terça-feira (22), o cancelamento do registro, em todo o país, da apresentação de 100 mg do antiinflamatório Prexige (Lumiracoxibe), do Laboratório Novartis. A apresentação de 400 mg fica suspensa por 90 dias. A medida é motivada pelas incertezas a respeito da segurança hepática do medicamento e acompanha as decisões dos principais cenários regulatórios internacionais.
Os consumidores que estiverem fazendo uso do medicamento devem procurar seus médicos para que procedam à substituição do produto sem interromper o tratamento. Existem no mercado brasileiro alternativas, com perfil de eficácia e segurança mais bem definido, para todas as indicações do Prexige.
No Brasil, o antiinflamatório Lumiracoxibe tem indicações aprovadas para tratamento de osteoartrite (um tipo de artrite), da dor aguda e da dismenorréia (cólica menstrual) primária. Estava disponível nas apresentações de 100mg (embalagens com 20 comprimidos) e 400mg (embalagens com 4 e 7 comprimidos).
Histórico
O Prexige teve seu registro aprovado no Brasil em julho de 2005 e já foi vendido em 35 países. Hoje, apenas seis países de todo o mundo mantém a sua comercialização: México, Colômbia, Equador, República Dominicana, Brasil e Bahamas. A retirada do medicamento por vários países foi iniciada após o recebimento de oito notificações hepáticas graves pela agência reguladora da Austrália - Therapeutic Goods Administration (TGA).
Desde agosto de 2007, quando a agência australiana determinou o cancelamento do registro do medicamento naquele país, a Anvisa tem monitorado as ocorrências de reações adversas associadas a ele, exigindo relatórios mensais sobre a segurança do produto.
A Anvisa não acompanhou imediatamente a decisão da agência australiana por considerar ser necessária melhor avaliação do perfil benefício/risco do medicamento no Brasil. A determinação australiana foi baseada principalmente no produto de 200 mg com uso prolongado, sendo que no Brasil o maior uso era o de 400 mg para curto prazo em ate 10 dias. Isso exigiu uma continuação das análises feitas pela Agência.
No entanto, de janeiro de 2007 a abril de 2008, houve um aumento significativo no número de reações hepáticas notificadas. Em janeiro de 2007, o número de reações notificadas era de 16, em agosto deste mesmo ano passou para 93, chegando a 211 em abril de 2008.
Em maio, foram concluídas as últimas análises da Anvisa sobre o medicamento e, em julho, finalizados dois pareceres que recomendaram o cancelamento do registro no Brasil – um da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), órgão consultivo da Agência, e outro da área de Farmacovigilância da Agência.
Apresentados na reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa desta terça-feira (22), os pareceres motivaram a decisão do órgão colegiado.
Números
As notificações relacionadas ao Prexige, acumuladas no período de julho de 2005 a abril de 2008, totalizam 3585 casos de reações adversas, sendo 1013 destes casos considerados graves (28%). A relação do último período (abril/2008) é maior: dos 85 casos notificados, 34 eram graves (40%).
Dos 3585 casos notificados, 1265 são do Brasil, o que representa 35% dos casos. Os estabelecimentos que não atenderem à determinação da Anvisa estarão sujeitos às penalidades previstas na Lei 6437/77, como multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão e demais sanções.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 22 de julho de 2008

Setor farmacêutico alerta para risco da sobrevivência das pequenas e médias drogaria

No segundo semestre do ano passado, algumas aquisições movimentaram o comércio varejista de medicamentos de Goiás, com maior reflexo em Goiânia. A Drogasil, a quarta maior rede de drogarias do País, comprou os pontos comerciais da Drogalins. Por sua vez, a Santa Marta, adquiriu as lojas da rede Drogana e, em seguida, os pontos comerciais da rede Santa Mônica.
O mercado goiano também passou a contar, desde 2006, com três lojas da Pague Menos, empresa pertencente a um grupo cearense com atuação em 23 Estados, que planeja abrir brevemente novos pontos-de-vendas em Goiás. A Rede 2000, embora tenha reduzido o número de unidades, ainda conta com 74 unidades na capital e no interior.
Há ainda especulações de que outras grandes redes varejistas do setor farmacêutico teriam interesse de se instalar em Goiás, como a Drogaria São Paulo, a Droga Raia e Drogaria Onofre, empresas com forte atuação no eixo Rio- São Paulo. O avanço das grandes redes, com destaque para a atuação agressiva da rede Santa Marta, tem provocado o acirramento da concorrência, o que é bom para o consumidor, que acaba se beneficiando das promoções e descontos, e, portanto, de preços menores. Mas a tendência do mercado farmacêutico goiano ficar concentrado nas mãos das grandes redes, responsáveis por acirrar a concorrência, pode colocar em risco a sobrevivência dos estabelecimentos de médio, pequeno e micro portes. Fonte: O Popular

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Esclarecimentos sobre antiinflamatório

