terça-feira, 30 de setembro de 2008

Agência suspende cosméticos sem registro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os produtos fabricados pela empresa Real Bel Ind. e Comércio de Cosméticos Ltda., de Várzea Grande (MT). A fábrica não possui autorização de funcionamento e os produtos não têm registro.
Cera líquida
Também está suspensa a fabricação, distribuição, comércio e uso da Cera Líquida Químio Tek, fabricada por Valdimir Gonçalves da Cunha, de Sete Lagoas (MG). Além do produto não ter registro na Anvisa, a empresa não possui autorização de funcionamento.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Medicamentos comprados na quantidade exata

O Infomoney traz a informação de que a venda fracionada de medicamentos, ainda não aprovada pelo Congresso Nacional, é essencial para a população brasileira, na opinião do ministro da Saúde José Gomes Temporão. Atualmente, a maior parte dos produtos farmacêuticos é vendida em quantidades pré-estabelecidas, podendo restar unidades do medicamento após o término do tratamento.
O ideal é comprar medicamentos na dose certa.Se os medicamentos forem comprados na dose exata, não ocorre a armazenagem destes pelo consumidor, assim, diminuem os riscos de intoxicação. Para combater o uso inadequado de medicamentos, Temporão lançou a campanha para conscientizar a população sobre o problema e o Formulário Terapêutico Nacional, que contém informações sobre contra-indicações, composição e efeitos colaterais dos medicamentos que compõem a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - o material será distribuído para profissionais de saúde, farmácias populares e outros pontos estratégicos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Polícia Rodoviária apreende medicamentos abortivos e estimulantes em MS

A Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul apreendeu comprimidos de medicamento abortivo, para impotência sexual e de emagrecimento. Os remédios estavam juntos com equipamentos eletrônicos, em uma encomenda dentro de um ônibus que ia para Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).
A apreensão aconteceu em Bataguassu, no km 18 da BR-267. Os policiais faziam a fiscalização dos passageiros e bagagens, quando encontraram em um pacote 20 aparelhos de CDs, três aparelhos de fax, 50 comprimidos de Cytotec (abortivo), 400 comprimidos de Pramil (para disfunção erétil) e cem comprimidos de Rimonabant (usado como emagrecedor), além de dez comprimidos de Viagra.
O ônibus fazia a linha Campo Grande (MS)/Belo horizonte/MG. A mercadoria acompanhava nota fiscal que indicavam mercadorias eletrônicas e com destino a uma empresa de informática. O pacote tinha como remetente um endereço de Sete Quedas (MS), cidade vizinha ao Paraguai.
Ninguém acompanhava a encomenda. Os medicamentos foram apreendidos porque não têm registro no Brasil, além do Viagra. Fonte: Folha Online

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Governo lança campanha para diminuir uso indevido de remédios

Para combater o uso inadequado de remédios, o Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira uma campanha para conscientizar a população sobre o problema. Em 2006, 30% dos 107 mil casos de intoxicação humana registrados no Brasil foram por medicamentos. Segundo o ministro José Gomes Temporão, a prática da automedicação é um hábito entre os brasileiros.
"Nós temos de levar informações para as pessoas, para as famílias. E, na outra ponta, a farmácia tem de garantir a prescrição adequada, evitando a automedicação e garantindo o uso seguro. Todo medicamento, potencialmente, pode trazer riscos à saúde", alertou.
A campanha A Informação É o Melhor Remédio contará com cartilhas informativas, cartazes, spots e vídeos que serão veiculados em rádio e TV.
Também foi lançado hoje o Formulário Terapêutico Nacional de 2008 (FTN). A publicação contém informações sobre contra-indicações, composição e efeitos colaterais dos remédios que compõem a Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais). A lista foi atualizada com a inclusão de 13 medicamentos. O material será distribuído para equipes do Saúde na Família, profissionais de saúde, farmácias populares e outros pontos estratégicos.
Temporão destacou que a aprovação do projeto de lei que permite a venda de medicamentos fracionados, atualmente tramitando na Câmara dos Deputados, também ajudaria a diminuir os casos de intoxicação. "O projeto tramita no Congresso Nacional com dificuldade, mas a colocação de remédios fracionados na farmácia é extremamente importante não só como economia de recursos, mas também como utilização segura dos medicamentos", avaliou.
O presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Raposo, afirmou que muitas vezes as campanhas publicitárias dos produtos medicamentosos induzem à automedicação e ao uso inadequado dos remédios. O órgão está estudando a criação de uma resolução para regular a publicidade desses produtos.
"A propaganda sempre mostra os benefícios do produto. O medicamento não pode ser visto como um produto comum, ele tem uma finalidade específica. Por isso é preciso rever as regras e restringir alguns abusos que são perniciosos para população no sentido de promover o uso irracional", disse Raposo.
Uma das propostas é que as campanhas destaquem também os efeitos colaterais dos remédios. O FTN e o material da campanha estarão disponíveis no site do Ministério da Saúde. Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Suspensas propagandas de produtos emagrecedores

