quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Farmácia é interditada no centro de Brasília

Uma farmácia de manipulação localizada na área central de Brasília foi interditada nesta segunda-feira (28) por fiscais da Anvisa, da Vigilância Sanitária do Distrito Federal e da Polícia Civil. No local foram encontrados produtos de controle especial vendidos de forma irregular. Os fiscais também encontraram carimbos de médicos e receitas em branco prontas para serem preenchidas na hora. A denúncia foi feita por um usuário. O local foi lacrado e o computador utilizado no local foi apreendido.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Brecha no site da Anvisa permite alterar multas e fórmula de remédios

Segundo especialistas, dados podem ser vendidos no mercado paralelo.G1 procurou o órgão 3 vezes durante 3 semanas e não obteve resposta.
O site da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possui uma brecha de segurança que permite a qualquer internauta ter acesso a informações exclusivas a funcionários do órgão, como alterar e apagar multas e mudar fórmulas de medicamentos, segundo especialistas em segurança ouvidos pelo G1. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras. Outras informações sigilosas que a falha expõe são relatórios de viagens internacionais, segundo um especialista em segurança, que não quis se identificar. Ele afirma ter alertado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária há dois anos e nada teria sido feito desde então. O G1 entrou em contato com o órgão em Brasília pela primeira vez no dia 31 de agosto. Voltou a procurar no dia 4 de setembro e nesta segunda-feira (21). A assessoria disse que ainda não tinha um retorno do setor técnico. De acordo com o especialista, é um tipo de falha amplamente divulgado em sites de segurança, possui correção e não necessita de conhecimentos avançados para ser explorada. Para ele, o cuidado com bancos de dados é importante porque essas informações são vendidas no mercado negro.


Brecha que não necessita conhecimentos avançados para ser explorada dá acesso à painel de administração do site da Anvisa. (Foto: Reprodução )

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Agência suspende comércio de produtos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (21), a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o país, dos lotes nos 70908 (Val. 09/2010); 80105 (Val. 01/2011) e 80114 (Val. 01/2011), dos produtos Tenys Pé - Pó Pédico Mentolado; Tenys Pé - Pó Pédico Extrato de Calêndula, e Tenys Pé – Pó Pédico Baruel, respectivamente, da empresa Chimica Baruel Limitada. Laudo de análise emitido pela Fundação Ezequiel Dias apresentou resultados insatisfatórios nos ensaios de “Análise de Rotulagem” e “Teor de Ácido Bórico” dos produtos.
Está suspenso, ainda, o Desinfetante Gboa Pinho, distribuído por Brasquímica Produtos de Limpeza Ltda e produzido por Braslimp Produtos de Limpeza Ind. Com. me, de Planaltina (DF). O produto não possui registro na Anvisa e a empresa não tem Autorização de Funcionamento.
O produto Enxaguatório Bucal Contente Power, fabricado pela empresa Indústria Suavetex LTDA, também não pode ser comercializado. O produto não é registrado na Anvisa.
Outra suspensão publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (21) foi a do lote no A20CA545A da vacina DTPa-IPV+Hib. O produto é fabricado pela empresa Glaxosmithkline Brasil Ltda e descumpre exigências regulamentares da Anvisa. A empresa deve recolher o lote suspenso.
O medicamento Fluconazol, Cápsula 150 mg, lote 09A179 (Fab. 12/2008, Val. 12/2010) apresentou resultado insatisfatório no ensaio de “Desintegração de Fluconazol”. A partir deste laudo, emitido pela Fundação Ezequiel Dias, a Anvisa determinou a interdição cautelar do produto, que é fabricado pela empresa Prati Donaduzzi e Cia Ltda. A medida vale por 90 dias.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

UVA oferece curso de extensão voltado para gestão de farmácia

A Universidade Veiga de Almeida (UVA), no Rio de Janeiro, está com as inscrições abertas para o curso de extensão em Gestão Estratégica para Redes de Farmácias e Drogarias, voltado a farmacêuticos, administradores, gestores e universitários de cursos afins. Com duração de cinco meses (100 horas), a extensão começa neste sábado, dia 19, e abordará aspectos como soluções para atender as demandas de consumo, o planejamento do composto de marketing para o ponto de venda e a otimização da produtividade da empresa.

