quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sistemas de informação da Anvisa ficarão indisponíveis nesta sexta-feira

A Anvisa realizará manutenção técnica na plataforma de Banco de Dados da Agência, a partir das 19h desta sexta-feira (30). Essa manutenção deixará indisponível todos os sistemas de informação, como o Datavisa, Peticionamento Eletrônico, SNGPC e Sispafra.
A previsão dos técnicos é de que o trabalho seja concluído até às 18h deste domingo (1º).

Fonte: Anvisa

terça-feira, 27 de julho de 2010

Proibido comércio de produtos e medicamentos irregulares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (26), no Diário Oficial da União, resoluções com medidas suspensivas para produtos e medicamentos em situação ilegal. Entre elas, a proibição comercial de lote falsificado do medicamento Viagra. As medidas valem para todo o país.
Medicamentos
A Anvisa determinou a apreensão e inutilização do lote A202971 do medicamento Cialis (RE 3.497/2010) e do lote 80483004/F do Viagra (RE 3.499/2010), por terem sidos objetos de falsificação.Os dois medicamentos são indicados para tratamento de disfunção erétil.
Produtos irregulares
A Agência suspendeu, também, a importação do produto Bircabonato de Sódio (RE 3.495/2010), produzido pela empresa alemã Presenius Kabi Deutschland GMBH, com filial no Brasil. Foram encontradas irregularidades durante inspeção na fábrica da empresa.O produto Coloração Creme Cor & Ton com Queratina Silicone e Filtro UV/Castanho Claro Acobreado, da marca Niely, fabricado pela Niely do Brasil, após a data de 24/07/2006, teve sua fabricação, distribuição comércio e uso suspensos (RE 3.498/2010). Também não podem ser comercializados os saneantes domissanitarios fabricados pela empresa J M Comércio de Produtos e Limpeza, de Santa Catarina (RE 3.496/2010). Os produtos não possuem registro na Anvisa.A mesma medida se aplica aos lotes 048918 e A53049-0 do produto Haste para Gancho DTT Transversa e ao lote A56372-0 do produto Haste Intramedular Femoral Bloqueada, fabricado em 10/06/2009 (RE 3.500/2010). A empresa Engimplan, com sede em São Paulo, é a responsável pela fabricação. Os produtos estão sendo comercializados com matéria prima diferente da que consta no processo de registro na Agência.

O que é a suspensão?
A suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade imediata, após a divulgação da medida no Diário Oficial.O recolhimento (retirada do mercado) é de responsabilidade do fabricante.
O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos (o número do lote é impresso na embalagem) deve interromper o uso. No caso de tratamentos que não podem ser interrompidos, o usuário deve procurar o médico para receber orientações.

Fonte: Anvisa

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sandoz recolhe medicamento para câncer de próstata

A farmacêutica Sandoz iniciou o recolhimento voluntário dos lotes do medicamento Lectrum® (acetato de leuprorrelina) nas concentrações de 3,75 mg e 7,5 mg. O recolhimento se deve ao fato de ter sido constatada a possibilidade de variações na quantidade de princípio ativo das unidades do produto. O medicamento é usado para o tratamento de câncer de próstata, fibroma uterino e endometriose.
A Anvisa está acompanhando o procedimento de recolhimento e também determinou que a empresa divulgue informes publicitários de orientação à população em veículos de comunicação de grande circulação, minimamente duas vezes por semana.Os consumidores que adquiriram o medicamento devem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Sandoz pelo telefone 0800 400 9192, para obter mais informações.Em caso de quaisquer dúvidas relativas ao tratamento, os usuários devem ainda procurar o médico, inclusive para discutir o uso de um substitutivo enquanto a comercialização do medicamento Lectrum estiver descontinuada

Fonte: Anvisa

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Agência suspende comercialização e propagandas de produtos irregulares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o comércio de uma marca de shampoo e determinou a suspensão da propaganda de dois produtos para exercícios aeróbicos. As medidas foram publicadas nesta sexta-feira (16) no Diário Oficial da União e são válidas em todo o país.O lote D25807 do Shampoo Vita A (Barro Mineral Tinturados e Danificados), fabricado pela empresa Pinhame Indústria e Comércio Ltda., do Rio de Janeiro (RJ), teve sua distribuição, venda e uso suspensos por meio da resolução 3339/10. A suspensão ocorreu depois que laudo do Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná constatou a presença de bactérias no produto.Propaganda

Já os produtos Total Shape e AB Toner Sports tiveram suas propagandas suspensas RE 3.303/10. Fabricados pela empresa Steola, com sede em São Paulo (SP), os produtos estão com os registros vencidos. A medida se aplica às propagandas veiculadas em todos os meios de comunicação de massa, inclusive internet, e especialmente às veiculadas nos sites www.americanas.com.br, www.pontofrio.com.br, www.compresaude.com.br, www.polishop.com.br, www.wallmart.com.br e www.extra.com.br . A determinação é válida até que o fabricante regularize os produtos.O que é a suspensão?A suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade imediata, após a divulgação da medida no Diário Oficial.O recolhimento (retirada do mercado) é de responsabilidade do fabricante.O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos (o número do lote é impresso na embalagem) deve interromper o uso. No caso de tratamentos que não podem ser interrompidos, o usuário deve procurar o médico para receber orientações.