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, em todo território nacional, as campanhas publicitárias que atribuem propriedades terapêuticas aos produtos Eficess (fabricado pelo Laboratório Tiaraju Alimentos e Cosméticos Ltda.), Fibralitus (fabricado pelo Laboratório Químico Farmacêutico Tiaraju Ltda.) e o Chá Misto Cítrico (Suplan Laboratório de Suplementos Alimentares Ltda.). A medida também vale para os kits denominados “Programa Emagrecer sob Medida” e “Kit 4 em 1 Nutriplus”. Todos os itens são distribuídos pela empresa TBA do Brasil Distribuidora Ltda., localizada em Porto Alegre. A decisão está na Resolução RE 3425/08, publicada na última sexta-feira (19).
A determinação estende-se para as demais marcas destes produtos: Tiaraju, Phynus, Fibracaps, K3, 3 Fibras, Naturanbagaba Plus, Quitomix, Lipo Line Plus, Fibratim, Bioremix, Celleron Plus e Celeron Mais, Algabel, Algagel, Algamax, Natugel, Tiaraju, Algafibras, Naturangaba, Vitaalga, Gelfibras e Fibras.
Também estão suspensas por meio da Resolução RE 3424/08 as propagandas da Tinta Metalatex Repelente, da empresa Sherwin-Williams do Brasil Indústria e Comércio Ltda., veiculadas em impressos, pela internet e outros meios de divulgação. O motivo é que qualquer produto repelente deve possuir registro na Anvisa.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Cosmético que faz crescer cílios é aguardado por viciadas em rímel

Cosmético que faz crescer cílios pode dar férias às máscaras alongadoras dos fios
O mercado de cosméticos prepara um lançamento que vai agradar as mulheres que usam rímel todos os dias. Um laboratório norte-americano está finalizando o estudo de um produto para alongar os cílios naturalmente. A novidade foi apresentada em um congresso de dermatologia organizado pela Academia Americana de Dermatologia (AAD), nos Estados Unidos. Segundo a dermatologista paulistana Mônica Aribi Fiszbaum, membro da AAD, o produto é inspirado no efeito colateral do bimatoprost, substância presente em colírios para tratar glaucoma e que tinha, entre outros efeitos colaterais, o crescimento dos cílios. "No remédio, foi constatado que a substância aumenta o comprimento e a espessura dos fios", descreve a médica. Isso acontece porque, diz Mônica, o bimatoprost interage com o bulbo folicular (a raiz do cílio), estimulando um leve crescimento, que não chega nem a meio milímetro mas que chega a ser notado pela pessoa.
Segundo Cristiane Rubiniak, gerente de produto facial do Allergan, laboratório que está analisando o produto nos Estados Unidos, falta ainda a aprovação do FDA, órgão norte-americano que regula produtos alimentícios e farmacêuticos no país. A previsão do laboratório é a de que o lançamento no Brasil aconteça em 2010. Mas, segundo a dermatologista Mônica, as brasileiras nem vão ter de esperar tanto assim. Quando for aprovado nos Estados Unidos,ele poderá ser importado como matéria-prima para farmácias de manipulação. Os produtos usados para manipulação nem sempre precisam esperar aprovação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]", diz. Assim, conta a médica, o dermatologista pode prescrever o novo produto no Brasil praticamente ao mesmo tempo em que um dermatologista nos EUA. Dessa forma, a previsão de uso por aqui é muito mais animadora: cai para meados de 2009.
Descobertas do acasoUsar uma substância que antes tinha fins medicinas em cosméticos não é novidade nem para a medicina nem para a indústria da beleza. A dermatologista Mônica conta que o Botox, por exemplo, era inicialmente usado no tratamento de problemas neurológicos. "Quando se percebeu que ele 'alisava' as rugas, ele passou a ser usado com fins estéticos", diz. Mas o uso do Botox demorou para ir para as clínicas dermatológicas porque o remédio precisava ter sua eficácia para atenuar as rugas estudada e também aprovada pelo FDA. "É o mesmo processo pelo qual está passando o bimatoprost. É preciso um tempo para o laboratório estudar, inclusive, os outros efeitos colaterais da substância", esclarece a médica.
Riscos O bimatoprost até pode fazer crescer os cílios, mas esse é apenas um dos outros efeitos colaterais do medicamento para tratar glaucoma. Segundo o oftalmologista Sérgio Meirelles, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SOB), quem usa o remédio pode ficar com os olhos vermelhos, ter piora no quadro de artrite e asma e sofrer alteração na respiração, entre outros sintomas. "Quem tem olho claro pode ficar com ele escuro após uso prolongado. Essa mudança é irreversível", alerta o médico. Os cílios também podem crescer desordenadamente. "Algumas pessoas gostam desse efeito [crescer os cílios], mas eles podem crescer demais e precisarem ser cortados porque ficam batendo nos óculos, por exemplo. É raro, mas pode acontecer". Fonte: Gazeta Online