Em relação à medida adotada pelo Centro de Vigilância Sanitária (CVS) de São Paulo (SP) de interdição, por 90 dias, da venda e distribuição do antiinfalamtório Prexige (Lumiracoxibe), do Laboratório Novartis, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que:
Preocupada com a segurança quanto ao uso, no Brasil, de medicamentos deste grupo (conhecidos como coxibes), a Anvisa tem permanentemente monitorado possíveis ocorrências de reações adversas associadas a eles, desde que a agência reguladora da Austrália- Therapeutic Goods Administration (TGA) – determinou o cancelamento do registro do medicamento naquele país, em 10 de agosto de 2007.
Desde então, a área de Farmacovigilância da Anvisa monitora rigorosamente os eventos adversos supostamente relacionados ao lumiracoxibe, seguindo um processo já iniciado pela Anvisa de revisão do perfil benefício/risco de antiinflamatórios em geral, e dos inibidores seletivos da enzima ciclooxigenase-2 (Cox-2), grupo ao qual pertence o lumiracoxibe.
A Anvisa não acompanhou imediatamente (em agosto de 2007) a decisão da agência australiana para avaliar melhor o perfil benefício/risco do medicamento, uma vez que a decisão australiana se baseou principalmente no produto de 200 mg com uso prolongado, sendo que no Brasil o maior uso é o de 400 mg para curto prazo em ate 10 dias. Isso exigiu uma continuação nas análises feitas pela Anvisa.
No final de maio de 2008, foram concluídas as últimas análises da Anvisa sobre o medicamento. A Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), órgão consultivo da Agência, formado por pesquisadores, professores e profissionais de saúde, enviou, nesta semana, um parecer à Anvisa recomendando o cancelamento do registro do produto no país. O documento já foi analisado. Outro parecer concluído nesta semana, desta vez da área de farmacovigilância da Agência, também orientou para o cancelamento do medicamento.
Os pareceres serão apresentados na próxima reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa. Na ocasião, será decidido pela continuidade ou não do medicamento no mercado brasileiro.
As vigilâncias sanitárias locais têm autonomia para tomada de decisão em seu território, e a decisão de suspensão de comercialização do medicamento Prexige pela vigilância de São Paulo segue uma discussão já em andamento na Anvisa.
Na bula do Prexige, é importante observar as contra-indicações do medicamento, principalmente para pacientes com problemas renais ou hepáticos. Este e demais medicamentos com tarja vermelha deverão ser somente utilizados sob prescrição de um médico ou cirurgião-dentista com avaliação prévia dos riscos para cada paciente.
A automedicação e uso incorreto de qualquer medicamento podem trazer riscos à saúde dos usuários.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Prexige proibido em São Paulo

O Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CVS) vai proibir a venda, em todo o Estado de São Paulo, do antiinflamatório top de linha Prexige, fabricado pelo laboratório Novartis. A decisão foi tomada após os técnicos receberem 609 notificações de efeitos colaterais de usuários do remédio, sendo 147 delas graves. Entre as reações mais recorrentes estão arritmia, hipertensão, hepatite, pancreatite e hemorragia.
O produto, usado para o controle de dor, é o segundo mais vendido no Brasil da categoria sem esteróides, com faturamento anual na ordem de R$ 90 milhões. A reportagem teve acesso à portaria que deve ser publicada amanhã no Diário Oficial do Estado, que determina o recolhimento do remédio em todas as farmácias. "É uma interdição cautelar por 90 dias. O nosso grupo decidiu pela medida por avaliar que o número de reações é alto e exige providências", afirma a diretora do CVS, Maria Cristina Megid.
Não há nenhum registro de morte, mas os problemas provocados pelo uso estão espalhados por todo o Brasil, incluindo a capital paulista. As notificações de efeitos colaterais em brasileiros foram feitas pelo próprio laboratório Novartis, desde quando o remédio chegou no mercado, em junho de 2005.
O diretor médico da Novartis, André Feher, diz estar "surpreso" com a decisão do CVS e que nenhuma comunicação prévia por parte da Vigilância Sanitária foi feita no sentido da interdição. Feher afirma ainda que o "número de notificações adversas do Prexige é muito pequeno perto do consumo da medicação", estimado pelo laboratório em 11 milhões de usuários no mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Problema de produção faz faltar moeda no comércio

Estão faltando moedas no país. E a explicação vem do Banco Central. A Casa da Moeda teve um problema na linha de produção. Por isso só no Distrito Federal, no primeiro semestre do ano, deixaram de circular 8 milhões de moedas. A previsão é que tudo volte ao normal ao longo do segundo semestre.
O barulhinho de moeda nos caixas virou raridade em algumas cidades. Raul Carlos da Cunha Neto, proprietário de uma casa lotérica de Brasília, só conseguiu moedas à base de muita conversa: “A gente tem feito isso quase como rotina: pedindo a parentes e vizinhos que tragam os cofrinhos recheados dos filhos para que a gente possa suprir a necessidade de troco”.
Raul diz que a situação nas lotéricas ficou ainda pior depois que a aposta da Mega Sena passou para R$ 1,75. Para piorar, os bancos quase não têm trocado cédulas por moedas.
Outra lotérica de Brasília apelou, literalmente: deixou um aviso na porta pedindo aos clientes para facilitarem o troco. Donos de restaurantes também encontraram colaboradores inusitados. “Eu apelei para os flanelinhas. Todos os comerciantes estão pedindo moedas para eles”, diz Fádia Lang, dona de um restaurante.
Em Fortaleza, os feirantes também reclamam. As moedas de R$ 1 praticamente desapareceram. “Fica inviável de você passar o troco!", reclama um comerciante. (Revista PEGN)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Ação apreende medicamentos ilegais em dois estados

Fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) participaram, nesta terça-feira (15), de ações conjuntas com a Polícia Federal e com as vigilâncias sanitárias dos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O objetivo foi apurar denúncias de irregularidades na comercialização de medicamentos.
Em Minas Gerais, a ação inspecionou uma rede de farmácias que possui unidades nas cidades de Matozinhos, Capim Branco e Prudente de Moraes. Na matriz da rede, em Matozinhos, os funcionários da Agência encontraram unidades do medicamento Pramil, um similar paraguaio do Viagra cuja comercialização é proibida no Brasil.
Também foram detectadas outras irregularidades, como a manipulação de medicamentos (prática permitida apenas em farmácias) e a exposição de produtos sob controle especial fora do local permitido (armários).
Já em Porto Alegre, os ficais encontraram, em uma farmácia na Avenida Salgado Filho, no Centro da cidade, Viagra e Cialis, medicamentos utilizados para tratamento da disfunção erétil, falsificados.
Os estabelecimentos foram autuados e interditados. Os responsáveis foram encaminhados para a Policia Federal dos estados e irão responder por infração sanitária, conforme a Lei 6437/77, além de estarem sujeitos às penalidades previstas no Código Penal.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 15 de julho de 2008

Anvisa suspende produtos sem registro de 15 empresas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (14), a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso de produtos de 15 empresas de todo o país, por não possuírem registro.
Entre eles estão todos os produtos fabricados pela empresa Ônix Indústria e Comércio de Produtos Químicos (RE 2.374/08), de Águas Lindas de Goiás (GO); todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela empresa Produtos Lav Limp (RE 2.376), do município de Coremas (PB); e todos os produtos correlatos fabricados pela empresa Meditronic Indústria, Comércio e Manutenção de Equipamentos Eletrônicos (RE 2.380/08), de São Paulo (SP).
Também estão suspensos: o Removedor de Esmalte à Base de Acetona 90ml, produzido pelo Laboratório Lahas (RE 2.375/08), de Vila Velha (ES); o Desinfetante Solimp, fabricado pela empresa Oliveira & Eulálio Produtos de Limpeza (RE 2.377/08), de Campina Grande (PB); e os produtos saneantes domissanitários Formihouse, na forma de spray, e Bioinset 250, fabricados pela empresa Insetimax Indústria Química (RE 2.378), de Jardinópolis (SP).
A Agência suspendeu ainda, por não possuírem registro, o Sabonete de Aroeira – Sara (RE 2.379/08), produzido pela empresa Cícero Pereira dos Santos (nome fantasia Sara Ind. e Com. de Sabonetes), de Barro (CE); o produto correlato In-Dermo Cellulaser G3, fabricado pela empresa In-Dermo Indústria e Comércio (RE 2.382/08), do Rio de Janeiro (RJ); e todos os produtos correlatos fabricados pela empresa Meditronic Indústria, Comércio e Manutenção de Equipamentos Eletrônicos (RE 2.380/08), de São Paulo (SP).
Também não possuem registro todos os produtos correlatos fabricados pela empresa JB Alvarez (RE 2.383/08), nome fantasia Onozic, de Santo André (SP); todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária produzidos pela empresa Nutriram Plantas (RE 2.388/08), de Capim Grosso (BA); a Cânfora Refinada, fabricada pela empresa Distac Indústria e Comércio (RE 2.391/08), de Nova Iguaçu (RJ); e o Creme Micozil, da empresa Square Ahead (RE 2392 /08), de Anápolis (GO).
Os outros produtos cuja comercialização está proibida são: Defend Rolo de Nylon para Autoclave e Estufa, importado pela empresa Sismed AD Comércio e Assistência Técnica (RE 2.384), de São Paulo (SP); Kintana Cloro Líquido, produzido por Sokimica Comércio e Indústria (RE 2.386/08), do município de Manhuaçu (MG); e os produtos Envelope para Esterilização Defend e Envelope para Esterilização Defend Tipo Turbo, importados pela empresa Sispack Medical (RE 2.387/08), de São Paulo (SP).
Outras irregularidades
A Anvisa também interditou, em todo país, os lotes 0386/07 e 0390/07 do medicamento Eritram, suspensão oral, fabricado pela empresa Hipolabor (RE 2.373/08), de Sabará (MG). Os lotes apresentaram resultado insatisfatório no ensaio de aspecto, em laudo emitido pelo INCQS.
Também está suspensa a fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os produtos cosméticos fabricados pela empresa Bela Forte Indústria e Comércio (RE 2.385/08), de Mogi das Cruzes (SP). A vigilância sanitária do estado constatou que a empresa não está localizada no endereço registrado na Anvisa.
Serviço
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 14 de julho de 2008

