sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Soros e vacinas terão nomenclaturas padronizadas

Os soros e vacinas registrados no país terão que utilizar uma nomenclatura harmonizada. A Anvisa publicou, nesta semana, uma resolução com a Denominação Comum Brasileira que deve ser utilizada para esses produtos.
A resolução RDC nº 61/2008 traz instruções e exemplos de como devem ser formados os nomes dos soros e vacinas registrados na Anvisa. "A medida visa evitar ambigüidades. Atualmente, produtos com o mesmo fim terapêutico são encontrados com nomenclaturas diferentes, o que dificulta a avaliação da Agência e pode induzir ao erro por parte dos prescritores e da população em geral", explica o gerente de produtos biológicos da Anvisa, Jorge Samaha.
Pelas novas regras, o nome principal da vacina, por exemplo, deve ser constituído pelo nome da doença ou pelo nome formal em latim ou grego do seu agente causador. Para produtos cujos nomes já são amplamente aceitos e utilizados, a denominação permanece inalterada.As informações estão no site da Anvisa.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Operação Tarja Preta: MP apreende remédios roubados em farmácias de Teresópolis

Num desdobramento da Operação Tarja Preta, realizada no último dia 21, as Promotorias Criminal e de Tutela Coletiva de Teresópolis, em conjunto com a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP) e o Grupo de Apoio às Promotorias (GAP), apreenderam nesta quarta-feira lotes de remédios roubados em três farmácias da cidade. Trata-se de remédios abortivos, de venda controlada e destinada apenas a hospitais. Também foram encontrados documentos que comprovariam o envolvimento do ex-vereador Odemir Cardoso Moreira, o Quincas, em fraudes na Secretaria municipal de Saúde. Ele é o proprietário da rede de drogarias inspecionadas.
A Operação Tarja Preta revelou desvio de verba pública, fraude em licitações e roubo de remédios vindos de Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Na ocasião, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão. As 13 pessoas que então tiveram prisão temporária decretada - entre elas Quincas e o secretário de Saúde de Teresópolis, Paulo José Pereira Camandaroba - foram soltas pela Justiça. (Extra)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Três lotes falsificados de Cialis são apreendidos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (26), a apreensão e inutilização, em todo país, de três lotes falsificados do medicamento Cialis 20mg (RE 3061), utilizado para o tratamento de disfunção erétil.
Os lotes com numeração A172248 e A192658 não são fabricados pelo laboratório Eli Lilly do Brasil, que produz o medicamento original. Já o lote A231601 falso pode ser diferenciado do original pela data de validade. Enquanto o medicamento verdadeiro tem data de validade de 06/2008, o falsificado vence em 03/2009.
Em caso de dúvida ou suspeita sobre o medicamento, o usuário deve fazer a denúncia para o serviço de atendimento ao consumidor do fabricante Eli Lilly (pelo número 0800 709 3636), para a Anvisa (pelo e-mail inspecao@anvisa.gov.br) ou procurar a vigilância sanitária do seu município ou estado.
Outras irregularidades
A Anvisa determinou ainda a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os lotes, em todas as apresentações, do medicamento Vasolat (Mesilato de Fentolamina), da empresa Natulab (RE 3062), e fabricado pela empresa Eversil Produtos Farmacêuticos, de São Paulo (SP). O medicamento, um vasodilatador, não atende às exigências regulamentares da Anvisa. A empresa fabricante deve fazer o recolhimento dos produtos.
Já os lotes 19653EFF e 196409 do produto Gel Fixador Nylooks, Fator de Fixação Extra Forte 3, estão suspensos por apresentarem resultados insatisfatórios no ensaio de contagem de mesófilos (número de bactérias acima do permitido). O produto é fabricado pela Nylooks Indústria e Comércio (RE 3064), de Mogi Guaçu (SP).
A Agência também suspendeu dois produtos, por não possuírem registro. São eles: Creme de Aoreira, fabricado pela empresa Augusto Ferreira da Silva (Re 3063), de Juazeiro do Norte (CE); e Amônia Solução Radar, produzido pela Nova Radar Produtos Químicos e Farmacêuticos (RE 3065), de Nova Iguaçu (RJ).
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Produtos sem registro têm comércio suspenso