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Consequências para a farmacêutica indiana

A agência regulatória americana para medicamentos e alimentos (FDA), suspendeu a importação de mais de 30 medicamentos genéricos, incluindo antibióticos populares e medicamentos para colesterol, fabricados pela farmacêutica indiana Ranbaxy. A medida não interrompe a venda, mas as importações de genéricos feitos de duas fábricas na Índia. No início do ano, as investigações da FDA encontraram violações nos produtos, que poderiam gerar contaminação, alergia e diversas reações.
As informações são do Valor Econômico.

Preço de medicamentos: Anvisa capacita gestores estaduais

A política nacional sobre regulação do preço de medicamentos será tema de encontros entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Secretarias de Saúde dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. A primeira reunião, com os três estados da região Sul, será na próxima terça-feira (23), em Brasília (DF).
Com essa iniciativa, a Anvisa pretendediscutir, com os gestores estaduais de saúde, instrumentos de auxilio nas decisões de aquisição de medicamentos, além de contribuir para a ampliação do acesso a saúde. “Nosso público-alvo são os gestores públicos de saúde que atuam nos departamentos de Compra de Medicamentos, de Assistência Farmacêutica e Assessoria Jurídica”, explica Pedro Bernardo, chefe do Núcleo de Assessoramento Econômico da Anvisa.
“Será uma grande oportunidade para a discussão técnica de temas como as compras públicas de medicamentos por licitações e por mandados judiciais”, complementa Bernardo. A Anvisa ainda realizará mais seis encontros sobre o tema e, no final do processo, terá capacitado profissionais de todas as Secretarias Estaduais de Saúde do país.Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Vendas de genéricos subiram 4% até junho

As vendas de genéricos no atacado cresceram 4,13% no primeiro semestre, com total de 79 milhões de unidades, diz Luiz Fernando Buainain, presidente da Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico. A venda em unidades cresce em torno de 5% ao ano desde 2005. A venda no atacado até junho, incluindo produtos de marca e genéricos, chegou a 576 milhões de unidades. O faturamento foi de cerca de R$ 8,33 bilhões no período. Fonte: Site Abafarma

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Anvisa suspende medicamentos com irregularidades

