A uma semana de um novo reajuste nos preços dos medicamentos — de até 4,61% —, os remédios genéricos, similares e as farmácias populares são boas alternativas para diminuir os gastos. A diferença de preços entre os chamados medicamentos de marca e os genéricos ultrapassa 100% em alguns casos, como mostra o infográfico abaixo. Já a economia ao comprar nas farmácias populares da União chega a 90%. Nas do governo do estado, qualquer remédio sai a R$ 1.
Os genéricos são idênticos aos remédios ‘de marca’ ou de referência e, no mínimo, 35% mais baratos. Antes de chegarem aos consumidores, passam por testes que garantem os mesmos efeitos. “Os genéricos são cópias fiéis dos medicamentos de referência e são, em média, 50% mais baratos”, garante Dirceu Barbano, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde. Segundo dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), já existem hoje 2.346 registros de genéricos e 75 laboratórios produtores.
Barbano destaca também os similares como forma de economizar em remédios: “Para serem autorizados pela Anvisa e estarem sendo comercializados, precisam ter qualidade. A maior parte dos similares não foi classificada como genérico porque os laboratórios querem manter a marca, mas são idênticos”. Até 2014, lembra ele, todos terão que passar pelos mesmos testes a que os genéricos são submetidos para serem vendidos.
As farmácias populares também são boas opções para quem quer fugir dos altos preços dos medicamentos. O governo do estado tem 19 unidades, com 48 medicamentos vendidos a R$ 1 para pessoas com 60 anos ou mais. O programa estadual já atendeu 250 mil pessoas, que, juntas, economizaram R$ 100 milhões. Endereços no site www.ivb.rj.gov.br/principal.asp.
A União tem outras 35 unidades próprias no Estado do Rio e disponibiliza 107 remédios subsidiados a qualquer pessoa que tiver receita médica. Outro programa que tem feito sucesso é a parceria com a rede privada, que, desde 2006, já beneficiou 1 milhão de pessoas em todo o Brasil com remédios subsidiados pelo governo. As que fazem parte da parceria são identificadas com a frase “Aqui tem Farmácia Popular”. É preciso apresentar a receita e o CPF.
O programa dá a Eduardo Rodrigues, 44 anos, a possibilidade de economizar dinheiro e sola de sapato: “Antes, pesquisava preço em três ou quatro estabelecimentos para ganhar um descontinho. Hoje, só compro na farmácia popular”. (O Dia)
segunda-feira, 24 de março de 2008
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