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (25), a suspensão da fabricação, distribuição e comércio e uso de produtos fabricados por quatro empresas de todo o país, por não possuírem registro na Agência.
Entre eles estão todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela empresa Vi Química Produtos Químicos e Farmacêuticos (RE 3037), de Esteio (RS). Os produtos não possuem registro e a empresa não tem Autorização de Funcionamento.
Também não possuem registro todos os saneantes domissanitários fabricados pela empresa JD Indústria e Comércio de Produtos de Limpeza, nome fantasia Master Clean (RE 3038), de Braço do Norte (SC); e o produto denominado Newtox (Botulinum Toxin Type A for Therapy), de fabricação e origem não informadas na rotulagem (RE 3040).
A Agência também suspendeu a fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os medicamentos fabricados pela empresa Poly Flora Produtos Naturais (RE 3041), de Cachoeiro de Itapemirim (ES). A empresa não possui nenhum medicamento registrado na Agência e nem autorização para fabricar esse tipo de produto.Medicamentos
Foi determinada ainda a suspensão da importação, distribuição, comércio e uso de todos os medicamentos importados pela empresa Claris Produtos do Brasil (RE 3039), de São Paulo (SP). A empresa não atende às exigências regulamentares da Anvisa.
Já o lote 0512003 do medicamento Captopril 25mg comprimido, fabricado pela empresa Laboratório Farmacêutico da Marinha (RE 3042), do Rio de Janeiro (RJ) foi interditado cautelarmente por 90 dias. O lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Teor de Dissulfeto de Captopril, em teste realizado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).
ServiçoA consulta ao registro de produtos pode ser feita no site da própria Anvisa, de acordo com a área do produto consultado. O registro é a garantia de que o produto foi avaliado, com bases científicas, e atende às normas da vigilância sanitária. A liberação da Anvisa ocorre somente quando todas as exigências são cumpridas.
Já a interdição de produtos é uma medida válida por 90 dias após a divulgação no Diário Oficial, período em que é realizada a contraprova do laudo de análise fiscal emitido por órgão-parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Durante esse prazo, os lotes interditados não podem ser comercializados nem consumidos.
Denúncias sobre medicamentos, cosméticos e produtos para saúde sem registro sanitário podem ser feitas à Anvisa pelo endereço eletrônico ouvidoria@anvisa.gov.br.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Anvisa suspende produtos irregulares de sete empresas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão do comércio e uso de produtos de sete empresas. As medidas são válidas em todo o país.
O lote nº 06656 do medicamento Genopress (Atenolol) 50mg, comprimido, do laboratório Genoma (RE 2961), de Anápolis (GO) teve a distribuição, comércio e uso suspensos. A empresa deve fazer o recolhimento do lote, que apresentou resultado insatisfatório no ensaio de dissolução.
Já o lote 6293 do medicamento Genotak (Cloridrato de Ranitidina) 150mg, também produzido pelo Laboratório Genoma (RE 2963) está suspenso por apresentar resultado insatisfatório no ensaio de aspecto.
A Agência suspendeu a distribuição, comércio e uso do lote nº 92 do medicamento Gastrox (Hidróxido de Alumínio) 300mg, fabricado pela empresa Green Pharma Química e Farmacêutica (RE 2965), de Anápolis (GO). A Agência determinou que a empresa recolha o lote do produto, que apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto.
Também estão suspensos, por não possuírem registro na Anvisa: todos os lotes dos produtos Batatão Depurativo Composto e Elixir Paregórico, fabricados por F. Pontes de Aguiar (RE 2957), de Santaré (PA); todos os medicamentos e produtos para a saúde fabricados pela empresa Protetic Indústria e Comércio de Produtos Odontológicos (RE 2960), de Pirassununga (SP); e a Água Kem, fabricado pelo Escritório Ouro Velho Indústria e Comércio (RE 2964), de São Bernardo do Campo (SP).
A Anvisa também interditou, cautelarmente, o lote 16396 do produto Shampoo Tra Lá Lá, fabricado pela empresa Phisalia Produtos de Beleza (RE 2959), de Osasco (SP). O lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Contagem Total de Mesófilos.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Expo Pharma 2008 investe na formação do varejo farmacêutico