As inscrições para a extensão Gestão Estratégica para Redes de Farmácias e Drogarias podem ser feitas no site www.uva.br/cursos/extensao ou pessoalmente na secretaria do campus Tijuca da UVA, que fica na Rua Ibituruna, 108. Mais informações na Central de Atendimento da universidade (21) 2574-8888.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PF apreende 10 mil comprimidos para disfunção erétil em Marília

Agentes da Polícia Federal (PF) de Marília, no interior de São Paulo, apreenderam cerca de 10 mil comprimidos e medicamentos para disfunção erétil, como o Pramil, Cialis e Eroxil, durante operação com apoio do Grupo Tático de Operações Rodoviárias (TOR) e da Polícia Militar Rodoviária. Duas pessoas foram presas em flagrante.
O medicamento foi encontrado dentro das próprias caixas, para montagem. Havia selos de lacre e até mesmo marcas de segurança nas caixas, que, raspadas com superfícies metálicas, revelam o nome do laboratório nacional referente ao produto, como se fosse medicamento verdadeiro e de comercialização corrente no território nacional.
A apreensão faz parte das operações intensivas de combate aos crimes em área fronteiriça, especialmente nas regiões de Ourinhos e Assis, cidades estratégicas e cortadas por diversas rodovias que ligam o sul do país, o Mato Grosso do Sul e os países vizinhos aos grandes centros consumidores de São Paulo e Rio de Janeiro.

Fonte: O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Anabolizante falsificado deve ser apreendido

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quarta-feira (16), a apreensão e inutilização, em todo país, do lote 12656 do medicamento Durateston (RE 4059), por ser objeto de falsificação.A empresa que fabrica o produto original (Schering-Plough) não produz o referido lote. Além disso, a embalagem da falsificado não traz as informações sobre data de fabricação e validade. A falsificação foi informada pela própria empresa à Anvisa, após o recebimento de denúncias de usuários do medicamento.A Agência suspendeu ainda outros produtos, por irregularidades diversas. Veja o quadro:

  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4047) do Enxaguatório Bucal Contente Power da Indústria Suavetex (MG)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4048) do Tratamento Capilar Termo-Ativado Daniel Phlipp; Tratamento Capilar Escova Termo-Ativada Daniel philipp; Shampoo WA-6 Fisaac; Shampoo Lorerrel Prolyss Step 2; Escova Temporária Fisaac; Tratamento Capilar Marroquino Nouar e Tratamento Capilar Nouar da Galati Cosméticos (SP)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4049) do Biodany Cosméticos Amor Homme Max Creme Massagem;Amor Home Plus Gel Massagem; Amor Femme Gel Umectante Aroma de Morango; Amor Fresh Gel Massagem Aroma de Menta;Amor Gotas do Prazer Óleo; Amor Gel Adstringente; Amor Gel Adstringente com Extrato de Hamamélis; Amor Extrato concentrado Higienizante; Sabonete Barbatimão Biodany; Amor Gel Massagem Coquetel de Frutas; Amor Gel Massagem Batida de Côco; Amor Gel Massagem Caipirinha; Amor Clímax Creme Umectante para o Corpo; Amor Creme Excitante Umectante para o Corpo; Amor Creme Umectante Excitante Masculino; Amor Gel Umectante; Amor Óleo para Massagem; Sex Ball Biodany Cosméticos Óleo Corporal – Fragrâncias: Gabriela Sabatini, Morango e Champagne e Chocolate; Amor Creme Chinesinha e Amor Creme Umectante Excitante Feminino da Dany Cosméticos (RS)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4050) da PMMA 30%, injetável do Biometil Swiss Laboratório Farmacêutico (SC)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4051) do Autoclaves e Estufas e todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela empresa Brasdonto Indústria Metalúrgica (RJ)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4052) do Mattox Multi Inseticida da Indústria e Comércio de Inseticidas (SP)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4053) da Pomada de Beladona do Laboratório Lahas (ES)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4054) de todos os produtos sob vigilância sanitária fabricados pela empresa LM da Silva Produtos Agropecuários (SP)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4055) do Creme de Massagem Firmador Essência e Arte do Laboratório Marpesa (RJ)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4056) do Selamento Potencializado da Gold Hair Indústria e Comércio de Cosméticos (SP)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4057) do Cosmético Homem-Mulhermesk da Tutti i Fratelli Ind. De Cosméticos (GO)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4058) do Creme Finalizador Choco Lizzi Ybera Professional da Valtex Comércio e Indústria (RJ)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4060) de todos os produtos sob vigilância sanitária fabricados pela empresa Produtos Citológicos Soldan (RS)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4061) do Lote 804713do produto Ampicilab (Ampicilina500 mg), cápsula, Val. 04/2010 da Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos (RS)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4062) do Shampoo Escurecedor NG e Shampoo Escurecedor JRZ Natural da Galênica Cosméticos (RS)
  • Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso (RE 4063) de todos os produtos sob vigilância sanitária fabricados pela empresa Indústria e Comércio de Cosméticos Sarion (MT)

