quinta-feira, 24 de junho de 2010

Varejo farmacêutico investe em higiene, perfumaria e cosméticos

Os produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPC) já representam, em média, 30% do faturamento das farmácias, o que vem cada vez mais garantindo rentabilidade a estes estabelecimentos. "A tendência é de crescimento dos itens de HPC, com destaque para os dermocosméticos, que garantem maior valor agregado nas vendas", afirma Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias (FEBRAFAR).
Outra entidade que difunde o setor é a Associação Brasileira das Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), que contabilizou no varejo farmacêutico interno o giro médio de R$ 15 bilhões em 2009. Destes, R$ 10 bilhões vieram da venda de medicamentos, que teve aumento de 24,60% ante 2008, enquanto as vendas de não-medicamentos cresceram 24,11%.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o faturamento do segmento de cosméticos e higiene pessoal no Brasil, como um todo, atingiu R$ 21,6 bilhões em 2008, com taxa de crescimento de 13,5% nos últimos cinco anos.
Diante deste cenário promissor e da concorrência com grandes redes supermercadistas, como o Grupo Pão de Açúcar (GPA), Carrefour e Walmart, que disparam em abertura de drogarias próprias, as tradicionais redes do setor investem em agregar serviços de beleza, por meio de lojas denominadas megastores, que comercializam produtos com grifes nacionais e importadas e dispõem de dermoconsultores para auxiliar a clientela.
À medida que cresce o mercado de cosméticos no País, aumenta também a demanda nas redes de farmácias e drogarias. A ideia é realmente mostrar que uma farmácia ou drogaria é hoje um espaço que oferece aos clientes a oportunidade de adquirir diferentes produtos e usufruir variados serviços.
Tanto que na Febrafar, que atualmente é representa 32 redes de farmácias associativistas, a tendência de aumento da comercialização de produtos para higiene e beleza é confirmada por meio dos dermocosméticos, que trazem mais rentabilidade. "O mercado do segmento de produtos de beleza é o mais rentável e o que possui maior espaço para ser trabalhado", diz Tamascia.

Fonte: Jornal DCI

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