A Expo Pharma 2008 vai investir num novo varejo. Em conjunto com o Sebrae-RJ e a Universidade Estácio de Sá estará promovendo o 'Meeting Expo Pharma' e o Fórum de Gestão do Mercado da Beleza – HPC', dois eventos paralelos com várias palestras gratuitas e voltados para uma nova forma de gestão.
- O Meeting trará no dia 20 de agosto, primeiro dia da feira, as palestras 'Competência, o mapa rumo ao sucesso', com o consultor de mercado Eduardo Rodrigues e 'Tendências do marketing farmacêutico', com André Reis, da Universidade Estácio de Sá, a partir das 15h.
No dia 21, 'Você tira lucro com a perfumaria', com Jairo Zig, da Promoway Rio; 'Responsabilidade na pesquisa clínica, aspectos regulatórios e éticos, com Sandro Henrique da Silva Moraes, da Universidade Estácio de Sá; e 'Tendência de validação analítica por HPLC', com Robson Roney Bernardo, também da Estácio, a partir das 17h.
E no último dia, 22, 'Impulsionando o consumidor no PDV (Beleza, Saúde e Bem-estar), com Simone Terra, do Senac; 'Desenvolvimento histórico da pesquisa clínica na indústria farmacêutica, com Raquel Ferreira Rodrigues, da Estácio de Sá; e 'A evolução da tecnologia farmacêutica na indústria de medicamentos', com Alexandre Brasil Amaral dos Santos, também da Universidade Estácio de Sá, começando às 16h.
A expo Pharma 2008 vai ocupar 10 mil m2 do Pavilhão 2, do Riocentro. Um evento destinado a grandes negócios entre os players do mercado farmacêutico, tendo como visitante o varejo. Entre os expositores estarão as principais indústrias, distribuidoras, redes e prestadores de serviços do setor. Fonte: JB Online

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Procon fiscaliza farmácias no Rio

De 18 a 22 de agosto, a equipe de fiscalização do Programa Estadual de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-RJ) realizará a operação Procon nas Farmácias. A informação é da Agência Rio.
O objetivo é verificar o prazo de validade dos medicamentos, os preços nas embalagens dos produtos, e valores cobrados ao consumidor. Além disso, os funcionários do Procon vão verificar se os estabelecimentos disponibilizam tabelas de preços - que devem ser colocadas nos balcões das farmácias - formas de pagamento, e se há presença de farmacêutico, entre outras determinações do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Em todos os estabelecimentos onde forem constatadas irregularidades, serão lavrados autos de infração. Os comerciantes terão prazo de 10 dias para apresentarem justificativa. Se a resposta for rejeitada, as multas poderão variar de 200 a três milhões na unidade fiscal do imposto de renda. Fonte: Guia da Farmácia

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro interdita produto

Conforme a resolução nº 402 do Diário Oficial , há uma suspensão do lote KG693-2, da Home Diagnostics.
Na resolução n° 402, publicada no Diário Oficial desta semana, a Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro determina a interdição cautelar, suspensão de venda, distribuição, importação e uso do lote KG693-2, fabricado por Home Diagnostics. Segundo informações do Saúde Business Web, o produto é importado e distribuído pela Accumed Produtos Médicos Hospitalares, de Duque de Caxias.
A resolução determina aos órgãos competentes da Vigilância Sanitária das secretarias municipais de Saúde do Rio de Janeiro que retirem e inspecionem os estabelecimentos de comércio de produtos correlatos para verificar o cumprimento do disposto na medida. O motivo da proibição não foi revelado. Fonte: Guia da Farmácia

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Bulas de fitoterápicos e específicos serão padronizadas

Tornar as bulas de medicamentos fitoterápicos e específicos uniformes. Esse é o objetivo das propostas de resolução que estão em Consulta Pública a partir desta quarta-feira (13). As propostas da Anvisa pretendem acabar com as informações conflitantes presentes nas bulas. A população tem 60 dias para apresentar suas contribuições.As bulas de um mesmo derivado de droga vegetal, por exemplo, podem ser encontradas hoje, no mercado brasileiro, com informações diferentes, de acordo com a empresa que o fabrica. Este fato acarreta em informações incorretas ou não atualizadas que podem induzir à prescrição e ao uso inadequado de medicamentos.A padronização das informações das bulas terá, portanto, impacto direto na saúde pública. Além disso, irá reduzir o tempo de análise técnica para o registro de medicamentos e diminuir as possíveis diferenças de tratamento para produtos semelhantes. A uniformização irá facilitar, ainda, o acesso da população e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária às informações.As Consultas Públicas nº 40 e nº 41 estão abertas para contribuições até o dia 11 de outubro. Sugestões e críticas devem ser encaminhadas por escrito para:Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Gerência de Medicamentos Específicos, Fitoterápicos e Homeopáticos, SIA, Trecho 5, Área Especial 57, bloco B, 1º andar, CEP: 71205050. As contribuições também podem ser enviadas para o e-mail gmefh@anvisa.gov.br ou para o Fax (61) 34625428.
Saiba a diferença entre fitoterápicos e específicos:
Medicamentos específicos:
São soluções de grande e de pequeno volume, parenterais ou não, tais como água para injeção, soluções de glicose, cloreto de sódio, demais compostos eletrolíticos ou açúcares; os medicamentos obtidos a partir de glândulas, outros órgãos, tecidos e secreções animais, como o própolis.
Medicamentos fitoterápicos:
São medicamentos obtidos empregando-se exclusivamente derivados de drogas vegetais como ativos.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O evento apresentará muitas novidades

De 20 a 22 de agosto o Riocentro, no Rio de Janeiro, receberá os maiores destaques do setor farmacêutico brasileiro. Indústrias, distribuidores, varejistas e prestadores de serviços estarão reunidos na Expo Pharma 2008. A feira tem tudo para superar as expectativas em negócios em 30%, chegando a um total de R$ 80 milhões, assim como o número de visitantes.
Além da feira, o evento contará, também, com cursos voltados para o crescimento econômico do segmento varejo através do Meeting Expo Pharma, organizado em conjunto com a Universidade Estácio de Sá e o Fórum de Gestão do Mercado da Beleza - HPC, com o SEBRAE-RJ. Fonte: Guia da Farmácia

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Produtos sem registro tem propaganda suspensa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, em todo o território nacional, as propagandas dos produtos das marcas Miracle e Aura Shine. Ambos são de responsabilidade da empresa Towaki Internacional Comércio e Representações Ltda.
A medida, que vale para todas as formas de publicidades, incluindo sites da Internet, consta da Resolução RE 2708/08, publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (8). O motivo é que os produtos em questão não possuem registro na Anvisa. Tanto o Miracle quanto o Aura Shine vinham sendo anunciados como rejuvenescedores, entre outras alegações terapêuticas.
Medicamentos isentos de prescrição médica, aqueles que não possuem tarja em sua embalagem, podem ser anunciados para o público em geral, desde que atendam às normas e restrições legais.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Suspensas propagandas de analgésico e chá