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta sexta-feira (12), a suspensão da distribuição, comércio e uso de lotes de medicamentos que apresentaram irregularidades em análises realizadas pelos laboratórios credenciados pela Agência.
Entre eles estão dois medicamentos fabricados pela empresa Hipolabor Farmacêutica, de Sabará (MG). O lote 0338/07 do medicamento Eritram 250mg/5ml (Estearato de Eritromicina), frasco de 60 ml (RE 3.258/08), está suspenso por apresentar resultado insatisfatório no ensaio de aspecto. A empresa fabricante deve fazer o recolhimento do lote.
Já os lotes 233507, 1549/07, 1924/07 e 1990/07 do medicamento Lapritec (Maleato de Enalapril) 20mg, comprimido, também fabricado pela empresa Hipolabor Farmacêutica (RE 3.264) estão interditados por 90 dias. Os lotes analisados apresentaram resultados insatisfatórios nos ensaios de rotulagem, variação de peso e teor de Maleato de Enalapril, entre outros.
A Agência também suspendeu a fabricação, distribuição, comércio e uso do lote 247001 do medicamento Verdazol (Albendazol 200mg), comprimidos, produzido pela empresa Pharlab Indústria Farmacêutica (RE 3.259/08), de Lagoa da Prata (MG). O lote foi reprovado no teste de dissolução do princípio ativo.
O lote nº 141087 do medicamento Ifosfamida 1G Genérico, fabricado pela empresa Glenmark Farmacêutica (RE 3.263/08), de São Bernardo do Campo (SP), também está suspenso. O produto apresentou desvio de qualidade (o medicamento não corresponde ao previsto na embalagem).
O produto Antiséptico Bucal com Flúor Sabor Citrus, marca Star White, 250ml, lote 17, fabricado por Higibetti Indústria e Comércio de Produtos Químicos (RE 3.265), de Cotia (SP), está interditado por 90 dias. O lote apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de análise de rotulagem e determinação de pH.
Registro
A Anvisa suspendeu ainda produtos de três empresas, por não possuírem registro. O Lava Roupas Amazon H2O, fabricado por Rosatex Produtos Químicos (RE 3.261/08), de Guarulhos (SP); os produtos Vicdet – 1, Vicdesin e todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados por Vicnor Indústria e Comércio (RE 3.262/08), do município de Juazeiro (BA).
Também estão suspensos os produtos Intensive, Super Intensive e Neutralizante, produzidos pela empresa Carre Cosméticos (RE 3.260/08), de Maringá (PR). Os produtos não possuem registro e a empresa não tem autorização de funcionamento.
ServiçoA suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade imediata, após divulgação da medida no Diário Oficial da União. O recolhimento (retirada do mercado) é responsabilidade do fabricante. O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos (o número do lote é impresso na embalagem) deve interromper o uso imediatamente.A interdição de produtos é uma medida válida por 90 dias após a divulgação no Diário Oficial, período em que é realizada a contraprova do laudo de análise fiscal emitido por órgão-parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Durante esse prazo, os lotes interditados não podem ser comercializados nem consumidos. O número do lote é impresso na embalagem.Já o registro é a garantia de que o produto foi avaliado, com bases científicas, e atende às normas da vigilância sanitária. A liberação da Anvisa ocorre somente quando todas as exigências são cumpridas. A consulta ao registro de produtos pode ser feita no site da Agência, de acordo com a área do produto consultado.Denúncias sobre medicamentos, cosméticos e produtos para saúde sem registro sanitário podem ser feitas à Anvisa pelo endereço eletrônico ouvidoria@anvisa.gov.br. Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Agência alerta as empresas sobre correspondências

O endereço de correspondência da Anvisa mudou. A Agência passou a receber toda a remessa dos Correios na nova sede, em Brasília , localizada no Setor de Indústria e Abastecimento (S I A), no trecho 5, área especial 57, CEP 71.205-050.Com a mudança para o S I A, o número da caixa postal da Anvisa passou a ser 11617. A alteração do endereço postal deve-se à transferência para a nova sede da Unidade de Atendimento ao Público (Uniap). A Uniap é a área responsável pelo recebimento, cadastramento e tramitação de toda a documentação enviada à Agência.O atendimento presencial prestado pela Uniap continua funcionando, temporariamente, no antigo endereço da Anvisa, na Asa Norte, quadra 515, edifício Ômega, no térreo.“O início do atendimento presencial no SIA depende da finalização da reforma que está adequando o espaço físico destinado ao atendimento ao público, a fim de que possamos receber o nosso usuário com mais conforto e qualidade”, afirma a chefe da Uniap, Danitza Buvinich.Quem tiver dúvidas sobre o acesso aos serviços da Unidade pode encaminhar os questionamentos para o endereço eletrônico protocolo@anvisa.gov.br. Há ainda a opção de ligar para o novo telefone geral da Unidade, (61) 3462 6700. .Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Brasil é o terceiro consumidor do mundo de anfetaminas

