segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Laboratório reembolsa o consumidor Cada comprimido do remédio Arcoxia 120 mg vale R$ 9,04 em qualquer farmácia do País

A partir de hoje, o laboratório Merck Sharp & Dohme começa a reembolsar os pacientes que compraram o antiinflamatório Arcoxia 120 mg, cujo registro foi cancelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 3. Para receber o reembolso, os pacientes deverão apresentar a embalagem do produto (caixa ou cartela) com pelo menos um comprimido em qualquer farmácia, dentro do prazo máximo de 90 dias. O preço de cada comprimido foi fixado em R$ 9,04, tendo como referência o Preço Máximo ao Consumidor e proporcional ao número de comprimidos devolvidos.
Não é necessário solicitar o reembolso na mesma farmácia onde o medicamento foi comprado. Não serão reembolsados produtos a granel, fora do prazo de validade ou embalagens vazias.
RISCO DE DERRAME
A venda e o uso do Arcoxia de 120 mg foram proibidos em todo o País dia 3 porque, segundo a Anvisa, os riscos do medicamento superam os benefícios. De acordo com a Vigilância Sanitária, o Arcoxia pode aumentar a pressão arterial em algumas pessoas, especialmente em altas doses, e isso pode ampliar o risco de ataques cardíacos e de derrames.
As fórmulas do Arcoxia de 90 mg e 60 mg continuam sendo comercializados normalmente, mas suas bulas passarão por adequações para que sejam incluídas advertências de segurança sobre os níveis de pressão alta e problemas cardiovasculares do paciente. Por ocasião da proibição, a Merck Sharp & Dohme reiterou que estudos asseguram o perfil favorável desta apresentação do medicamento.
Aos pacientes que tomavam Arcoxia 120 mg, recomenda-se entrar em contato com o médico para discutir possíveis alternativas terapêuticas. O Arcoxia é usado no tratamento de reumatismo, gota, artrite, dor articular, cólica menstrual e em pós-operatórios.
ANTIINFLAMATÓRIOS REAVALIADOS
A suspensão do registro do Arcoxia 120 mg faz parte de um processo de reavaliação dos antiinflamatórios não-esteróides inibidores da ciclooxigenase (Cox-2). No dia 3, também foi suspenso o registro do Prexige de 400 mg (Lumiracoxibe), do laboratório Norvatis, que era indicado para o tratamento de osteoriartrite, dor aguda e cólica menstrual.
A Anvisa determinou a reclassificação de toda a classe de inibidores de Cox-2. O medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também terá restrições nas bulas. O Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, ficará restrito a ambientes hospitalares.
Em 2007, a agência regulatória de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, Food and Drug Administration, emitiu carta de desaprovação do Arcoxia.
Mais informações nos telefones 0800-722-9444 e 0800-012-2232 ou Internet (www.msdonline.com.br). Fonte: O Dia

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