Estão suspensas em todo território nacional as propagandas irregulares do medicamento Mirador fabricado por DM Indústria Farmacêutica Ltda. Nas peças publicitárias, a utilização de expressões enfáticas como “muito bom” ou “medicamento forte”, atribuem características superiores ao medicamento, o que pode induzir o consumidor a erro.O slogan “Mirador é o Pelé dos comprimidos”, ao criar uma analogia com o desempenho profissional do jogador, realiza uma comparação indireta do analgésico com outros medicamentos da mesma classe terapêutica, o que é vedado pela legislação. O artigo 4º, inciso II da RDC 102/00, que regulamenta a propaganda de medicamentos no Brasil, proíbe as comparações não embasadas em comprovações científicas.
Como todos os outros medicamentos isentos de prescrição médica registrados, Mirador pode ser objeto de propagandas voltadas ao público leigo, desde que estas respeitem a legislação em vigor.
Chá
Também não podem ser mais veiculadas as propagandas do Chá de Amora Miura, fabricado por Comercial de Alimentos Meninos do Campo. As peças publicitárias fazem alegações terapêuticas ao controle de doenças como diabetes e obesidade e à imunização contra câncer.
O produto, que não se encaixa na categoria dos chás dispensados de registro, não possui registro na Agência. Assim, não pode ser objeto de propagandas nem alegar propriedades terapêuticas próprias de medicamentos
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Multa por venda de Prexige pode chegar a R$ 1,5 milhão

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que a fabricação, distribuição, comércio e uso do medicamento antiinflamatório Prexige (Lumiracoxibe) continua proibida. No dia 28 de julho, o Diário Oficial da União publicou três normas relacionadas ao medicamento. As resoluções RE 2.608/08 e RE 2.592/08 determinaram o cancelamento do registro da apresentação de 100 mg e o recolhimento do antiinflamatório em todo o território nacional. Já a Resolução RE 2.609/08 suspendeu por 90 dias a fabricação, distribuição, comércio e uso da apresentação de 400 mg do Prexige.
As farmácias e drogarias que comercializarem o produto estarão sujeitas à notificação, interdição do estabelecimento e até multa, que pode variar entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. A aplicação dessas sanções, previstas na lei 6437/77, é de competência das vigilâncias sanitárias municipais e estaduais. Denúncias sobre a venda dos medicamentos devem ser encaminhadas para a vigilâncias sanitárias locais.
Incertezas a respeito da segurança hepática do medicamento motivaram a decisão, que acompanha as orientações dos principais cenários regulatórios internacionais. Os consumidores que utilizam o medicamento devem procurar orientação médica para proceder à substituição do produto sem interromper o tratamento. Somente o médico pode prescrever alternativas terapêuticas para substituição do Prexige.
A substância Lumiracoxibe, princípio ativo do Prexige, tem indicações aprovadas no Brasil para tratamento de osteoartrite (um tipo de artrite), de dor aguda e de dismenorréia (cólica menstrual) primária. Era comercializado nas apresentações de 100mg (embalagens com 20 comprimidos) e 400mg (embalagens com 4 e 7 comprimidos).
O cancelamento de um produto tem caráter definitivo e por isso o laboratório deve providenciar o recolhimento do mercado. Já a suspensão tem como objetivo aprofundar a análise relativa ao risco/benefício do medicamento. Após esse estudo, a autoridade sanitaria poderá manter o produto no mercado ou retirá-lo definitivamente por meio do cancelamento de seu registro.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Mais de mil empresas serão obrigadas a emitir a NF-e

A partir de 1º de dezembro, mais mil empresas estarão obrigadas a emitir Nota Fiscal Eletrônica, em substituição à nota fiscal modelo 1 ou 1-A. Elas foram especificadas em Comunicados Deat (da Diretoria Executiva da Administração Tributária), publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo no último dia 02, informou o site InfoMoney. Entretanto, as regras se estendem às empresas de todos os estados do País, por se tratar de acordo fechado em reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Para as pequenas e microempresas com dificuldade de se adaptar à nota fiscal eletrônica, a Secretaria de São Paulo desenvolveu um programa emissor gratuito, que pode ser usado de qualquer estado do País, bastando para tal ter acesso à internet e certificado digital (www.fazenda.sp.gov.br). Empresas dos setores já atingidos, mas que não foram enquadradas no sistema, terão de emitir a NF-e a partir de abril de 2009, o que já foi acordado entre as secretarias de Fazenda dos estados em julho.
Os comunicados Deat relacionam os CNPJs de cada uma das empresas obrigadas a emitir NF-e. No entanto, Oller lembra que, caso a atividade de sua empresa tenha sido citada no Diário Oficial e sua empresa não, será necessário realizar um ato de credenciamento de ofício, como especifica o texto. A prorrogação para 1º de dezembro se deve ao sistema de contingência eletrônica em fase de implantação - as empresas que não cumprem com a lei estão sendo autuadas. (Revista PEGN)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Agevisa interdita farmácias que vendiam medicamentos do SUS

