quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Remédio abortivo é vendido ilegalmente pela internet

Medicamentos abortivos de venda proibida no país, que podem até levar à morte de quem consome, podem ser comprados facilmente pela internet e têm, inclusive, propagandas em sites de relacionamentos, segundo relatos de internautas e conforme constatou reportagem do G1.


Na segunda-feira da semana passada, 16 de novembro, o G1 entrou em contato por e-mail e por MSN com uma mulher, após encontrar no seu perfil no site de relacionamentos Orkut relatos de pessoas que compraram dela o Cytotec – um dos nomes comerciais do misoprostol, substância abortiva. Nas mensagens, adolescentes e mulheres jovens agradeciam pelo fornecimento do remédio.

O misoprostol serve para induzir o parto em mulheres com dificuldades para ter dilatação e para expulsar fetos presos no útero após abortos naturais. Desde 1998, a comercialização para o público em geral é proibida no Brasil – há permissão exclusivamente para uso hospitalar. Atualmente, uma única empresa brasileira detém autorização do governo federal para fabricar e comercializar o misoprostol.

A reportagem manteve contato por dois dias com uma pessoa que dizia vender o medicamento. O valor era de R$ 370 por quatro comprimidos de Cytotec e um de mifepristone, outro abortivo. Na quarta-feira, dia 18, o depósito foi realizado. No sábado, dia 21, o medicamento foi entregue pelo correio.

Em uma caixa plástica de CD vieram quatro comprimidos de Cytotec, fabricado pela indústria farmacêutica Pfizer, e um quinto que não pôde ser identificado – a palavra na embalagem recortada termina em "ida". É possível deduzir que é nacional, devido à inscrição "genérico".

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela fiscalização e regulação dos medicamentos no país, o governo tem conhecimento da irregularidade e atua para combater a fraude.

"O Cytotec entra geralmente pela fronteira seca do país, pelo Paraguai e pela Argentina. O Cytotec, nesses países, é de venda livre. No Brasil, foi proibido e passou a ser utilizado para fins abortivos. (...) Entram no país por contrabando, geralmente formiguinha", explica o chefe de inteligência da Anvisa, Adilson Batista Bezerra.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Veja a lista de produtos suspensos

As Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quinta-feira (19), a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso de diversos produtos sujeitos à vigilância sanitária. As suspensos foram motivadas pela ausência de registro dos produtos na Anvisa. As determinações valem para todo o país.
Confira a tabela.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Entra em vigor hoje a Lei Antifumo, que abole fumódromos e só permite cigarro ao ar livre

A partir de hoje, donos de estabelecimentos de uso coletivo total ou parcialmente fechados que não coibirem o fumo em seus ambientes em todo o estado, estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 3 mil a R$ 30 mil. Os valores podem dobrar em caso de reincidência. À noite, tropa antifumo de fiscais da Vigilância Sanitária fizeram blitz educativa em bares de Ipanema. Hoje, 100 deles já começaram a coibir o fumo.
Os fiscais distribuíram material informativo a proprietários, gerentes e ao público sobre as novas regras. O objetivo da Lei 5.517/2009 é proteger os não-fumantes do fumo passivo, como os garçons. A equipe mediu o nível de monóxido de carbono nos recintos. Segundo o coordenador da campanha Rio Sem Fumo, o pneumologista Waldir Leopércio, apesar de polêmica, a lei “está em harmonia com o previsto na convenção da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o controle do tabaco”. Os fumódromos têm que ser extintos e cinzeiros, eliminados.
Alguns comerciantes fizeram obras para adequar seus estabelecimentos. “Mandei colocar vidros ao redor do restaurante para impedir que a fumaça passe para dentro e confeccionar 50 placas de ‘Proibido fumar’. Há espaço para mil não-fumantes e mil fumantes”, comentou Franco Belfiore, sócio do Restaurante Ilha do Sol, na Barra da Tijuca. “Não vejo problema em fumar do lado de fora. Me sentia até incomodado quando não havia esse cercadinho”, elogiou o empresário Valdir Machado Marques, cliente. Mário Rubens Paraíso, do Restaurante Bandeira, na Praça da Bandeira, espera cooperação dos fumantes. “Estamos cumprindo uma lei que promete ser boa para todos”, ressaltou, enquanto afixava cartaz na porta de entrada.
Caso o cliente — que não é punido pela nova lei — se recusar a apagar o cigarro, a polícia pode ser acionada. O estado criou canais que recebem denúncias 24h sobre quem desrespeita as regras: o site www.riosemfumo.rj.gov.br e o telefone 0800-02-20-022, para ligações gratuitas.

Em SP, lei incentivou a largar o vício

Fumar em mesas nas calçadas dos bares só será permitido se houver parede ou barreira que impeça a expansão da fumaça para dentro do estabelecimento. As baforadas só serão liberadas em vias públicas e espaços ao ar livre, como terraços de condomínios. A lei abre exceções: pode-se fumar em quarto de hotéis e pousadas e em tabacarias em que mais de 50% da receita seja da venda de cigarros, cigarrilhas e charutos.
O tabaco é a terceira causa de morte no mundo. No Brasil, pelo menos 7 pessoas morrem por dia devido ao fumo passivo. A Lei Antifumo paulista está ajudando fumantes a largar o vício. Pesquisa mostra que, lá, 46% estão tentando fumar menos e 24% admitiram que tentam abandonar o cigarro.
Fonte: Jornal O Dia

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Operação apreende medicamentos falsificados na Paraíba

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou entre os dias 11 e 13 de novembro, uma operação para combater a venda de medicamentos ilegais em João Pessoa (PB). A operação “Seqüela” foi resultado de uma parceria com a agência de vigilância sanitária do estado (Agevisa), a vigilância sanitária municipal, Ministério Público, Procon estadual e as polícias Civil e Militar.
Os fiscais apreenderam 200 comprimidos de Pramil, medicamento contrabandeado do Paraguai, produtos contrabandeados da Bolívia e mais quatro caixas de medicamentos para disfunção erétil falsificados, além de medicamentos vencidos.
Ao todo, foram fiscalizados dez estabelecimentos. Sete farmácias foram interditadas e oito pessoas presas em flagrante.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

IBGE: vendas caem em supermercados e farmácias

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje que, das dez atividades do comércio varejista pesquisadas, três registraram quedas nas vendas em setembro, na comparação com agosto. Este é o caso das atividades de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que apresentou queda de 0,5% nas vendas do período, e de artigos farmacêuticos, medicamentos e perfumaria, que tiveram baixa de 1,1%. As vendas também recuaram no varejo de materiais de construção, que registrou queda de 1,5%. Considerando todas as atividades, as vendas do comércio varejista cresceram 0,3% em setembro em relação a agosto, na série com ajuste Sazonal. Das sete atividades que apresentaram altas, os destaques foram os segmentos de equipamentos e material para escritório e informática (alta de 8,8%) e veículos e motos, partes e peças (avanço de 9,1%).Na comparação com setembro do ano passado, apenas as atividades de combustíveis e lubrificantes (recuo de 4,3%) e tecidos, vestuário e calçados (baixa de 6,6%) registraram queda nas vendas. A atividade de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, de maior peso na pesquisa do IBGE, registrou aumento nas vendas de 9,7% em setembro deste ano, também em comparação com igual mês do ano passado.Varejo ampliadoOs dados do comércio varejista ampliado, que incluem os segmentos de material de construção e automóveis, mostram aumento nas vendas de 3,0% em setembro, em relação a agosto, e de 9,1% ante setembro de 2008. No ano, o varejo ampliado acumula crescimento de 4,4% e, nos 12 meses encerrados em setembro, de 3,3%.
Fonte: Estadão

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Câmara de medicamentos proíbe adoção de preço máximo

São Paulo - A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) proibiu a aplicação de Preço Máximo ao Consumidor (PMC) em medicações de uso restrito a hospitais. Preço Máximo ao Consumidor é o teto de preço a ser praticado por farmácias e drogarias. A resolução foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. O texto prevê ainda que as farmácias e drogarias, quando comercializarem com a administração pública, com a União, estados e municípios, deverão praticar o teto de preços do Preço Fabricante (PF) limite usado por laboratórios ou distribuidores de medicamentos para venda no mercado brasileiro.Fica proibida a publicação de Preço Máximo ao Consumidor (PMC), em qualquer meio de divulgação, para medicamentos cujo registro defina ser o mesmo "de uso restrito a hospitais e clínicas". As normas entram em vigor a partir de hoje.As informações são da Agência Brasil

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Similar: Categoria tem até 2014 para apresentar à Anvisa dois testes de segurança

Principal concorrente dos genéricos, os medicamentos similares enfrentam grande resistência da indústria farmacêutica e muitos produtos poderão desaparecer do mercado nos próximos cinco anos. É que a categoria tem até 2014 para apresentar junto à Anvisa duas provas de segurança para o usuário: a de bioequivalência, que assegura que os remédios são equivalentes aos originais; e o de biodisponibilidade, que indica a rapidez e eficácia da atuação do princípio ativo no organismo.
"O genérico é o único que pode substituir a receita médica, fora disso está fora da legalidade. Se o consumidor sai da farmácia sem o produto indicado isso é um problema de fiscalização", reclama o presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti. Segundo ele, a legislação brasileira regula a atividade farmacêutica moderna, mas precisa ser cumprida pelos órgãos responsáveis.
A reivindicação tem um motivo importante. Para ser comercializado, os medicamentos genéricos precisam ser, oficialmente, 35% mais baratos que os remédios de referência, sendo que a média nos preços chega a ser 50% menor. E os produtos similares são comercializados com valores ainda mais baixos que os genéricos. "O medicamento similar é tão importante para a história e consolidação da indústria farmacêutica quanto os genéricos", afirma Waldir Eschberger Júnior, vice-presidente de mercado da EMS.
Fonte: Brasil Econômico

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Parte da RDC 44 da Anvisa está suspensa

Para Abrafarma, decisão preserva atividade e utilidade pública das farmácias
Por ação da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a Quinta Vara da Justiça Federal suspendeu parte da Resolução 44 e as Instruções Normativas 09 e 10 da Anvisa, liberando a venda de não medicamentos no varejo farmacêutico de todo o País. A entidade, que reúne as maiores redes de farmácias e drogarias do País, postula que, ao oferecer outros produtos e serviços, o setor farmacêutico está facilitando a vida do consumidor e assegurando uma operação saudável para a atividade farmacêutica. "A proibição causaria desconforto aos clientes e geraria um custo oneroso para as drogarias, que se refletiria inclusive no preço dos demais medicamentos", avalia o presidente da entidade, Sergio Mena Barreto.Para a Abrafarma, a medida levaria a outra questão delicada: mais de 15 mil estabelecimentos atendem seus clientes também como correspondentes bancários, para pagamentos de contas e entrega de benefícios. Atuam inclusive em municípios do interior onde não existem bancos nem correios.
Fonte: Guia da Farmácia