EUA vão proibir laboratórios de dar brindes a médicos

Os laboratórios americanos serão proibidos de distribuir brindes como canetas, blocos de anotações, canecas e refeições a médicos, segundo o novo código de conduta do setor farmacêutico dos EUA, divulgado ontem. No Brasil, o setor também editou, em março, novas regras que limitam os brindes a um terço do salário mínimo.O relacionamento entre as empresas farmacêuticas e os médicos -incluindo pesquisadores da área médica- tem sido investigado pelo Congresso dos EUA. Entre outras, há suspeitas de favorecimento em troca de prescrição e artigos favoráveis a certas drogas.O novo código de conduta americano deve entrar em vigor em janeiro de 2009 e, segundo o comunicado da associação farmacêutica, a Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, ele "faz parte de esforços para garantir que as práticas de marketing da indústria farmacêutica cumpram os mais elevados padrões éticos".Os laboratórios americanos ainda poderão continuar pagando os médicos por palestras e consultorias -não foi estabelecido limite de valor. Os propagandistas dos laboratórios farmacêuticos também poderão continuar oferecendo jantares aos profissionais do setor de saúde "aliadas a apresentações informativas"."Relações informativas, éticas e profissionais entre profissionais da saúde e companhias farmacêuticas de pesquisa são instrumentos efetivos para o cuidado do paciente", disse ontem Richard T. Clark, dirigente da associação farmacêutica americana.Nos EUA, alguns Estados estão criando leis próprias que limitam o valor dos brindes. Minnesota, por exemplo, baniu a distribuição de brindes a médicos que ultrapassem o valor de US$ 50 -inclui refeições. O Estado de Massachusetts está estudando medida semelhante.BrasilNo Brasil, além dos limites do valor, o novo código de ética do setor farmacêutico estabelece que os brindes devem ter "caráter educacional, técnico-científico e/ou serem relacionados ao trabalho do profissional de saúde, como, por exemplo, canetas, bloco de notas, mouse pad, e outros itens similares, podendo conter o logotipo da companhia".Os brindes destinados ao uso pessoal dos profissionais de saúde, como roupas, entradas para shows ou eventos esportivos, DVDs, entre outros, devem ser evitados. O código também não veta jantares ou viagens que os laboratórios farmacêuticos oferecem aos médicos."Não há problema nenhum em oferecer jantar. Só não pode ter embutido alguma relação de troca. Eventos sociais acontecem no mundo todo e não significa que haja qualquer coisa de errado nisso", afirma Ciro Mortella, presidente da Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica).Para ele, as regras de conduta do setor farmacêutico brasileiro está alinhavada com as americanas. "[o código de conduta]Está bastante próximo ao deles [EUA]. Os brindes ou qualquer coisa que se faça com os médicos têm que ficar dentro de um limite controlado e voltado à atividade científica."Mortella diz que a relação do laboratório com o médico é necessária. "Não podemos ter desvios de conduta e exageros que colocam em questão esse relacionamento que, além de legítimo, é útil para o paciente."O cardiologista Bráulio Luna Filho, diretor do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), afirma que o conselho estuda uma resolução que também deve vetar não só brindes recebidos pelos médicos, mas também jantares e convites de viagens. "Vemos com muito bons olhos essas restrições."Frase "Não há problema nenhum em oferecer jantar. Só não pode ter embutido alguma relação de troca", CIRO MORTELLA, presidente da Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Famacêutica) (Fonte: Folha de SP)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

É fácil comprar remédio pela internet, diz estudo

NOVA YORK – Apesar dos esforços para regular as farmácias na internet, 85% dos sites que vendem drogas controladas não pedem receita, segundo resultados de um estudo revelado quarta-feira.
A maioria dos pedidos feitos nas 365 farmácias virtuais que foram examinados são de substâncias controladas, especialmente benzodiazepinas como Xanax e Valium, conforme um boletim do National Center on Addiction and Substance Abuse da Columbia University, em Nova York.
Pesquisadores do CASA, que militam contra o abuso de substâncias, usaram mecanismos de busca para achar sites que vendiam medicamentos controlados. Vender medicação controlada sem prescrição médica é ilegal.
É difícil quantificar o quanto estes sites ganham com a venda de medicação prescrita ou quantas vezes as receitas são usadas, disse Joseph Califano, presidente do CASA. Um dos principais problemas é que estes sites funcionam por pouco tempo e depois reabrem com outro nome.
De acordo com pesquisas e dinâmicas de grupo feitas com estudantes aponta que muitos obtêm medicação controlada pela internet.
“A internet é como uma loja de doces famacêutica para jovens e estudantes”, disse Califano, que já foi secretário da Saúde.
“Nos últimos anos triplicou o número de usuários de medicação controlada na faixa de 12 a 17 anos. Conhecemos muitos desses jovens que conseguem os remédios pela internet”, disse ele.
Somente dois dos 365 sites são certificados pelo National Association of Boards of Pharmacy, uma associação profissional que representa todos os conselhos regionais de farmácia, mostrou o estudo. Neste universo, 42% dos sites deixam claro que não é preciso receita médica para adquirir medicamentos.
O estudo do CASA recomenda que os Estados Unidos negociem acordos com outros governos para frear o comércio de medicação pela internet.
Também convocaram o Yahoo, o Google, e o MSN para bloquear propaganda de farmácias virtuais, em seus mecanismos de busca, que não tenham licença para operar legalmente. (Fonte: Reuters)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Suspensas as propagandas do medicamento genérico Sibutramina