Fonte: Anvisa

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Determinada suspensão de xampu e outros produtos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão de fabricação, comércio, distribuição e uso do Shampoo Campim Danda Nutrializan SPA e da Loção Cremosa Capim Danda Nutrializan SPA, fabricados pela empresa Laboratório Lapronat Ltda, do Paraná. Esses produtos não possuem registro na Agência.
O produto Shatz Paris Hair Extension para cabelos com Mega Hair, da empresa francesa Shatz Luxury Products Linc, também não possui registro na Anvisa e sofreu a mesma sanção. Confira a tabela com as suspensões e interdições publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira (11):

  • Suspensão da Fabricação, distribuição, comércio e uso, Tinta Metalatex Repelente
    Sherwin-Williams Do Brasil Indústria E Comércio Ltda (SP)
  • Suspensão da Fabricação, distribuição, comércio e uso. Todos os lotes produzidos antes de 02/03/2009, referente ao produto Etna (Fosfato Dissódico de Citidina + Trifosfato Trissódico de Uridina + Acetato de Hidroxocobalamina) Laboratório Gross S.A. (RJ)
  • Suspensão da Fabricação, distribuição, comércio e uso. Shatz Paris Hair Extension para Cabelos Com Mega Hair, Shatz Luxury Products Lic (França)
  • Suspensão da Fabricação, distribuição, comércio e uso. Shampoo Capim Danda Nutrializan Spa e Loção Cremosa Capim Danda Nutrializan Spa - Laboratório Lapronat Ltda (PR)
  • Suspensão da Fabricação, distribuição, comércio e uso. Loção Cremosa Restauradora Jovem - Claumaq Comércio De Máquinas Industriais Ltda (PR)
  • Interdição Cautelar por 90 dias, Lote No- 162979 (Fab. 07/2008 E Val. 07/2010), do Produto Nociclin (Levonorgestrel+ Etinilestradiol 0,15+0,03mg) E.M.S. S/A (SP)
  • Suspensão da Fabricação, distribuição, comércio e uso Oturga ( Fluocinolona Acetonida+ Sulfato de Polimixina B + Sulfato de Neomicina+ Cloridrato de Lidocaína) 0,275mg/Ml + 11.000 Ui/Ml +3,85 Mg/Ml + 20 Mg/Ml. Germed Farmacêutica Ltda (SP)
  • Interdição Cautelar por 90 dias Lote No- 2018, Fab. 02/2009, Val. 02/2011, do Produto Álcool 70% (70° Inpm) Miyako Do Brasil Indústria E Comércio Ltda. (SP)
  • Interdição Cautelar por 90 dias Lote nº 08k695, Validade 11/2010, Do Medicamento Norfloxacino 400 Mg, Comprimido Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. (PR)
  • Suspensão da Fabricação, distribuição, comércio e uso Todos Os Lotes do Produto Azi® Pulso (Azitromicina 500mg) Sigma Farma Ltda (SP)
  • Apreensão e Inutilização Concentrado Restaurador Intensive Protection Tague Professional; Concentrado Restaurador Ant Oil Tague Professional e Shampoo Ágora Tague Professional Gm Cosméticos Indústria, Comércio, Importação e Exportação Ltda (RO)
  • Interdição Cautelar por 90 dias Citocaína (Cloridrato de Prilocaína com Felipressina 0,03ui/Ml) Tubetes, Lote 080425545, Fab. 01/04/2008, Val. 01/04//2010 Cristália Produtos Químicos FarmacêuticosLtda.(SP)
  • Suspensão da Importação, distribuição, comércio e uso Todos os Produtos Comercializados pela Empresa Rumalot Do Brasil Ltda (RJ)