Fonte: Anvisa

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Consumidor disposto a pagar por serviços oferecidos nas farmácias

Uma pesquisa realizada pela Roche revelou que os consumidores brasileiros estão dispostos a pagar entre R$ 3 e R$ 5 por serviços oferecidos pelas farmácias, como colocação de brincos, administração de medicamentos (injeções), teste de glicemia e medições de pressão arterial e temperatura corporal. A partir da resolução RDC 44/09, da Agência Nacionalo de Vigilância Sanitária (Anvisa), os farmacistas poderão cobrar por esses tipos de serviços, desde que as farmácias estejam de acordo também com outras regras da Vigilância Sanitária, como a adequação das instalações da sala de atendimento e dos equipamentos. De acordo com o assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Jarbas Tomazili, o aumento da população de idosos no Brasil, nos próximos anos, vai expandir a procura por esses serviços e aumentar as possibilidades de lucros. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população idosa no País pode ultrapassar os 30 milhões de pessoas nos próximos 20 anos, o equivalente a 13% da população no final desse período.

Fonte: Guia da Farmácia

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Anvisa proíbe utilização de produtos em situação ilegal

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta segunda (12) e terça-feira (13), a comercialização de alguns produtos irregulares. Entre as medidas publicadas no Diário Oficial da União, está a proibição da propaganda publicitária do medicamento Vitaben.

Propaganda Irregular

Está proibida a veiculação de todas as propagandas do medicamento Vitaben H1N1, da empresa American Medicine. O produto não possui registro na Anvisa.
O site www.imunizam.com.br deve parar de veicular qualquer material promocional sobre o produto, uma vez que a ação terapêutica do medicamento contra o vírus da Influenza A H1N1 não foi atestada pela Anvisa. A medida é válida para todos os meios de comunicação.

Produtos sem registro

Está suspensa, também, a venda, fabricação e uso de todos os lotes do desinfetante “Limpomix” e dos demais produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados pela empresa Armazém São Cristóvão.
A Anvisa determinou, ainda, a apreensão e inutilização do produto “Atadura de Crepe Cometa”, da fabricante Têxtil Nova Renascença.
As duas empresas têm sede em Minas Gerais e não possuem autorização de funcionamento. Os produtos citados não são registrados na Agência.

Medicamentos

O produto “Varicell Drágeas”, fabricado pelas empresas Eversil e Vidfarma, em São Paulo, teve sua fabricação, distribuição, comércio e uso suspensos. O medicamento está sendo fabricado em local não autorizado pela Agência.
O lote 045828 do medicamento “Zyprexa”, da empresa Eli Lilly do Brasil Ltda, foi alvo de falsificação e deve ser apreendido e inutilizado.

Água Mineral

A Anvisa determinou, ainda, a apreensão de todos os lotes de três marcas de água mineral que estão com registro vencido na Anvisa. Confira abaixo as marcas e os fabricantes. Marca Fabricante Numero do Registro
· Água mineral Natural - Serra Negra Fontana - Fontana da Serra Negra (SP) - Registro nº. 5526100010019 - vencido
· Água mineral Natural - Acqua Única - Santa Maria de Serra Negra (SP) - Registro nº. 6284800010015 - vencido
· Água mineral Natural - Serra Negra Vida - Santana de Serra Negra (SP) - Registro nº. 5930300010016 - vencido

Serviço:

A suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade imediata, após divulgação da medida no Diário Oficial da União. O recolhimento (retirada do mercado) é de responsabilidade do fabricante. O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos (o número do lote é impresso na embalagem) deve interromper o uso imediatamente.
No caso de tratamentos que não podem ser interrompidos, o usuário deve procurar o médico para receber orientações. Para outras informações, entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor do fabricante.

