sexta-feira, 31 de julho de 2009

Brasileiros vão ao Paraguai comprar Tamiflu

Brasileiros batem às portas das farmácias de Ciudad del Este, no Paraguai, para comprar remédios contra a gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína. O medicamento mais procurado é o Tamiflu, que não está à venda nas farmácias brasileiras. No Brasil, o uso do Tamiflu é limitado a pacientes que apresentam fator de risco, incluindo doenças prévias e quadro clínico grave. No Paraguai, porém, qualquer um pode ter acesso ao remédio, mesmo sem receita médica. A reportagem da Gazeta do Povo constatou a venda livre.
Segundo balconistas, dezenas de brasileiros procuram o medicamento todos os dias, pessoalmente ou por telefone. Um só cliente, de Porto Alegre, comprou 100 caixas de uma só vez. O preço também acompanha a demanda, que está em alta. Nesta semana, uma caixa de Tamiflu custava R$ 98 no Paraguai. Na semana que vem, já anunciou o balconista, o valor passará para R$ 134.
O início das aulas foi adiado em escolas de vários estados do país. No Rio de Janeiro, apenas professoras e alunas grávidas deverão retornar às aulas mais tarde.
O temor das complicações causadas pela gripe A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, é maior entre as gestantes. Elas fazem parte do grupo de risco, ou seja, recebem medicação aos primeiros sintomas da doença, assim como idosos, crianças com menos de cinco anos, diabéticos, cardíacos e soropositivos. No Paraná, seis gestantes estão internadas com suspeita da nova gripe e, em Cas­­cavel, uma professora morta re­­centemente e grávida de oito meses poderia estar com a nova gripe. O bebê, que nasceu prematu­ro, continua internado na UTI do Hospital e Mater­nidade Dr. Lima.
A liberdade para adquirir o medicamento, aliada ao medo de contrair a gripe, faz com que muitos consumidores comprem o produto para deixar em casa mesmo sem que estejam doentes. Com isso, os estoques se esgotam rapidamente e as pessoas que realmente precisam do remédio acabam ficando sem. Na semana passada o Tamiflu estava em falta na cidade.
A corrida em massa às farmácias do país vizinho também produziu outro efeito. Laboratórios paraguaios já lançaram no mercado versões genéricas do Tamiflu. Na relação estão o Biosid, Oselta e Laporcina.
A médica infectologista Flávia Trench alerta a população quanto aos riscos de se adquirir remédios de origem desconhecida.
- Será que você está tomando oseltamivir mesmo ou é uma falsificação? Não dá para garantir - diz.
Ela também lembra que, quando a pessoa tem sintomas de gripe, o ideal é passar por um atendimento em um posto de referência e evitar a automedicação.
- Você pode estar pensando que é gripe e estar com meningite ou pneumonia bacteriana.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que é proibido trazer Tamiflu do Paraguai porque o medicamento só pode ser usado sob prescrição médica e está disponível na rede de saúde brasileira. Caso os fiscais encontrem o medicamento, a ordem é apreender.
O representante da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), Luciano Barros, diz que o Paraguai possui mais de 20 laboratórios, mas alguns não seguem as regras sanitárias.
- Alguns produtos de alguns laboratórios paraguaios não correspondem a quantidade de princípios - diz.
O Ministério da Saúde alega que segue recomendação da Organização Mundial da Saúde e que o controle do Tamiflu evita a automedicação. A pasta diz ainda que o uso indiscriminado do antiviral para todos os casos de gripe pode tornar o novo vírus A resistente ao medicamento.
No Brasil, apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pes­soas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir.
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabete, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer ou em tratamento para aids), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme. Fonte: O Globo

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Agência proíbe uso de produtos irregulares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, na última segunda-feira (27), a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o país, do produto Loção de Beleza Aveia Rosto e Corpo Hidratante com Filtro Solar, 200 ml. Fabricado pela empresa Fany Darling Cosméticos do Brasil Ltda, de São Paulo, o produto não possui registro na Anvisa.
O lote 289373 do produto correlato Plascalp-Seringa Plástica Descartável, fabricado em 16/04/2007 pela empresa Plascal Produtos Cirúrgicos Ltda, da Bahia, também não pode ser utilizado. A Anvisa suspendeu a distribuição, comércio e uso do produto após parecer técnico elaborado pela equipe técnica da Coordenação de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro. O laudo constatou que a empresa entregou ao consumo produto correlato adulterado, o que configura infração sanitária, tipificada pelo inciso XXVIII da Lei Federal nº 6437/77. Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Esclarecimento sobre a validação de arquivos XML

A Coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – (CSGPC) informa que foi colocada em produção do SNGPC, dia 21 de julho, uma nova regra de validação dos arquivos XML, visando aumentar a agilidade do sistema. Essa nova regra fez com que alguns arquivos fossem validados de maneira incorreta, o que acarretou em erros no inventário de alguns usuários. Dessa forma, todos os arquivos enviados entre os dias 21 e 27 de julho tiveram suas validações canceladas e serão revalidados.A coordenação pede que os usuários do sistema acompanhem pelo status de transmissão e aguardem a normalização do mesmo para realizar o envio de novos arquivos. Segundo informações da equipe de informática o prazo previsto para a normalização é de uma semana.A CSGPC solicita a compreensão dos usuários tendo em vista que a implantação da nova regra é de extremidade necessidade para melhorar o desempenho da validação de arquivos superiores a 1Mb.De acordo com o Artigo 6° da Instrução Normativa 11 de 31 de outubro de 2007: “Não deverão ser objeto de autuação pelo órgão de vigilância sanitária competente os problemas decorrentes de dificuldades técnicas temporárias, entendidas como dificuldade de natureza operacional ocorrida no sistema, caracterizado como falha, interrupção ou ausência de comunicação na transmissão de dados e informações por período igual ou superior a 24 horas.”
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 28 de julho de 2009

Loção sem registro não pode ser vendida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (27), a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o país, do produto Loção de Beleza Aveia Rosto e Corpo Hidratante com Filtro Solar, 200 ml. Fabricado pela empresa Fany Darling Cosméticos do Brasil Ltda, de São Paulo, o produto não possui registro na Anvisa.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Empresas de cosméticos interditadas no interior de São Paulo

Duas empresas de cosméticos localizadas no interior paulista forma interditadas nesta quinta-feira (23) por adulteração de produtos utilizados para o cabelo. Em uma ação conjunta entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Polícia Federal e as vigilâncias sanitárias locais, os fiscais lacraram a Zap Cosméticos, em Echaporã, e a Gemin Cosméticos, em Marília. Na Gemin foram encontradas evidências de que a empresa estava fabricando alisantes clandestinos com limites de formal bem acima do que permite a legislação. Enquanto as normas sanitárias permite somente 0,5% de formol em produtos cosméticos, a fábrica adicionava 15% de formol nos produtos para cabelo. A empresa notificou na Anvisa a fabricação de xampu e condicionadores, mas estava vendendo estes produtos adulterados como alisantes. Na segunda empresa, a Zap, foram encontrados rótulos de produtos cancelados e notas fiscais de venda para empresas que não existem.
A ação surgiu a partir de denúncias de eventos adversos e de adulteração de produtos que chegaram a Anvisa. Há denúncias de consumidores que teriam comprado produtos para alisamento de cabelo e sofrido queimaduras de até 2º grau após o uso
Cerca de 40 toneladas de produtos prontos e matéria-prima foram apreendidos. Além do formol, os fabricantes também estavam acrescentando de forma irregular o glutaraldeído, que pode ser utilizado somente como conservante de produtos em dosagens de até 0,1%.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Fabricante de droga contra nova gripe apoia fornecimento só ao governo

Diretora da Roche afirma que política é adotada em todos os países.Defensor público no Rio é contra, alegando princípio da ‘livre iniciativa’.
O laboratório Roche, que produz o Tamiflu (oseltamivir) – remédio usado no tratamento da nova gripe – informou ter sido orientado pelo Ministério da Saúde a não distribui-lo a farmácias e à rede privada. A Defensoria Pública da União estuda entrar com uma ação civil pública questionando a constitucionalidade dessa política. "Existe o princípio constitucional da livre iniciativa e o ministério não pode praticamente proibir a venda do medicamento", disse o defensor público da União no Rio, André Ordacgy.
“O ministério nunca centralizou o Tamiflu”, rebateu o diretor de Vigilância Epidemiológica da pasta, Eduardo Hage. Segundo ele, o que o governo fez foi uma grande compra em 2005, ainda sob a ameaça de uma epidemia de gripe aviária, de 9 milhões de tratamentos em pó, que estão sendo encapsulados em Farmanguinhos, laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio.
No início da pandemia de gripe suína, fez uma nova compra, de 800 mil tratamentos já em forma de comprimidos, que vão chegar escalonadamente até setembro. "O medicamento não está sendo encontrado (nas farmácias e na rede particular) porque o laboratório está operando com a capacidade máxima", afirmou. A quantidade seria suficiente para garantir o tratamento de todos os brasileiros que venham a contrair o vírus influenza A (H1N1), esclareceu Hage.
Evitar corrida às farmácias
Em entrevista por e-mail, a diretora médica da Roche, Karina Fontão, que participou das negociações com o ministério, disse que a orientação para a não distribuição às farmácias e aos hospitais particulares veio do governo federal, e que a Roche concorda com a política de “evitar uma corrida desenfreada às farmácias". Ela acrescentou que essa política de priorizar o atendimento aos governos é adotada por todos os países, mas não se deve à falta de capacidade de produção e sim para evitar a automedicação.
Em nota, o ministério afirmou que "o acesso ao medicamento existe para todos os pacientes encaminhados aos centros de referência, inclusive aqueles que passaram por médicos particulares ou foram atendidos por convênios ou planos de saúde". Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Álcool em gel e máscaras viram artigos raros em São Paulo

"Tem daquele álcool em gel?", perguntava a massagista Lúcia Neves, 63, a uma atendente de uma farmácia da avenida Paulista ontem à tarde. Diante da negativa da funcionária, ela lamentava: "Todo mundo está com medo, né?".
O produto, que serve para higienizar as mãos, tornou-se artigo raro nas farmácias da região desde as primeiras notícias sobre a chegada da gripe A (H1N1) ao Brasil. Ficou mais escasso ainda após a confirmação de óbitos -- infectologistas aconselham que, para reduzir o risco, as mãos fiquem limpas.
Ontem, a Folha esteve em nove drogarias da área da Paulista e apenas uma tinha o antisséptico. A farmácia onde a massagista havia entrado já está sem havia uma semana.
"O pessoal está preocupado. O nosso acabou ontem", explicou Margarete Marsolla, atendente de outra farmácia, no Conjunto Nacional. Ela conta que eram vendidos 12 frascos por dia -antes da gripe, não chegava a dois.
Na pequena farmácia em que o produto foi achado, na rua Pamplona, saem cinco por dia. O normal é um por semana.
Máscaras
A venda de máscaras cirúrgicas também cresceu nas lojas de produtos hospitalares. Numa delas, na Vila Clementino (zona sul), já não há mais. Nem do tipo mais caro: que dura um dia e custa R$ 62 a caixa com 20. A mais simples dura duas horas, a R$ 8,50 a caixa com 50.
Em outra loja, em Moema (zona sul), vendem-se 20 caixas por dia. "Antes, tinha dia que nem saía", conta a vendedora Beatriz Guilherme de Souza.
A fabricante 3M diz que ampliou em 17 vezes a produção --mais de um milhão de peças a mais só para o mercado interno.
Mas diretor do hospital Emílio Ribas, David Uip, alerta: "Máscara só serve para quem tem sintoma e água e sabão continuam um ótimo antisséptico".
Fonte: Folha Online

terça-feira, 21 de julho de 2009

O medo da nova gripe provocou uma corrida às farmácias, aumentando os riscos da perigosa automedicação.

É uma mania nacional. Espirrar e correr para a farmácia. Com a nova gripe, esse antigo problema só se agravou. Para tentar se prevenir ou mesmo tratar sintomas parecidos com os da doença, muita gente está se entupindo de remédios sem orientação médica.
O perigo está nas contra-indicações, doses elevadas e uso prolongado. Tomados de forma errada, anti-inflamatórios podem desencadear processos de asma e bronquite. Os que contém corticóides baixam a resistência, piorando um quadro de gripe. Nos antibióticos, o perigo são as reações alérgicas. "É uma reação exacerbada à alergia, o organismo responde exacerbadamente. Há risco de vida", afirma a coordenadora Regional de Farmácia, Sandra Sterza. Algumas marcas de antigripais e de pastilhas para garganta contém um tipo de corante que também pode causar reações graves em pessoas alérgicas à substância. O uso contínuo de descongestionantes nasais pode agravar o quadro e ainda aumentar a pressão sanguínea. Até analgésicos comuns, em doses elevadas, podem causar problemas para o fígado. A recomendação é a de sempre: não tomar medicamentos sem prescrição médica. Fonte: G1

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Golpe na praça

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária esclarece que não solicita qualquer quantia a título de patrocínio ou contribuição em razão do exercício de suas atribuições legais. Tampouco encaminha e-mails solicitando dados ou direcionando a links de arquivos executáveis.
A Agência faz este alerta considerando as reiteradas denúncias que tem recebido sobre o uso indevido do nome da instituição. Fonte: Anvisa

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Distribuidoras e farmácias interditadas no Piauí

Cerca de duas toneladas de medicamentos sem registro e contrabandeados foram apreendidas em Terezina (PI) durante uma operação realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com a Polícia Federal e a Vigilância Sanitária do Piauí. Foram flagradas duas distribuidoras de medicamentos em situação totalmente ilegal: além de não possuírem autorização de funcionamento nem alvará sanitário, elas vendiam medicamentos sem registro.
Ainda na capital, foram interditadas três farmácias: duas vendiam fitoterápicos sem registro e a terceira comercializava medicamentos contrabandeados como o Pramil, de origem Paraguaia e o Eroxil, da Bolívia, ambos para disfunção erétil. Também nessa última farmácia, cujos proprietários foram presos pela PF, foi detectada a venda de anabolizantes sem exigência de receita médica. Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Venda de medicamentos fracionados pode deixar de ser opcional

A implementação da venda de medicamentos fracionados no Brasil só deve se efetivar quando houver obrigatoriedade legal dessa prática. A opinião é da especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, Fernanda Coura.Segundo ela, depois de três anos de vigência da resolução (RDC 80/06) que autoriza e regulamenta a venda fracionada de medicamentos, é o que mostra a experiência. "A resolução da Anvisa explica os procedimentos para a venda de fracionados nas farmácias, mas a adesão é optativa. No entanto, existe um projeto de lei (PL 7.029/06) que rege pela sua obrigatoriedade. Porém, só vigorará após aprovado pelo Congresso Nacional. O PL encontra-se em tramitação na Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados”, explica Fernanda.Medicamentos fracionados são fabricados em embalagens especiais e vendidos na quantidade exata prescrita pelo médico. Eles têm a mesma qualidade e segurança daqueles vendidos em embalagens tradicionais, com a vantagem do consumidor comprar apenas a quantidade que precisa, economizar no tratamento, evitar riscos de intoxicação pelo consumo das sobras de medicamentos estocados em casa, além de reduzir o desperdício.Fontes: Diário do Nordeste e Site eCâmara

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Farmácia no DF vendia medicamento contrabandeado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou, nesta segunda-feira (13), uma operação conjunta com a Vigilância Sanitária do Distrito Federal para combater a comercialização de medicamentos contrabandeados, sem registro e controlados, vendidos de forma irregular. Uma farmácia de Planaltina (DF), na qual foram encontrados 134 comprimidos do medicamento contrabandeado Pramil, terminou interditada. O proprietário foi preso em flagrante delito e responderá pelo crime hediondo descrito no artigo 273 do Código Penal, que prevê penas de 10 a 15 anos de prisão.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 14 de julho de 2009

Polícia Civil apreende medicamentos em Cachoeirinha-RS

A Delegacia de Crimes contra a Fazenda Estadual, Meio Ambiente e Saúde Pública (Defaz), com o apoio da Vigilância Sanitária Estadual, apreendeu na tarde desta segunda-feira, em Cachoeirinha, lotes com centenas de medicamentos sem autorização da Anvisa para comercialização. Um homem de 58 anos foi preso por crime contra a saúde pública. Segundo o delegado Marcelo Pereira, titular da Defaz, os medicamentos eram fabricados em um laboratório, nos fundos da casa do detido, na Rua Planalto.
As informações são do site da Polícia Civil do RS

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Farmácia inova para reduzir prejuízo

Após a fiscalização da Vigilância Sanitária (Visa) que em três meses resultou na apreensão cautelar de 29.305 artigos não-enquadrados como destinados à saúde humana, como leite em pó, balas e picolés, as drogarias instaladas em Cuiabá buscam alternativas para se adequar às novas exigências. Na capital, a solução encontrada por uma farmácia, localizada na avenida Fernando Corrêa, no Coxipó, foi dividir o estabelecimento e constituir um novo comércio. Lá foram colocadas divisórias de vidro para separar a venda dos medicamentos e os produtos de comércio proibidos pela legislação. Há poucos dias, uma faixa estendida em frente à drogaria anunciava a inauguração da conveniência. A responsável pelo estabelecimento não quis se identificar, mas ao fazer alguns comentários sobre o assunto contou que estava tendo prejuízos. “Os produtos estavam parados e as despesas da farmácia são altas. Agora os produtos ficam separados, cada um em sua sessão”. Segundo ela, entre as três lojas que compõe a rede farmacêutica, a retirada dos produtos gerou um prejuízo de quase R$ 10 mil, mesmo valor que teria sido investido na instalação das divisórias e novas prateleiras. De acordo com a gerente de fiscalização da Visa, Valdelice Duarte de Oliveira, a alternativa está correta. “A conveniência não tem ligação com a farmácia e tem até CNPJ separado. A Visa já esteve lá e constatou que estava tudo certo”, assegura. Porém, de acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Mato Grosso (Sincofarma/MT), Ricardo Ramão Cristaldo, apesar das perdas contabilizadas no caixa, a maioria dos estabelecimentos não tem a intenção de adotar soluções como essas. “Isso porque implica em outro CNPJ e outros custos que podem inviabilizar o negócio”, explica. Segundo ele, uma farmácia pequena perdeu com a apreensão dos produtos aproximadamente R$ 4 mil. O que o setor espera é que seja permitida a liberação da venda de alguns produtos como cartão telefônico, mel e aparelho de pressão e glicemia. “Não trás malefício nenhum. Agora não se pode mais vender ou aferir a pressão na farmácia, mas o camelô tem o aparelho e faz isso”, critica o dirigente sindical. A grande expectativa, conforme Ricardo Cristaldo, é que nos próximos dias seja publicada uma resolução da Agência Nacional de Saúde (Anvisa) prevendo a liberação desses tipos de produtos. A medida despontaria como resultado de uma reunião ocorrida em maio passado entre representantes da Anvisa e dos Sincoformas. “A resolução deve contemplar a venda de mel, aparelho de aerosol e cartões”, diz Cristaldo. O presidente do sindicato ainda justifica que as drogarias, ao venderem cartões telefônicos, por exemplo, estão prestando um serviço à comunidade. “Quem fica aberto à noite é a farmácia ou o supermercado?”, indaga. O mesmo entendimento tem a administradora Célia Maria Alves, 28 anos. “Não vejo nenhum problema quanto a alguns produtos. As farmácias estão sempre mais próximas de casa ou do trabalho da gente. É claro que se deve ter o bom senso e não vender produtos como veneno”. Outro argumento usado por Ricardo Cristaldo é em relação ao mel. “O próprio Ministério da Saúde (MS) tem alertado que o mel não deve ser consumido por crianças menores de dois anos. Na farmácia, a mãe vai ser orientada. Mas e no supermercado ou no camelô?”, questiona, afirmando que concorda que sejam coibidos os abusos, como a venda de carvão e inseticidas. Em alguns estabelecimentos fiscalizados pela Visa, até mesmo ração para cães foi encontrada nas prateleiras. A proibição da venda de artigos não considerados para a saúde humana nos estabelecimentos farmacêuticos foi determinada pelo juiz José Zuquim, atendendo representação do MPE. A venda desses produtos vinha sendo praticada com base na Lei Municipal n° 089/2003. Entretanto, o juízo de Cuiabá entendeu que a legislação municipal não tem valor legal diante da Lei Federal 5999/73, que aponta farmácias e drogarias como estabelecimentos comerciais de medicamentos, exclusivamente. Fonte: Diário de Cuiabá

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Faturamento do atacado farmacêutico ultrapassa R$ 6 bi em cinco meses

As distribuidoras de farmácias e drogarias brasileiras estão registrando bons resultados mesmo em meio à crise financeira, já que de janeiro a maio deste ano o faturamento total do atacado ultrapassou R$ 6 bilhões, números semelhantes aos apresentados no mesmo período de 2008.A Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma) informou que mais de 431 milhões de unidades de medicamentos foram vendidos pelo setor, sendo que 15% desse número é somente de unidades de genéricos, responsáveis por grande parte do faturamento, R$ 454 milhões.Para o presidente da Abafarma, Luiz Fernando Buainain, o atacado deve comemorar o crescimento, porque tem enfrentado dificuldades diante dos prazos dados pela indústria, e outros segmentos têm apresentado quedas. A entidade reúne as 23 maiores distribuidoras de medicamentos e Higiene, Perfumaria e Cosméticos (HPC), que compõem receita mensal média de R$ 16,7 milhões e são responsáveis por 80% do PIB do setor, atendendo a 55 mil farmácias, hospitais e clínicas de todo o país.Fonte: DCI

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Anvisa estoura laboratório clandestino no Ceará

Uma operação realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com a Vigilância Sanitária do Ceará e a Polícia Federal estourou um laboratório farmacêutico que operava na total ilegalidade no município de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza.
O laboratório Odaly Soares, que foi interditado, não possuía autorização para funcionar nem alvará sanitário. Além disso, os medicamentos produzidos não tinham registro sanitário. Durante a operação foram apreendidas cinco toneladas de medicamentos clandestinos e equipamentos utilizados na linha de produção.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Laboratório esclarece proibição para o Helleva

Fabricante do medicamento indicado para disfunções eréteis afirma que a Anvisa proibiu somente a publicidade destinada ao público leigo
O laboratório Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos enviou uma nota de esclarecimento acerca da proibição da publicidade do medicamento Helleva, determinada no último dia 29 de junho pela Anvisa.De acordo com o fabricante, a Agência proibiu somente as ações publicitárias e campanhas de divulgação do medicamento direcionadas ao público leigo, não fazendo nenhuma restrição às ações direcionadas à mídia segmentada. Segundo informações obtidas junto ao laboratório, a suspensão da publicidade do medicamento - indicado para tratamento de disfunções eréteis - foi motivada pelo fato de Anvisa ter considerado que as campanhas do produto não possuíam uma linguagem e um tom adequado.A conta publicitária do laboratório Cristália está na carteira G11 desde o início de 2008. Em março deste ano, a Motivare - agência de trade marketing do empresário Alain Levi - conquistou a conta promocional do medicamento Helleva.
As informações são do Meio&Mensagem.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Medicamento deve ser recolhido

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (6), a apreensão e inutilização (RE n.2.745/09) de todos os lotes do produto Belacodid, fabricado pelo Laboratório Clímax S.A, de São Paulo. A empresa deve fazer o recolhimento do produto. O medicamento não possui registro na Anvisa.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Spams sobre remédio para nova gripe já passam os de Viagra

O número de spams relacionados ao medicamento Tamiflu, usado no tratamento do vírus H1N1 (nova gripe), já ultrapassou o de Viagra, conforme informou o Reino Unido nesta sexta-feira (3).
"Ao olhar os sites que costumavam vender Viagra e a quantidade de spams que estamos recebendo, acreditamos que o Tamiflu agora é o nome da droga mais usada por spams na internet", disse à rede "CNN" David Pruce, diretor da Sociedade Farmacêutica Real do Reino Unido (RPS, na sigla em inglês). "Desde o início [da pandemia], todos os sites que costumavam vender Viagra agora vendem Tamiflu. Estamos certos de que as mesmas pessoas que fazem o Viagra agora estão produzindo o Tamiflu", afirmou.
A pesquisa da RPS sugere ainda que mais de dois milhões de pessoas compram regularmente medicamentos pela internet, sendo que a maioria vem de farmácias on-line registradas.
"Sabemos que metade do Viagra na internet é falsificado e, provavelmente, metade do Tamiflu será falsificado também", alertou Pruce, acrescentando que os comprimidos falsificados podem conter desde açúcar até veneno usado para matar ratos.
De acordo com o site do jornal britânico "The Sun", o alerta vem no mesmo dia em que foi confirmada a primeira morte pelo vírus H1N1 em Londres, de um jovem de 19 anos, ocorrida na última quarta (1). Fonte: G1

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Lei proíbe recepção de receita magistral em drogarias

A Presidência da República publicou na última quarta-feira, dia 24 de junho, a Lei 11.951, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. O documento altera o artigo 36 da Lei 5.991/73 e traz duas novas proibições, já parcialmente expressas na RDC 67/07 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a lei, as drogarias, ervanárias e postos de medicamentos não podem captar receitas com prescrições magistrais e oficinais. Está vedada, também, para as farmácias que possuem filiais, a centralização total da manipulação em um dos estabelecimentos.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Lei autoriza farmácias funcionarem como lojas de conveniência em todo o DF

Estabelecimentos estão autorizados a instalar caixas eletrônicos e a receber contas de água, luz, telefone, boletos bancários, além de comercializar produtos como bebidas não alcoólicas, pilhas, carregadores câmeras digitais, colas rápidas, brinquedos educativos e serviços de fotocopiadoras.