Fonte: Anvisa

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Suspenso produto vendido como medicamento

Está suspensa em todo o país a fabricação, distribuição, comércio e uso do suposto medicamento Alface Orgânico (Lactuca sativa). O produto não possui registro mas era vendido irregularmente em cápsulas, como um medicamento. Além disso, o fabricante, a empresa Ezius Agaricus, de Pirassununga (SP) não tem autorização de funcionamento. Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Remédios controlados: Farmácias gaúchas estão na mira de golpistas

Uma empresária do ramo farmacêutico denunciou à Polícia Civil um esquema que estaria sendo aplicado em cidades da região envolvendo - sem que saibam - diversas farmácias. O golpe não chega a lesar os estabelecimentos, mas ela revela que pode haver pelo menos um comerciante e uma transportadora envolvidos na compra ilegal de medicamentos de uso controlado. Os produtos estariam sendo vendidos de forma clandestina, sem receita nem nota fiscal. O primeiro registro referente ao caso foi feito na delegacia de Roca Sales. Há algumas semanas, a empresária teria recebido uma encomenda, que não havia feito, de remédios de uso controlado. Ela não aceitou a carga e resolveu ir atrás de informações para saber o que havia acontecido, já que a compra clandestina teria sido feita com dados de sua farmácia - como CNPJ e Inscrição Estadual.
Ela fez contato com a distribuidora e, alguns minutos depois, foi efetuado o pagamento da carga via internet. “Descobri que, para fazer isso e baixar o título, a pessoa precisa do meu CNPJ para poder pagar a conta”, explica. Na distribuidora não havia nenhuma informação de que a carga havia sido devolvida, o que também chamou atenção da vítima. “Alguém comprou os remédios com retenção de receita no meu nome. Pagou pela internet usando minha conta e a carga foi para alguém que não sei quem é, já que não a aceitei e ela não foi devolvida à distribuidora”, analisa.
Como sua empresa não comercializa esse tipo de produto, o caso é ainda mais suspeito. “Podem ter efetivado um cadastro em alguma distribuidora que vende medicamentos similares e genéricos de laboratórios menores”, acredita. Para efetivar tal inscrição só é necessária uma nota fiscal da empresa em que constem endereço, CNPJ e outros dados.Apesar de o caso ter sido registrado há algum tempo, ainda não foi instaurado nenhum procedimento investigatório para apurar as responsabilidades. Situações semelhantes foram vividas por pelo menos outras duas farmácias da região nos últimos meses.
Fonte: Jornal O Informativo do Vale - Lageado - RS

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Polícia e Anvisa fecham drogarias em Santarém

Sete drogarias foram interditadas na cidade Santarém (PA), nesta quinta-feira (3) por causa da venda de medicamentos falsificados e sem registro. A operação foi realizada pela Anvisa, Polícia Federal, Vigilância Sanitária do Pará e o Conselho Regional de Farmácia do estado. Durante a ação conjunta, foram encontradas versões falsificadas dos medicamentos para impotência Viagra e Cialis e do anabolizante Durateston. Além disso, os estabelecimentos visitados também estavam vendendo produtos sem registro no país como o Pramil e o Cytotec, um medicamento abortivo.
De acordo com a Polícia Federal sete pessoas foram detidas. A venda de medicamentos falsos e sem registro é considerada crime hediondo de acordo com o artigo 273 do Código Penal, com penas previstas de 10 a 15 anos de reclusão. Os fiscais também visitaram duas distribuidoras de medicamentos. Na primeira foram apreendidos 500 toneladas de medicamentos sem registro. Na segunda distribuidora foram encontradas 10 mi caixas de medicamentos controlados, mas a distribuidora não tinha autorização da Anvisa para trabalhar com este tipo de produto.
A operação contou com a participação de 20 agentes da polícia federal, 12 servidores da Anvisa e quatro fiscais do estado do Pará.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Protetor solar interditado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou a interdição cautelar, em todo o país, do lote no J96/2008 (Fab. 10/2008 e Val. 10/2010), do Protetor Solar 15 FPS, 120 ml, marca Block 2000. O produto é fabricado pela empresa Organza Internacional Cosméticos Ltda, de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de ‘Contagem total de Mesófilos’ e ‘Pesquisa de Pseudômonas aeruginosas’. A interdição do produto vale por 90 dias, período em que as empresas têm direito à contraprova do laudo oficial. Durante esse prazo, o lote interditado não pode ser comercializado nem consumido.
Suspensão
Estão suspensas, também, a distribuição e comercialização, em todo o país, dos produtos Donagel Creme (lotes 0507, 0607, 0707, 0108, 0208, 0308, 0408 e 0508) e Rubrargil Solução Oral (lote 0207; Fab 07/2007 e Val 07/2010), ambos fabricados pelo Instituto de Química e Biologia, de Niterói (RJ).
No caso do produto Donagel creme, a suspensão foi motivada por alteração feita na fórmula sem autorização da Anvisa. Já o Rubrargil Solução Oral não possui registro na Agência.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Anvisa Debate: novas regras para farmácias e drogarias