Fonte: Anvisa

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Varejo farmacêutico continua na onda de fusões

A onda de fusões e aquisições parece ainda ter fôlego entre as redes de drogaria e farmácia, e não será surpresa se uma das maiores do ramo, a rede Pague Menos, que em 2009 foi a que mais faturou no segmento, se movimentar neste aspecto. A empresa já prospecta a abertura de capital em 2012, conforme enfatizou a diretora de Compras e Marketing da Pague Menos, Patriciana Rodrigues. "Somos constantemente assediados junto a fundos de investidores e outras instituições para fazermos a abertura de capital, e o nosso discurso é que isso faz parte, sim, de planos futuros. Mas iremos avaliar o melhor momento. Quem sabe em 2012?"A executiva da rede afirma terem adotado uma estratégia para concorrer no mercado. "Com a concorrência crescente, a única saída para o setor é ampliar o mix de vendas. Desta forma, obtêm-se margens de lucro que permitem inclusive praticar nos medicamentos preços abaixo do valor de tabela, mais compatíveis com o poder de compra", declarou Patriciana. Ano passado, a Pague Menos faturou R$ 1,9 bilhão. Em 2010 a previsão é de faturamento de R$ 2,2 bilhões.Declarada como a única empresa do varejo do segmento presente em todos os 26 estados do Brasil e no Distrito Federal, a Pague Menos atualmente tem mais de 380 pontos-de-venda estabelecidos em mais de 130 cidades. Sua maior concentração encontra-se no Ceará: 92 lojas.Não é só entre as líderes que o movimento de fusões e aquisições toma fôlego. Menores, como a rede Extrafarma, da família Lazera, de Belém do Pará, que abriu sua primeira farmácia em 1997, vai completar 135 lojas no final deste mês com a aquisição recente da Mega Farma que possui cinco pontos-de-venda no Amapá. Até o final deste mês, todas as lojas adquiridas devem envolver o portfólio da varejista, que prevê fechar o semestre com 135 lojas distribuídas nos Estados de Amapá, Ceará, Pará e Maranhão."Nosso foco são as Regiões Norte e Nordeste e os pontos-de-venda com estacionamento, e que estejam localizados nas ruas", enfatizou o coordenador técnico da Extrafarma, Salomão Kahwage. Quando questionado, o porta-voz não descartou a possibilidade de adquirir outra rede neste segundo semestre, localizada nas regiões em que atua.Drogaria São PauloOutro exemplo recente de movimentação no mercado aconteceu no mês passado, quando a Drogaria São Paulo anunciou a compra do Drogão retomando a posição de líder do setor, perdida antes para a cearense Pague Menos, em 2007. Com isso, a Drogaria São Paulo estima ter atingido uma receita média de R$ 2 bilhões. A expectativa em 2010 é chegar a R$ 2,5 bilhões.Quem seguiu o mesmo caminho foi a rede carioca Pacheco, que no ano passado adquiriu a também carioca Drogarias Descontão e fechou o ano de 2009 como a quarta maior rede de farmácia em faturamento no País, atrás apenas de Pague Menos, Drogasil e Drogaria São Paulo, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Procurada, a rede Pacheco não se pronunciou. Quem também concorda com a onda de fusões e aquisições é Marco Quintão, diretor de Relações Institucionais do Grupo Racine, especializado no desenvolvimento profissional e empresarial nas áreas da saúde em geral."O crescimento das redes transformou este mercado em negócio atraente aos fundos de investimento nacionais e internacionais. As fusões e aquisições devem continuar."Em uma análise do setor, a executiva da Pague Menos, Patriciana Rodrigues, entende que ir às compras é algo forte entre as redes, de olho em crescimento regional. "Com a aquisição do Drogão pela Drogaria São Paulo, percebemos que haverá uma maior concentração de poder da Drogaria SP no mercado paulista, mercado aguerrido onde já há várias outras grandes redes: Drogasil, Raia e Onofre, dentre outras. O movimento da Drogaria SP é parecido com o que aconteceu num passado recente, no Rio de Janeiro, com a compra da Descontão pela Pacheco."O presidente da Abrafarma, Sérgio Barreto, segue a mesma linha de raciocínio. "O processo de fusões e aquisições entre redes de farmácia é um processo que já vem vindo faz cerca de quatro anos, porém que obtém um fortalecimento maior em 2010, depois do ano de crise que também não impactou o segmento."ContramãoA rede Drogasil que está entre as três maiores em faturamento, com mais de R$ 1,5 bilhão no ano anterior, mantém como estratégia de crescimento a busca pela expansão orgânica, e com este posicionamento pode tornar-se alvo de aquisição de redes ligadas ao setor. No primeiro semestre deste ano, a Drogasil abriu 17 lojas, e no primeiro trimestre de 2010 o lucro líquido alcançado ultrapassou a casa dos R$ 16 milhões, crescimento de 15,6% em relação a igual período de 2009, segundo o instituto IMS Health.As lojas em maturação, entre um e três anos de funcionamento (75 lojas no primeiro trimestre de 2010), apresentaram um crescimento de 47,1%.De acordo com o CEO e Diretor de Relações com Investidores da Drogasil, Claudio Roberto Ely, o bom desempenho apresentado no primeiro trimestre do ano é fruto de um trabalho constante."Neste primeiro trimestre, mais uma vez apresentamos desempenho de vendas superior ao do mercado de medicamentos e não-medicamentos em nível nacional", ressalta Ely. Há 75 anos no mercado, a rede tem 302 lojas abertas no Brasil, e abriu 35 pontos-de-venda nos últimos três anos.
Fonte: DCI

