Após uma longa espera, o laboratório farmacêutico Sanofi-Aventis anunciou o início da venda do medicamento antiobesidade Acomplia (rimonabanto) no Brasil. De acordo com a empresa, até o fim do mês farmácias de todo o país já poderão comercializar o medicamento.
Aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em abril de 2007 e liberado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) em julho do mesmo ano, o remédio aguardava o fim das negociações do laboratório pelo preço de comercialização do produto.
Segundo a assessoria de imprensa do laboratório, o preço máximo para o medicamento será de R$ 225 para a caixa com 28 comprimidos. O Acomplia só poderá ser comprado em farmácias mediante receita controlada.
No entanto, antes mesmo de ser comercializado oficialmente no Brasil, o remédio podia ser encontrado em sites de negócios, como o MercadoLivre.
"Antibarriga"
Conhecido como "pílula antibarriga", o Acomplia é considerado uma promessa para o tratamento de pacientes com obesidade ou sobrepeso. O remédio, no entanto, é indicado apenas para pessoas que possuem obesidade associada a fatores de risco como diabetes tipo 2 e dislipidemia (aumento anormal da taxa de lipídios no sangue).
Estudo mostraram que o uso do rimonabanto ajuda a diminuir a barriga e reduz os índices de triglicérides (gorduras no sangue). O medicamento também melhora o controle das taxas de açúcar no sangue, ajudando a regular o diabetes, e aumenta o HDL, conhecido como bom colesterol.
Aprovado em mais de 50 países e já é usado por mais de 500 mil pacientes em todo o mundo, o medicamento, no entanto, foi vetado em junho do ano passado por um comitê de 14 especialistas do FDA, a agência norte-americana que regula os produtos alimentícios e farmacêuticos.
A agência decidiu observar por mais tempo os efeitos colaterais do medicamento, especialmente os distúrbios psiquiátricos que foram associados a ele, como depressão, ansiedade e problemas de sono.
De acordo com a Anvisa, os resultados das pesquisas clínicas demonstraram que, obedecidas as indicações médicas, o remédio é seguro.
O laboratório alerta que o medicamento não é recomendado para pacientes com histórico de distúrbios depressivos e doenças psiquiátricas não controladas. (Folha Online)
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2008
(197)
-
▼
abril
(20)
- Anvisa apreende dois lotes falsificados de Cialis
- Anvisa suspende propaganda de produtos sem registro
- Medicamentos similares: uma boa opção para economizar
- Ação conjunta apreende medicamentos para impotênci...
- Agência suspende produtos sem registro
- Agência suspende produtos sem registro
- Medicamentos: 3 mil consumidores são treinados no ...
- Manipulados mais baratos que genéricos
- "Pílula antibarriga" começa a ser vendida oficialm...
- Alerta: falso e-mail da Anvisa deve ser eliminado
- Encontro Febrafar 2008 deve reunir mais de 200 exe...
- Fracionamento: projeto permitirá tratamento indivi...
- Promotora da Paraíba proíbe venda de medicamentos ...
- Febrafarma nega que remédios tenham encarecido alé...
- Anvisa suspende produtos irregulares
- Delegados federais discutem venda de medicamentos ...
- Sistema de vigilância pós-comercialização em consulta
- Moradores reclamam de fechamento de farmácias pela...
- Produção de repelentes dispara com epidemia de dengue
- Anvisa restringe compra de moderadores de apetite
-
▼
abril
(20)
Nenhum comentário:
Postar um comentário