O Brasil é o terceiro maior consumidor de drogas sintéticas no mundo, principalmente anfetaminas, segundo relatório publicado ontem pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes. Estas substâncias funcionam como inibidores de apetite e podem causar sérios danos à saúde. De acordo com o órgão da ONU, a Argentina ocupa o primeiro lugar, seguida pelos Estados Unidos - informa O Globo.

Na América Latina, a prescrição de anfetaminas nos períodos de 2000 a 2002 e 2004 a 2006, o consumo de estimulantes passou de sete doses diárias por mil habitantes para 11 doses diárias, um aumento de 57%.
No Brasil, o índice é de 10 doses diárias. No mundo, a produção anual é de 500 toneladas e fomenta um negócio de US$ 65 milhões.
Apesar do abuso dessas substâncias no Brasil, o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ruy Lyra da Silva Filho, diz que a tendência é a queda do consumo, a partir de resolução da Anvisa de janeiro deste ano que proíbe o uso de mais de um estimulante ou fármaco na mesma fórmula e a prescrição de mais uma caixa por mês. Fonte: Guia da Farmácia

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Anvisa estuda mudanças na bula de antiinflamatórios

Como resultado de uma reunião entre a profissionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), médicos e representantes dos laboratórios, foi acordado algumas medidas para diminuir os efeitos colaterais das medicações.
Entre os pedidos um que está na fila para ser aprovado é a modificação de bulas de remédios sem esteróides (coxibes), que podem levar à complicações hepáticas e renais pelo uso do produto. Deve ser definido nos próximos dias a mensagem que deve constar na embalagem, com alerta de contra-indicação.
Outra medida é a possibilidade de interdição cautelar dos alguns antiinflamatórios em atla nas prateleiras das farmácias. entre eles o Arcoxia. O medicamento, fabricado pelo laboratório Merck Sharp, é líder no mercado e já provocou mais de 25 queixas graves em pacientes brasileiros, entre eles quatro por problemas cardíacos.
A fabricante ainda não se pronunciou sobre as mudanças e "confia na eficácia e segurança do produto", vendido em 67 países. Fonte: O Dia

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Produtos são retirados do mercado

Como medida de interesse sanitário, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a distribuição e o comércio do Gel Íntimo Cúmplice de Morango Natu Charm, Gel Íntimo Cúmplice Menta Natu Charm e Óleo de Massagem Copaíba Natu Charm, da empresa Natu Charm Indústria e Comércio de Cosméticos Ltda, localizada no município de Aparecida de Goiânia (GO). Nenhum dos produtos possui registro na Anvisa.
As proibições que alcançam a Natu Charm estão publicadas na edição de sexta-feira (5/9) no Diário Oficial da União (DOU). Na mesma edição do DOU e também por falta do registro obrigatório na Anvisa, o produto Lençol Odontológico, da Master Comércio Exterior Ltda, está com sua fabricação suspensa. A empresa fica em Tucuruvi (SP).
Geléia
A geléia de eucalipto, da Rondônia Indústria e Comércio de Produtos Químicos (Rondoquímica), está com sua fabricação, distribuição e comercialização proibidas por não possuir registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A fábrica fica em Porto Velho (RO) e foi punida pela Resolução RE 3177 da Anvisa, publicada nesta sexta-feira (5/9) no Diário Oficial da União (DOU).
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Produto para cabelo sem registro não deve ser utilizado