As propagandas veiculadas no site www.medley.com.br, do medicamento genérico Sibutramina, estão suspensas em todo o território nacional. É o que determina a Resolução RE 2306 (PDF), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 9 de julho. O produto é registrado sob a responsabilidade da empresa Medley S/A Indústria Farmacêutica.
A Sibutramina é um medicamento de venda sob prescrição e está sujeito a controle especial. As propagandas suspensas não estavam restritas apenas aos profissionais de saúde habilitados a prescrever e dispensar medicamentos, conforme prevê a Resolução RDC 102/2000. Somente os medicamentos isentos de prescrição médica, aqueles que não possuem tarja em sua embalagem, podem ser anunciados para o público em geral, atendendo às normas e restrições legais.
A medida de interesse sanitário tem caráter temporário. As propagandas só poderão voltar a ser veiculadas quando se adequarem à legislação, ou seja, se estiverem em área restrita do site, com acesso permitido somente aos profissionais de saúde.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

América Latina chama atenção do mercado de cosméticos

O estudo do Euromonitor mostrou que o mercado de produtos de beleza na América Latina cresceu 15% no ano passado e prevê crescimentos de 30%, de forma constante, nos próximos 5 anos.Entretanto, o estudo alerta aos neófitos as diferenças econômicas e culturais que refletem em hábitos e atitudes de consumo nos diversos países da América Latina.O estudo exemplifica que na Bolívia 50% das vendas de varejo são realizadas em feiras livres, enquanto que no Chile que tem um estilo mais europeu, esse índice não chega a 1%.Gostos e preferências igualmente variam significativamente entre países. As vendas da fragrância representam 27% do mercado guatemalteco e somente 11% no Chile.Há igualmente diferenças significativas nas diversas regiões dos próprios países devido às desigualdades econômicas e culturais. Além das diversidades raciais.O estudo cita o Brasil como a jóia da coroa nos cosméticos latino-americanos, como maior contribuinte individual do crescimento mundial em 2007, de acordo outro estudo publicado recentemente pelo próprio Euromonitor. “Nossos novos dados mostram que o Brasil está se tornando o principal player da indústria que tem estimativa de elevar em US$ 9,5 bilhões às vendas mundiais nos próximos 5 anos, suplantando a China como o contribuinte número um do crescimento no futuro” disse o porta-voz do Euromonitor, Alexander Kirillov.Os cosméticos tiveram um impulso muito grande no Brasil, nos últimos anos, a partir de quando o país se transformou numa fonte abundante para fabricantes de cosméticos e fornecedores que procuram matérias-primas interessantes na biodiversidade amazônica, conclui o estudo. (Fonte: Cosmetica Online)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Cinco primeiros meses do ano tem um resultado satisfatório para a indústria do canal farma


A comercialização de medicamentos chegou a R$ 11,702 bilhõesDados da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica mostram que nos cinco primeiros meses de 2008, a comercialização de medicamentos chegou a R$ 11,702 bilhões. O acréscimo frente ao ano passado foi de 9,91%, quando de janeiro a maio foram vendidos um total de R$ 10,646 bilhões.
Reforçar a marca e focar no desenvolvimento e lançamento de novos produtos são estratégias da EMS. Segundo a empresa, o laboratório tem um complexo industrial em Hortolândia, traz mensalmente para as prateleiras das farmácias de quatro a seis novidades.
A empresa faturou no ano passado R$ 1,7 bilhão. A indústria farmacêutica investe 6% das receitas em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. A diretora da EMS, Telma Salles, diz que o mercado de genéricos cresce mais do que a média do que o setor em geral e que a melhora da renda de classes mais populares (C, D e E) proporciona um maior acesso desse público aos remédios disponíveis nas drogarias. (Fonte: Correio Popular)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Cento e duas farmácias funcionam irregularmente na PB

A diretoria do Conselho Regional de Farmácia da Paraíba esteve reunida na última sexta-feira (4), na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado, com a Procuradora-Geral Janete Ismael, em busca de parceria do Ministério Público para o aumento efetivo da fiscalização e regularização das farmácias na Paraíba, com o intuito de alertar oferecer um melhor serviço perante a sociedade.Na Paraíba existem 102 farmácias e drogarias funcionando de forma irregular.
Durante o encontro, a diretoria do CRF-PB solicitou também o apoio do MPE para a execução, no Estado, do artigo 15º, da Lei Federal de número 5.991, de 1973, em que fica obrigatória a assistência de técnico responsável inscrito no CRF-PB, na forma lei, durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento.
A meta do Conselho é de expor junto ao MPE dados que asseguram que a Paraíba tem totais condições de oferecer assistência integral farmacêutica a população e que as farmácias deixem de ser encaradas apenas como um estabelecimento comercial e sim como um local de promoção da saúde social.
De acordo com a procuradora Janete Ismael, a iniciativa do CRF em procurar o Ministério Público, é louvável, mediante as necessidades de seus interesses pela melhoria dos serviços oferecidos pela categoria e conseqüentemente pelo bem da população.
"O Conselho Regional de Farmácia está cumprindo o seu papel, defendendo seus associados, e sobretudo preocupado com a profissão, no tocante ao desempenho da atividade, como tal, firmado em seu juramento. Eles estão preocupados com que as farmácias funcionem para atender as necessidades dos doentes e não dos comerciantes", enfatizou.
A presidente do Conselho Regional de Farmácia da Paraíba, Tereza Cristina, ressaltou que a Lei Federal 5.991/73, não é uma exigência do CRF-PB, e sim da sociedade civil organizada, que visa garantir o direito do cidadão à Atenção Farmacêutica.
No tocante a ação do Ministério Público, o CRF-PB acredita que, enquanto fiscal da lei, a instituição apoiará essa ação fiscalizadora, até mesmo porque, segundo a sua presidente "tudo visa a segurança da população, que será a mais beneficiada, pois, sempre que o estabelecimento estiver aberto, ela terá a certeza de que um competente profissional farmacêutico estará à sua disposição para lhe dispensar os medicamentos de forma correta".
A assessoria jurídica do CRF-PB promete dar entrada já na próxima segunda-feira (7) com uma representação no Ministério Público Estadual, junto às promotorias da Saúde, do Consumidor e Cidadão para que o órgão, em parceria com o MPE, possa realizar uma fiscalização eficaz desses estabelecimentos e a proteção a sociedade.
Dados
Só na Paraíba, 102 farmácias e drogarias funcionam irregularmente em todo o Estado, sendo 21 de forma ilegal, de um total de 1.354 estabelecimentos existentes, segundo informações do Conselho Regional de Farmácia (CRF/PB), que possui atualmente quase dois mil farmacêuticos inscritos.Do total de farmácias, funcionam na capital 231, sendo que 22 estão irregulares e uma ilegal.
No interior do Estado, está o maior número de farmácias irregulares, pois de um total de 921 estabelecimentos em pleno funcionamento 80 deles encontram-se nesta situação, além de outras 20 ilegais.
O funcionamento regular da farmácia é quando a mesma tem registro e funciona com farmacêutico responsável técnico, enquanto a irregular é porque tem registro no CRF, no entanto, funciona sem farmacêutico responsável técnico.
Assistência Integral
O Conselho Regional de Farmácia da Paraíba tem buscado o amparo legal do MPE para o aumento efetivo da regulamentação de farmácias e drogarias comerciais em todo o Estado. Esta atividade, conforme disse Tereza Cristina, está comprometida a fazer cumprir a legislação vigente, ato essencial para a garantia que a população tenha o direito e acesso ao serviço farmacêutico (assistência e orientação farmacêutica).
"Estaremos implantando a assistência integral nas farmácias, digo, fazer cumprir a Lei 5.991/73, que estabelece que o cidadão tem direito de ser atendido e receber todas as orientações sobre medicamentos por um farmacêutico durante todo o horário que a farmácia estiver aberta. Esta é uma meta a ser cumprida até o mês de junho", frisou a presidente.
Principais dificuldades
O Conselho Regional de Farmácia tem identificado uma relação extensa de problemas existentes no que diz respeito ao funcionamento das farmácias e drogarias, sendo os principais a ausência do farmacêutico para que este possa prestar a orientação sobre o uso correto dos medicamentos ao paciente.
Ainda há a venda indiscriminada de medicamentos por vendedores no balcão das farmácias sem prescrição médica; troca indevida de medicamentos prescritos pelo médico, por vendedores no balcão da farmácia e fracionamento errado de medicamentos, ocasionando em vários casos gravidade nas enfermidades (antibióticos, antiparasitários, antigripais, analgésicos, descongestionantes).
Outro grave problema é a venda de medicamentos em locais não permitidos por lei. Fonte: Correio/PB

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Genérico amplia participação com aposta nas classes C e D

Para conseguir garantir os US$ 802 milhões de faturamento nos cinco primeiros meses do ano, um crescimento de 47,5% em relação a igual período em 2007, as indústrias de genéricos têm apostado em reforçar suas marcas, para, além de angariar credibilidade, conquistar aqueles que ainda não foram convencidos pelos preços mais baixos desses medicamentos e que ainda preferem os tradicionais. A indústria dos genéricos tem crescido mais do que o restante da indústria farmacêutica. No acumulado entre os cinco primeiros meses de 2008, o setor como um todo movimentou US$ 6 bilhões com a venda de 652,7 milhões de unidades, o que representa, respectivamente, um crescimento de 20,4% e 6,8 % em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, ao excluir a participação dos genéricos a evolução das vendas no período fica em 0,8%. "O crescimento dos genéricos é muito maior. É um efeito bola de neve. O mercado cresceu e o número de produtos aumentou. Hoje, cerca de 90% das doenças podem ser tratadas com genéricos", afirma Odnir Finotti, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). De acordo com dados do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico, no ano passado foram vendidas 233 milhões de unidades de medicamentos genéricos no País em comparação as 194 milhões em 2006. Segundo o instituto, as vendas de genéricos movimentaram US$ 1,522 bilhão no ano passado. O volume é 44,3% superior ao registrado em 2006, ano em que o movimento com as vendas do produto atingiu a marca de US$ 1,054 bilhão. Mercado A Medley, que figura em 4º lugar no ranking das empresas farmacêuticas no Brasil, colocará no mercado mais 23 produtos genéricos até o final do ano. "Cada vez mais precisamos ter uma diferenciação em nossos serviços. Reforçar a marca é uma forma de ganhar credibilidade e garantir mais participação no mercado", afirma Marco Aurélio Miguel, gerente de Marketing da Medley. Hoje, os genéricos da marca representam 75% do faturamento total da companhia. A meta de crescimento para 2008 é de 15%. Uma das formas encontradas pela empresa para aumentar seu market share é a de transmitir informações sobre os produtos genéricos da empresa, principalmente no nordeste do País. A concorrente EMS, que no primeiro trimestre de 2008 comercializou 22,4 milhões de unidades de genéricos, um aumento de 22,8% frente a igual período em 2007. A empresa já possui o maior portfólio do mercado de genéricos, com 1.080 apresentações de produtos. Anualmente, são investidos 6% do faturamento total da companhia. "Nossa estratégia é sempre manter um amplo portfólio para conseguir atender as demandas do mercado", afirma Telma Salles, diretora de Relações Externas da EMS. Desde 2006, a companhia também passou a investir na divulgação da marca corporativa da empresa. "Nós já temos alguns indicadores de que mostram a EMS positivamente, mas essa é uma estratégia que necessita de continuidade", afirma Telma. A EMS comercializou 22,4 milhões de unidades de genéricos, evolução de 22,8%, no primeiro trimestre de 2008 ante o mesmo período de 2007. O segmento de genéricos representou 54,5% do faturamento geral da empresa e 60% da produção. Cenário Para este ano, a indústria está apostando na inclusão de novos produtos em sua linha de produção. Entre eles estão os anticoncepcionais genéricos e o Clopidogrel (medicamento usado no tratamento de trombose arterial), cuja proteção patentária estava em disputa judicial. "As pessoas, principalmente das classes C e D estão conseguindo se tratar. Está havendo maior acesso aos produtos com os genéricos", afirma o vice-presidente da Pró-Genéricos. Até o final do ano, o setor deverá crescer 20%. Para garantir os US$ 802 milhões de faturamento nos cinco primeiros meses do ano, um crescimento de 47,5% em relação a igual período em 2007, as indústrias de medicamentos genéricos têm apostado em reforçar suas marcas, especialmente junto às classes C e D. Além de conseguir credibilidade, os fabricantes querem conquistar aqueles que ainda não foram convencidos pelos preços mais baixos desses remédios, e que ainda preferem os tradicionais. A indústria dos genéricos tem crescido mais do que o restante do setor farmacêutico. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2008, o setor como um todo movimentou US$ 6 bilhões com a venda de 652,7 milhões de unidades, o que representa, respectivamente, um crescimento de 20,4% e 6,8 % em relação ao mesmo período do ano passado. Ao excluir, porém, a participação dos genéricos, a evolução das vendas no período fica em 0,8%. "O crescimento dos genéricos é muito maior. É um efeito bola-de-neve. O mercado cresceu e o número de produtos aumentou. Hoje, cerca de 90% das doenças podem ser tratadas com genéricos", afirma Odnir Finotti, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). Fonte: DCI

