Duas empresas de cosméticos localizadas no interior paulista forma interditadas nesta quinta-feira (23) por adulteração de produtos utilizados para o cabelo. Em uma ação conjunta entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Polícia Federal e as vigilâncias sanitárias locais, os fiscais lacraram a Zap Cosméticos, em Echaporã, e a Gemin Cosméticos, em Marília. Na Gemin foram encontradas evidências de que a empresa estava fabricando alisantes clandestinos com limites de formal bem acima do que permite a legislação. Enquanto as normas sanitárias permite somente 0,5% de formol em produtos cosméticos, a fábrica adicionava 15% de formol nos produtos para cabelo. A empresa notificou na Anvisa a fabricação de xampu e condicionadores, mas estava vendendo estes produtos adulterados como alisantes. Na segunda empresa, a Zap, foram encontrados rótulos de produtos cancelados e notas fiscais de venda para empresas que não existem.
A ação surgiu a partir de denúncias de eventos adversos e de adulteração de produtos que chegaram a Anvisa. Há denúncias de consumidores que teriam comprado produtos para alisamento de cabelo e sofrido queimaduras de até 2º grau após o uso
Cerca de 40 toneladas de produtos prontos e matéria-prima foram apreendidos. Além do formol, os fabricantes também estavam acrescentando de forma irregular o glutaraldeído, que pode ser utilizado somente como conservante de produtos em dosagens de até 0,1%.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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