“Farmácia, estabelecimento de Saúde” foi o tema do Anvisa Debate desta terça-feira (01), no auditório da Sede da Agência em Brasília (DF). O debate girou em torno das novas regras constantes da RDC 44/09, publicada em 18 de agosto, que reforça as Boas Práticas Farmacêuticas para o comércio de medicamentos e a prestação de serviços em farmácias e drogarias.O debate contou com a participação do diretor presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, o deputado Federal Arlindo Chinaglia (PT/SP), o promotor do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Jairo Bisol, e o presidente Executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto. A discussão foi aberta com uma pergunta polêmica ao representante da Abrafarma: por que o setor reagiu com tantas críticas à nova legislação? “A resolução tem avanços no sentido de padronizar a fiscalização e regulamentar a prestação de serviços farmacêuticos, mas extrapola as competências da Agência ao estabelecer uma lista do que pode ser vendido nas farmácias”, defendeu Sérgio Mena Barreto. Ainda segundo Barreto, o Brasil estaria indo na contramão de países como o Chile, que efetou movimento inverso em relação aos medicamentos isentos de prescrição. “Lá os isentos, que ficavam atrás do balcão, vieram para as gôndolas, porque estava ocorrendo concentração de mercado, o que prejudicava o acesso dos consumidores”, pontuou.Os argumentos do representante da Abrafarma foram rebatidos pelos demais convidados. “Não podemos nos esquecer que no Chile há três grandes redes de farmácias, de modo que a concentração é quase inevitável”, lembrou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, ao reforçar que medicamento isento de prescrição não é isento de dispensação, ou seja, de uma mínima orientação ao paciente.“ Não se trata de entregar o poder de escolha do cidadão ao farmacêutico, mas sim de garantir ao cidadão o direito a informação e assistência adequadas para que ele possa fazer não apenas boas escolhas, mas também um bom uso do medicamento”, completou o promotor Jairo Bisol.Quanto ao debate da legalidade, Dirceu Raposo lembrou que a resolução se baseia no cumprimento do regramento legal do país. “A definição de produtos correlatos na lei 5991/73 não cita alimentos, por exemplo”, esclareceu o diretor presidente da Anvisa.
Para o deputado federal Arlindo Chinaglia, por trás da polêmica está um contexto de conflito de interesses. “Segundo o Sinitox, cerca de 30% das intoxicações são causadas por medicamentos. Isso já mostra que o sistema deve ser repensado e que é razoável que aqueles que mais causam intoxicação (isentos de prescrição) devem estar atrás do balcão”, argumentou o deputado.
Farmácias Brasileiras Os participantes, no auditório, reforçaram a necessidade de se debater também questões como a redução da pressão mercadológica sobre o farmacêutico e o resgate do papel essencial das farmácias e drogarias. Para Chinaglia, as farmácias brasileiras ainda não prestam assistência plena ao paciente, por diversos fatores, como a falta de profissionais em algumas regiões e o poder aquisitivo diferenciado, que impacta no acesso. O deputado defende que as farmácias sejam, mais que estabelecimentos comerciais, unidades integrantes de um sistema de saúde, recebendo inclusive financiamento.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa