quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Anvisa alertará sobre riscos, mas não proibirá a substância sibutramina medicamento contra obesidade
A substância sibutramina, utilizada no tratamento da obesidade, continuará liberada no Brasil, informou ao G1 o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo. Segundo ele, o órgão fará um alerta sobre os riscos cardiovasculares trazidos pelo medicamento, mas não irá proibi-lo. Os medicamentos à base de sibutramina - vendidos sob os nomes Reductil, Reduxade, Zelium e Meridia - foram suspensos na Europa na última quinta-feira (21). Para a Agência Europeia de Medicamentos (Emea), a substância pode causar problemas como ataque cardíaco ou derrame.Segundo Raposo, a Anvisa optou por não proibir o medicamento porque os estudos que fundamentaram a decisão do Emea foram feitos em pacientes que já tinham riscos cardíacos. Em fevereiro, uma câmara técnica da Anvisa fará uma análise mais detalhada sobre a sibutramina e emitirá um parecer. Com base nesse estudo, a agência poderá mudar a bula do medicamento, impor maior controle sobre a emissão de receitas ou mesmo proibir a substância.
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