quarta-feira, 2 de abril de 2008

Produção de repelentes dispara com epidemia de dengue

A epidemia de dengue no Rio de Janeiro vem impulsionando a produção de repelentes, que já estão em falta nas farmácias e supermercados do Estado. A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indica que a produção de inseticidas domésticos, no qual os repelentes estão enquadrados, cresceu 170,2% em fevereiro ante igual mês no ano anterior.
"É um crescimento muito forte, e que deve estar sendo associado ao aumento da procura por repelentes", afirmou o coordenador da pesquisa, Silvio Sales.
A produção de inseticidas domésticos está dentro do subsetor de tintas, vernizes, inseticidas, adubos, fertilizantes e inseticidas, que teve expansão de 12,5% frente a fevereiro de 2007, a terceira maior influência entre os que são pesquisados. A produção de veículos automotores vem à frente, com 24,5% de expansão e principal influência no resultado comparado a fevereiro de 2007.
Silvio Sales explicou que a queda da indústria farmacêutica de 33,2% em fevereiro, frente ao mês anterior, foi influenciada por uma paralisação técnica em uma das principais empresas do setor. Ele acrescentou que a queda não teve "grande efeito" no resultado geral da indústria.
O coordenador da pesquisa destacou ainda que o crescimento da indústria em fevereiro foi mais pulverizado entre os setores. Isso pode ser medido pelo índice de difusão, que aponta que 65% dos produtos analisados na indústria tiveram a produção elevada. É o maior índice desde agosto de 2004, quando 72% dos produtos pesquisados haviam apresentado expansão.
Recuo
Segundo divulgou o IBGE nesta terça-feira, a produção industrial recuou 0,5% de janeiro para fevereiro, após registrar variação positiva de 1,7% no mês anterior (1,7%).
Em relação a fevereiro de 2007, o setor apresentou acréscimo de 9,7%, vigésimo mês consecutivo de taxas positivas. No ano, em relação ao primeiro bimestre de 2007, a alta acumulada é de 9,2%. Nos último 12 meses, a expansão é de 6,9%, mantendo a trajetória de crescimento verificada desde abril do ano passado. (Fonte: Folha Online)

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