O governador em exercício Paulo Octávio sancionou nesta quarta-feira (01) o projeto de lei 1287/2009 autorizando todas as farmácias e drogarias do Distrito Federal a funcionarem como lojas de conveniência. A novidade é que os estabelecimentos estão autorizados a instalar caixas de auto-atendimento bancário e a receber contas de água, luz, telefone, boletos bancários, além de comercializar produtos como bebidas não alcoólicas, pilhas, carregadores câmeras digitais, colas rápidas, brinquedos educativos e serviços de fotocopiadoras.
O projeto obriga os estabelecimentos a dispor, adequadamente, os artigos de conveniência em prateleiras, estantes ou balcões separados dos utilizados para o comércio e armazenagem de medicamentos. Quem optar por comercializar qualquer um desses produtos deverá alterar o alvará de funcionamento.
A assinatura do projeto aconteceu no Centro Administrativo do DF e contou com a presença do autor do projeto, o deputado distrital Leonardo Prudente, do senador Aldemir Santana, do secretário de Governo, José Humberto, além de empresários do setor.
Para Paulo Octávio a medida fortalecerá ainda mais a cadeia produtiva que emprega mais de 10 mil pessoas. “Sabemos que a competitividade no mercado hoje é grande e por isso os empreendimentos têm que investir em diferenciais para permanecer no mercado. Sinto que os empresários se sentiam desprotegidos, por isso o projeto veio na hora certa” complementou.
Atualmente existem cerca de mil empresas do setor em todo o DF. Com este incremento é possível que a economia se aqueça ainda mais. “Queremos que a medida ajude na criação de novos empregos e de novas farmácias e drogarias, pois além de ampliar o mercado consumidor, estamos valorizando o empreendedor, o que é essencial para o sucesso de qualquer segmento” disse o vice-governador.Fonte: Agência Brasília

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dose máxima de paracetamol deve cair, dizem especialistas

WASHINGTON - As doses máximas diárias recomendadas de Tylenol e outros analgésicos que contêm paracetamol devem ser reduzidas por causa de preocupações com danos à saúde, afirmou um painel de médicos especialistas à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O comitê de especialistas decidiu, por 21 votos contra 16, recomendar que a dose diária máxima de paracetamol - uma substância encontrada em analgésicos como Tylenol e Excedrin e em muitos remédios para tosse - seja reduzida de 4.000 miligramas para 2.600 miligramas. No Brasil, a recomendação máxima é de 4.000 miligramas em 24 horas, de acordo com a bula do Tylenol.
Os especialistas disseram, porém, que são contra a limitação da quantidade de paracetamol que pode ser vendida em cada embalagem.
A substância pode ser encontrada em garrafas com 1 mil comprimidos em lojas como a Costco Wholsale, nos EUA.
"Acho que precisamos transmitir a mensagem de que existe um problema com esse medicamento", afirmou Winifred A. Landis, membro do painel. A farmacêutica defendeu que a FDA estude qual o tamanho das embalagens de Tylenol e outros produtos que contêm paracetamol que podem ser vendidos em lojas que não sejam farmácias.
A FDA diz que a substância é segura se tomada dentro dos níveis recomendados. No entanto, como o paracetamol está presente em diversos medicamentos contra dor, febre e tosse, muitas pessoas não percebem que estão tomando vários remédios que contêm o mesmo ingrediente.
O paracetamol, ou acetaminofeno, é a principal causa de problemas do fígado nos Estados Unidos, causando 56 mil hospitalizações a cada ano. Os EUA registram ainda 200 mortes anuais ligadas à substância.
"Pode acontecer com qualquer um, mas é muito raro", disse o médico Lee Simon, professor associado da Faculdade de Medicina de Harvard, e que participou da reunião do comitê. "É óbvio que precisamos melhorar a comunicação sobre esses produtos, porque eles estão em toda parte e ainda vemos pessoas tomando overdoses sem notar".
A FDA não é obrigada a seguir a recomendação do comitê de especialistas, mas costuma fazê-lo.Fonte: Associated Press

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