Ação é resultado da Operação Efeito Colateral realizada em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE), há cerca de dois meses – quando foram apreendidas dezenas de caixas remédios.
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) interditou ontem três farmácias no município de Princesa Isabel. A ação é resultado da Operação Efeito Colateral realizada em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE), há cerca de dois meses – quando foram apreendidas dezenas de caixas remédios e instaurado um processo administrativo sanitário, na Agevisa.Venda de remédios proibidos no Brasil (como o Citotec), de remédios psicotrópicos (que exigem a apresentação de receita médica) e de medicamentos exclusivos do Sistema Único de Saúde (SUS) (que integram o que se chama de cesta básica) foram as irregularidades encontradas. As farmácias não possuíam autorização para vender tais medicamentos.A interdição, de acordo com o promotor de Justiça do MPE, Francisco Sagres, é de 15 dias. “Essa foi uma pena aplicada e as três farmácias foram interditadas pela Agevisa, juntamente com policiais, enviados pelo MPE”, disse.Sagres contou que um dos empreendimentos, chamado São José, funcionava como uma distribuidora. “Encontramos mais de 140 notas fiscais no nome da Prefeitura, configurando uma compra de remédios que são vendidos a preço de custo para a Prefeitura e que não podem ser vendidos no varejo. Devem ser doados para a população”, contou.O promotor contou que o MPE está requerendo da Justiça que o material apreendido, “que dá quase para encher um caminhão”, de acordo com Sagres, seja doado para hospitais públicos. Também tramitará na Justiça um processo crime contra os proprietários das farmácias. Além da interdição, foram aplicadas multas que variam entre R$ 1.200,00 e R$ 1.500,00. Fonte: Correio da Paraíba

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Agência interdita tinta capilar por 90 dias

Estão interditados por 90 dias os lotes 709029 e 708275 do produto Biocolor Fluidgel - Coloração Tratamento com Proteína Natural e Ceramida, fabricado por Niasi Indústria de Cosméticos Ltda., de Taboão da Serra (SP). Laudos da Fundação Ezequiel Dias (Funed) demonstraram resultado insatisfatório nos ensaios de análise de rotulagem e teor de amônia. Durante a interdição preventiva o produto não pode ser comercializado e a empresa tem direito à contra-prova das análises.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Evento voltado ao setor farmacêutico terá novidades

A extensa programação da Expo Pharma 2008 inclui consultorias individuais para farmácias e drogarias interessadas em encaminhar propostas de crédito ao Banco do Brasil, CEF, BNDES. Os créditos poderão ser destinados à aquisição de máquinas e equipamentos ou para capital de giro.
A Expo Pharma 2008 acontecerá entre 20 e 22 de agosto, ocupando 10 mil metros quadrados do Pavilhão 2 do Riocentro. É um evento do setor farmacêutico que traz indústrias, distribuidoras, redes e prestadores de serviços como expositores e o varejo, como público-alvo. Além da expectativa de superar em 30% os R$ 60 milhões de negócios realizados na última edição, o evento também prioriza a formação de um novo mercado farma, onde o envolvimento de todos os players beneficie o consumidor final.
Segundo Fátima Facuri, da Open Brasil, organizadora do evento, este ano as novas técnicas de gestão, as necessidades do mercado e a formação de um varejo com novo perfil serão o foco do Meeting Expo Pharma e do Fórum de Gestão do Mercado da Beleza - HPC. O primeiro trará uma série de palestras específicas para o canal farma, orientadas pela Universidade Estácio de Sá. Já o Fórum, organizado pelo Sebrae, disponibilizará palestras gerenciais e as consultorias de crédito, além de Rodada de Negócios com o Núcleo Cosmético do Rio de Janeiro e Orientação Empresarial para empreendedores. Fonte: Guia da Farmácia

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