quarta-feira, 2 de julho de 2008

ECONOFARMA 2008 reúne 7.800 farmácias em São Paulo

Nos dias 27 e 28 de Junho, o maior centro de eventos da América Latina sediou um dos mais tradicionais eventos do mercado farmacêutico brasileiro: o Econofarma. Em sua segunda edição no Anhembi, o encontro reuniu gerentes, farmacistas e executivos dos principais players do setor.
Aberto a proprietários de farmácias de todo o país, o Econofarma: Estratégias do Mercado Farmacêutico registrou altos índices de visitação e gerou negócios que superaram as expectativas, principalmente, dos expositores.
De acordo com o diretor comercial da PH Farma, Paulo Heitor Lopes Bruno, o êxito deve-se à participação das lojas independentes, franqueadas, associativas e até mesmo das grandes redes do setor. “Vale ressaltar a presença dos quase mil representantes do Associativismo”, destacou o executivo ao falar da sólida parceria que mantém com a Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias) há anos.
Segundo o gestor da Rede Cityfarma (Rio de Janeiro/RJ), Jorge Cunha, o encontro possibilitou às mais de 150 lojas afiliadas estabelecer parcerias duradouras com os fornecedores. “Como acreditamos no relacionamento como um gerador de bons negócios, aproveitamos o Econofarma para fortalecer os vínculos comerciais com os mais variados expositores”, explicou.
Ao comentar a diversidade das empresas participantes, o presidente da Febrafar, Edison Tamascia, justificou que a grande maioria tem investido maciçamente no varejo farma porque sabem as oportunidades que o canal pode oferecer, tanto em variedade de produtos para o cliente como em prestação de serviços à população.
Os profissionais do varejo conheceram o que há de mais moderno em móveis para farmácias (gôndolas, módulos para medicamentos, balcões, totens, porta-panfletos, etc), em layoutização de loja (farmácia-modelo) e levaram para as lojas novidades em produtos e serviços, incrementando o mix de suas drogarias, oferecendo ao cliente desde medicamentos tradicionais (de marca), genéricos e fitoterápicos, produtos estéticos (unhas naturais, cílios postiços, etc), colírios e lentes de contato, aferidores de pressão e de glicemia, estetoscópios, termômetros e balanças digitais, inaladores a jato, umidificadores ultrasônicos e aplicadores de queratina, dermocosméticos (géis esfoliantes, tônicos e protetores faciais, hidratantes e loções corporais, etc) e até produtos ortopédicos e esportivos (ataduras, joelheiras, faixas abdominais, corretores posturais, colares cervicais, entre outros).
Segundo a gerente operacional da PH Farma, Valéria Cristina de Andrade, os cerca de 4.500 visitantes - que representam em torno de 7.800 lojas - puderam estabelecer parcerias e fechar bons negócios com os 49 expositores de diversos segmentos (artigo de higiene pessoal, cosméticos, produtos ortopédicos, equipamentos médicos e de automação, publicações especializadas, etc). Em volume de negócios, a executiva confirma que o Econofarma 2008 movimentou mais de R$ 14 milhões, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
Para o gerente nacional de vendas do Laboratório Catarinense, Rivael Hermel dos Santos, o Econofarma 2008 se consolidou como o principal encontro de negócios do setor. “Sem dúvida, foi a melhor feira que participamos, pois, além de relacionamento, concretizamos ótimos negócios - e com clientes do Brasil inteiro”, comemorou. O executivo preferiu não revelar valores, mas garantiu que as vendas superaram 50% ao montante obtido na edição anterior.
A empresária Rose Kock, proprietária de três farmácias pertencentes à Rede Hiperfarma (Curitiba/PR), revelou que suas compras superaram 2 mil unidades, entre medicamentos e produtos cosméticos. Para ela, o Econofarma apresentou uma evolução significativa nos últimos anos e vem se destacando de outros eventos do setor, especialmente por contemplar as grandes indústrias do mercado.
Além de negócios e relacionamento, o encontro também ofereceu aos participantes duas palestras motivacionais. A primeira, proferida pelo consultor em vendas Eduardo Rodrigues, abordou o tema “Rumo ao Sucesso em Equipe”.
Já o renomado professor Gretz (na foto abaixo) reuniu, na platéia, em torno de 500 espectadores quando discorreu sobre “A Força do Entusiasmo”.
No sábado, os autores Edison Tamascia e Regina Blessa participaram de uma tarde de autógrafos no stand do GUIA DA FARMÁCIA. Ambos lançaram os livros “Trade Marketing: Conceitos e aplicação de H&B, Cosmética e Farma” e “Merchandising Farma: a Farmácia do Futuro”, respectivamente.
Ao final do evento, os fornecedores promoveram sorteio de prêmios aos empresários. O Econofarma 2008 foi realizado no Palácio de Convenções do Parque Anhembi, à Olavo Fontoura, 1209 - Parque Anhembi - Santana - São Paulo.
EXPOSITORES PARCEIROS
Abalo Cosméticos, Accumed, Alcon, Baush&Lomb, Bayer Schering, Blowtex, EMS, Farma&cia, Farmoquímica, Fingr’s, Geratherm, Ideal, Johnson & Johnson, Laboratório Catarinense, Marcelo Beauty, Metalfarma, Neo Química, NS Inaladores, Olla, Pfizer, Soniclear, Teuto, Tiaraju, União Química, Vult, Zanphy, Yáfit, Pólo Cosmético de Diadema, Amend, IBA, Mariah, Orgânica, Toirê, Niely, Phisália, ABCFarma, Abradilan, Guia da Farmácia, Glicomed, Sanofi-Aventis, Valda, Biodolce, Bematech, Distribuidoras Andorinha, Athos Farma, Elite, Navarro, Santa Cruz e Servimed. (Fonte: Emerson Escobar)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Confidencial

Cartel de farmácias O Cade voltou sua bateria contra o que acontece com as farmácias no Nordeste. Sindicatos de farmácias da região impedem na Justiça que redes do Sudeste entrem em seus mercados, acirrando a concorrência. Argumentam que elas fariam "dumping" para "tornarem-se monopolistas". Para o Cade, a acusação é infundada. No Ceará, as novas farmácias nem sequer têm 4% do mercado. Na verdade, luta-se contra preços mais baratos e quem sofre são os consumidores. O Cade vai recorrer ao STJ e ao STF. (Fonte: Isto É)

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