Alertar para os riscos do uso da internet como meio de propagação de medicamentos e outros produtos que podem causar sérios riscos à saúde. Este foi o objetivo da palestra realizada nesta sexta-feira (4) pela gerente de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda, de Publicidade, de Promoção e Informação de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Maria José Delgado a cerda de 50 delegados federais. A apresentação integra as atividades do Curso de Técnicas de Investigação de Crimes Cibernéticos, realizado pela Polícia Federal em Brasília (DF).
“Os delegados foram sensibilizados para a importância da análise do risco de cada situação, do ponto de vista sanitário e puderam conhecer os fluxos de atendimento das denúncias, desde sua chegada na Agência até sua tramitação”, explica Maria José Delgado.
Números Por meio da Gerência de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda e Publicidade de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (Gprop), a Anvisa elaborou, entre 2005 e 2006, cerca de 1,3 mil pareceres técnicos e mais de 30 notificações de adequação/suspensão de propagandas irregulares. Aproximadamente 200 pareceres tratavam de produtos sem registro identificado por meio do monitoramento de propagandas.Apenas em 2006 foram encaminhados à PF 22 casos de propaganda e comércio de medicamentos sem registro pela internet. Em 2007, a Agência também participou de várias ações em conjunto com a Polícia Federal. Entre elas a operação Placebo, na qual, após nove meses de investigação, a Agência identificou a oferta de produtos clandestinos pela internet em seis estados e dez municípios.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
segunda-feira, 7 de abril de 2008
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