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Anvisa lança cartilha para esclarecer dúvidas sobre uso de medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou na última sexta (2) uma cartilha que visa esclarecer as dúvidas dos cidadãos sobre o uso de medicamentos. O objetivo é promover o uso seguro e racional desses produtos.
Intitulada “O Que Devemos Saber Sobre Medicamentos”, a cartilha traz orientações sobre a leitura das bulas, cuidados ao administrar os produtos em crianças e o uso combinado ao álcool. Além disso, aborda os riscos do uso incorreto de remédios.
A iniciativa faz parte do Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Anvisa. A divulgação poderá ser feita em órgãos de vigilância sanitária estaduais e municipais e por entidades de defesa do consumidor.

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Anvisa suspende e interdita produtos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, em todo território nacional, de dois medicamentos e outros produtos que se encontram com situação irregular perante a Agência. As interdições estão publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (5).


Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso
(RE 3.006/2010)
Todos os produtos sob vigilância sanitária
Limpex (MG)
Os produtos não possuem registro e a empresa não possui autorização de funcionamento.

Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso
(RE 3.007/2010)
Detergente Automotivo e todos os demais produtos sob vigilância sanitária
Ambar (BA)
Os produtos não possuem registro e a empresa não possui autorização de funcionamento.

Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso
(RE 3.019/2010)
Lote 09C421043 do produto Tribulus Terrestres
Nutrivida (PR)
Os produtos não possuem registro.

Suspensão da distribuição, comércio e uso
(RE 3.046/2010)
Todos os lotes do medicamento “Lectrum” (Acetato de leuprorrelina) 3,5 mg e 7,5 mg Pó liofilizado injetável
Sandoz do Brasil (PR)
Os lotes apresentaram resultado insatisfatório no teste de uniformidade de conteúdo.

Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso
(RE 3.047/2010)
Todos os produtos sob vigilância sanitária.
Produtos FAMA (MG)
Os produtos não possuem registro e a empresa não possui autorização de funcionamento.

Apreensão e inutilização em todo o território nacional
(RE 3.048/2010)
Lotes 0556107 e A419387 do medicamento “Cialis” 20 mg
Eli Lilly do Brasil
Os lotes foram objetos de falsificação e não foram fabricados pela empresa.

Fonte: Anvisa

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Agência fecha farmácia que vendia remédio tarja preta sem receita no Espírito Santo

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fechou uma farmácia de Vilha Velha, no Espírito Santo, nesta quinta-feira (1º), por causa da venda de remédios tarja preta como antidepressivos, calmantes e emagrecedores sem a exigência de receita médica. Agentes do órgão também encontraram medicamentos vencidos.
O estabelecimento foi interdidato e, se não se adequar às regras da agência, pode ter a autorização de funcionanento cancelada.

Fonte: R7

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Alanac defende: “Não é justo considerar similar como droga de segunda linha”

Similares e genéricos produzidos no país por indústrias de capital nacional e estrangeiro obedecem os rigores legais e técnicos de comprovação de eficácia, segurança e qualidade, dizem os laboratórios. "Não é justo considerar os similares como medicamentos de segunda linha e dizer que eles não têm qualidade", diz nota da Alanac, a associação dos laboratórios nacionais.A Alanac afirma que a maioria dos medicamentos similares já passou por esses testes de bioequivalência, idênticos aos que são submetidos os genéricos. "Questionar a qualidade do medicamento similar é um equívoco cometido com frequência por entidades das áreas médica, farmacêutica, do atacado e do varejo farmacêutico."A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informa não dispor da informação sobre o percentual de similares que já passaram pelos testes de bioequivalência, mas afirma que outros testes aleatórios já são feitos, o que garantiria a qualidade dos medicamentos genéricos e dos similares.
Os testes são feitos por quatro laboratórios oficiais que participam do Proveme (Programa Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos). A cada 12 meses, são analisadas 1.055 amostras de remédios. Na última avaliação, houve 20 interdições.O hospital Albert Einstein faz a sua própria certificação de medicamentos. Em vez de equivalência farmacêutica (teste "in vitro") e bioequivalência ("in vivo"), baseia-se nos resultados que a droga obtém em situações clínicas reais ("outcome").A ideia, como explica o diretor-superintendente, Luiz Vicente Rizzo, é testar, ao longo dos próximos anos, cerca de 52 mil itens. Nesse processo, alguns genéricos foram incluídos na farmácia do hospital e outros, excluídos. Os similares nem são testados porque, se fossem, a lista teria mais de 150 mil itens, diz Rizzo.

Fonte: Folha de São Paulo