O produto cosmético On 1 Liss Intense, fabricado pela empresa Pereira e Novaes Ltda , cujo nome fantasia é Kit Della Fiore, com sede em Goiânia (GO), está com sua fabricação, comercialização e distribuição suspensas por não possuir registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Na edição desta sexta-feira (5/9) do Diário Oficial da União (DOU), a Anvisa por meio da Resolução RE 3172 determina as restrições ao On 1 Liss Intense em todo o país.
Fonte: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sanofi-Aventis abre primeiro centro europeu contra pirataria de remédios

O grupo farmacêutico Sanofi-Aventis inaugurou hoje o primeiro centro europeu dedicado à luta contra a pirataria de remédios, que se transformou em uma indústria.
A falsificação de remédios é "uma praga para a saúde pública que prolifera muito rapidamente", afirmou o presidente da companhia, Jean-François Dehecq, ao inaugurar o laboratório na cidade francesa de Tours.
O centro analisará as amostras suspeitas de todo o mundo enviadas ao grupo por médicos, farmácias, pacientes e alfândegas, e também estudará as embalagens e instruções dos produtos pirateados.
Isto permitirá rastrear as redes de falsificação, em sua maioria instaladas na China e na Índia, e estabelecer uma metodologia para detectar rapidamente os remédios pirateados.
Segundo dados da ONU, os remédios falsificados representam em torno de 10% do mercado farmacêutico mundial. Fonte: Agência EFE

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Medicamentos tarjados lideram as vendas nas farmácias de Belo Horizonte

Os medicamentos para emagrecer, calmantes e antidepressivos lideram o aumento de vendas nas farmácias de Belo Horizonte, ao mesmo tempo em que têm o maior reajuste de preços. De janeiro a julho, esses remédios tiveram reajuste de 5,17% em Belo Horizonte, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da Fundação Ipead. A alta é bem acima do índice geral da inflação no período (2,85%) e do aumento do custo de produtos farmacêuticos (1,41%). No consumo, os calmantes e antidepressivos também lideram o aumento de vendas. De abril do ano passado até o mesmo mês deste ano, as vendas desses remédios somaram US$ 997 milhões (R$ 1,62 bilhão). O consumo no período subiu 38%, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum), com base nos dados do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo. A maioria dos calmantes e antidepressivos é medicamento de tarja preta. "Alguns são de tarja vermelha, mas têm controle especial. A farmácia é obrigada a ficar com a receita médica", afirma Antônio Barbosa, coordenador do Idum. Ele alerta que o consumo desenfreado desses medicamentos pode trazer efeitos colaterais graves, com dependência química e física. De janeiro a junho, o mercado total de medicamentos vendeu 789,4 milhões unidades, contra 641,9 milhões em igual período de 2007. A alta é de 6,4% no semestre, segundo a Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma). "A alta de preços de certas classes pode acontecer em função do reajuste de algum laboratório ou outro. Os produtos não sofrem aumento por categoria", afirma Benício Machado de Faria, presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG).Fonte: Estado de Minas - Belo Horizonte

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Medicamento genérico tem preço até 82% menor do que o de marca

Desde o lançamento, em 2000, os medicamentos genéricos vêm ganhando espaço nas prateleiras das farmácias. Hoje, somam oito mil apresentações. Um pouco cautelosos no início, muitos brasileiros já preferem o produto. O principal motivo é o preço, que pode ser até 82% menor em relação ao remédio de marca. É o caso do cloridrato de ciprofloxacino 500 mg, com 14 comprimidos, usado no tratamento de pneumonia e infecções pulmonares. Ele sai por até R$ 177,25 na versão com rótulo e R$ 31,80 na genérica.
Os dados são de um levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), realizado com os 50 genéricos mais vendidos.
- A maioria dos genéricos custa, em média, 50% menos do que os de marca - afirma Odnir Finotti, vice-presidente da associação.
Por lei, esses medicamentos precisam ser, no mínimo, 35% mais baratos. Na pesquisa, foram considerando os valores máximos permitidos pelo Governo, sobre os quais as farmácias podem conceder descontos.
Segundo ele, a diferença fica maior por causa da grande concorrência do setor.
- Até mesmo entre os genéricos há diferenças de preços. O consumidor deve pesquisar - aconselha.
A Fundação Procon-SP dá a mesma recomendação. Em cartilha, ensina: "por serem produzidos por diversos laboratórios os genéricos são, em geral, mais baratos. Mas lembre-se: um mesmo genérico, pode apresentar preços diferentes". O Procon lembra ainda que a eficácia é a mesma da de um produto com marca.
Laboratórios habilitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) testam e aprovam os genéricos. Identificados pela letra "G", em azul, apenas os genéricos levam nas embalagens, abaixo do nome do princípio ativo, a inscrição "Medicamento Genérico Lei 9.787 de 1999". Economia chega a R$ 8,8 bilhões
Estudo da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), com dados da IMS Health, indicam que, entre 2001 e 2008, a venda de genéricos gerou economia de R$ 8,8 bilhões aos consumidores brasileiros. Esses medicamentos custam, em média, 45% a menos que os de referência.
No primeiro semestre desse ano, o mercado de genéricos cresceu 15% em volume, sendo comercializadas 128,3 milhões de unidades contra 111,5 milhões do mesmo período do ano passado.
As vendas do segmento responderam pela movimentação de US$ 994,1 milhões no primeiro semestre, contra US$ 681,4 milhões entre janeiro e junho do ano passado. Os números representam um salto de 45,8%. Fonte: Globo Online

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Sindicato quer punir farmácias que vendem remédio barato no MS

Consumidores de Campo Grande podem perder os descontos na compra de remédios, por conta de uma ação civil contra farmácias que vendem medicamentos mais baratos. As promoções, que variam de 20% a 70%, poderão ser limitados ao teto máximo de 10%, sobre o preço estabelecido pela tabela nacional de medicamentos para todas as farmácias de Campo Grande.
A solicitação é do Sinprofarms (Sindicato dos Proprietários de Farmácias de Mato Grosso do Sul), por meio de ação civil pública que está nas mãos do juiz Dorival Moreira dos Santos, da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Homogêneos.
O sindicato acusa as farmácias Delta, São Leopoldo e Pague Menos de concorrência desleal e predatória, por oferecer descontos que deixam o preço final inferior ao cobrado pelas distribuidoras. A ação poupou apenas a farmácia Prodmex, da Rede São Bento, que também trabalha com altos índices de descontos, não foi citada no processo.
De acordo com o advogado do Sinprofarms, José Lotfi Correa, “com os descontos dados, estas farmácias estariam trabalhando no vermelho para monopolizar o mercado e depois praticar preços abusivos para com os clientes”.
Absurdos - A acusação é rebatida de imediato pelo dono da Rede Delta Medicamentos, Silvio Serafim Junior. “É impossível trabalhar no vermelho e manter cinco lojas abertas. Isso não existe. Nós pagamos o mesmo que todas as farmácias pagam aos distribuidores. Estamos com as portas abertas para que os proprietários de farmácias conheçam nosso sistema de trabalho. Nós apenas decidimos ganhar menos e trabalhar mais”.
No processo aberto pelo sindicato, são citadas 38 farmácias, só em Campo Grande, que teriam fechado as portas por terem sido engolidas pelas três farmácias acusadas.
O proprietário da farmácia São Leopoldo, Átila Barbosa de Oliveira, contesta as informações. “Nessa lista aparecem farmácias que já fecharam há mais de dez anos, outras fecharam porque o dono morreu e aparecem ainda duas farmácias no mesmo endereço, como é o caso da Drogaria do Povo e Farmagem, ambas na Rua 14 de Julho com a Rua Antônio Maria Coelho”.
Uma intimação foi entregue hoje pelo oficial de Justiça aos donos das farmácias, apra que eles apresentem informações sobre a denúncia. Um dos argumentos contra os descontos, é que milhares de pessoas perdem o emprego por conta da concorrência desleal.
“Só a Delta empregou mais pessoas que todas essas farmácias que fecharam empregavam”, contra-argumenta Serafim Junior, contabilizando quase 300 funcionários. “Outros ainda foram absorvidos por outras farmácias e estão ganhando mais”, acrescenta.
De acordo com Lofti, este mesmo caso já ocorreu na região nordeste e segundo o advogado, a Justiça de lá teria estabelecido desconto limite de até 15% para todas as farmácias.
A Delta Medicamentos e a São Leopoldo afirmam que “não vão tirar dos clientes o direito de pagar menos” e vão contestar juridicamente. “Eu só vou parar de dar desconto se Deus mandar”, finaliza Serafim Junior.
Exemplo – Um dos medicamentos mais vendidos para tratamento de Osteoporose, o Evista 60mg tem preço de tabela a R$ 172, 48, na São Leopoldo é vendido com os descontos por R$ 144,88, porém se o limite de 10% for determinado pelo juiz deverá ser vendido por no máximo R$ 155,23. São R$ 17,25 que o consumidor terá que pagar a mais. Fonte: Campo Grande News/MS

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Novo golpe na praça

Golpe agora é pedir cartão sem pagar
Detentos do sistema penitenciário local usam nome até de coronel da PM para encomendar crédito de telefone a entregadores, que abastecem e ficam no prejuízo
Adilson Rosa
DivulgaçãoPolícia ainda não pode mensurar número de ocorrência. Porém, diz que vem aumentando muito e pede a vítimas para denunciarem o golpeCom a saturação do “falso seqüestro por telefone celular”, organizações criminosas que agem dentro dos presídios partiram para um novo golpe que começou a ser aplicado na semana passada na Grande Cuiabá. Os bandidos ligam para uma farmácia ou distribuidora de água e gás solicitando um produto qualquer e, principalmente, uma recarga de celular pré-pago. Os criminosos combinam pagar pelos produtos e a recarga na entrega. Ao chegar no local, marcado por telefone, descobrem ter caído num golpe. As vítimas recuperam os produtos, menos o valor da recarga do celular.Somente na semana passada, a polícia teve conhecimento de cinco casos, mas o número de pessoas prejudicadas pode ser maior porque a polícia ainda não tem informações de registro de queixas.Em três casos, os criminosos usaram o nome do coronel Leovaldo Salles como sendo a pessoa que fez a encomenda. Em Várzea Grande, três farmácias foram vítimas de golpe sendo lesadas em R$ 50 cada uma, em cartões de telefone pré-pagas de diversas operadoras.Os criminosos pediram para que fossem entregues vários medicamentos que seriam pagos junto com a recarga do celular, na entrada do 4º Batalhão. Um oficial que estava no Batalhão estranhou e ligou para coronel Sales e este disse não saber de nada.Na quarta-feira de manhã, os criminosos ligaram para uma distribuidora de água e gás pedindo quatro garrafões de água e um botijão de gás que chegaram a ser levados na porta da Delegacia Metropolitana da rua Miranda Reis. Ao chegar lá, o funcionário foi informado de que tinha caído no golpe.“O pior é a recarga de R$ 30 que fiz. Vou ter que pagar do meu bolso. O restante eu levo de volta, mas o prejuízo fica comigo”, reclamou o funcionário. Na empresa, ele foi o primeiro a cair no golpe e alertou os demais.Para a polícia, não resta dúvidas de que os autores dos golpes são presos que estão nas unidades da Grande Cuiabá. Policiais da Agência Central de Inteligência (ACI) da Polícia Militar já têm uma pista. “Como as vítimas repassaram os números dos celulares, vamos monitorar esses números”, revelou um policial. “De cartão em cartão, eles fazem mais de R$ 100 em créditos em poucos dias abastecendo boa parte dos celulares em poder dos criminosos”, completou.O policial acrescentou que é muito importante as pessoas registrarem queixa, mesmo sabendo que não terão o prejuízo ressarcido. Explicou que, somente com o número real – ou aproximado - de vítimas é possível saber a dimensão da ação criminosa.O ex-comandante geral da Polícia Militar, coronel Leovaldo Salles, disse estar espantado com o uso de seu nome para enganar pessoas e acredita que o golpe esteja sendo aplicado por presidiários. “Fico surpreso com isso, mas vou adiantando que não compro fiado e também não tenho tantos celulares assim”, alertou.Um dos complicadores para as investigações é que as vítimas ainda não registraram queixa na polícia para fornecer mais detalhes. Com isso, apenas alguns policiais da ACI têm acesso aos números de celulares usados pelos criminosos para que fosse feito o crédito. Fonte: Diário de Cuiabá

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